SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

19 de junho de 2009 — Sexta-feira
Sagrado Coração de Jesus
(Sol, Gl, Cr, Pf. Próprio, Cor Branca)


Celebremos com júbilo o Coração que tanto amou o mundo, Coração divino e humano, Coração de Jesus. Do coração humano podem sair coisas boas ou más, sentimentos perversos ou bons; só depende de como o cultivamos. Por isso, lembra-nos o apóstolo Paulo: “Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus”. Em nosso coração deve morar todo o ensinamento deixado a nós pelo Filho de Deus. Ele se dispôs a penetrar o coração humano para transformá-lo. Deixemo-nos transformar pelo seu amor.


Deus nos fala

O coração de Deus manifesta-se em seu amor: perdoando, convertendo e salvando. O Espírito de Deus dá-nos um novo dinamismo interior, seu amor germina em nós e nos sustenta. É a Palavra que provoca em nós a abertura de alma, se a acolhemos de todo o coração.


Primeira Leitura (Os 11,1.3-4.8c-9)

Leitura do profeta Oséias.
Assim diz o Senhor: 1“Quando Israel era criança, eu já o amava, e desde o Egito chamei meu filho. 3Ensinei Efraim a dar os primeiros passos, tomei-o em meus braços, mas eles não reconheceram que eu cuidava deles. 4Eu os atraía com laços de humanidade, com laços de amor; era para eles como quem leva uma criança ao colo, e rebaixava-me a dar-lhes de comer.
8cMeu coração comove-se no íntimo e arde de compaixão. 9Não darei largas à minha ira, não voltarei a destruir Efraim, eu sou Deus, e não homem; o santo no meio de vós, e não me servirei do terror”.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Is 12,2-6)

— Com alegria bebereis do manancial da salvação.
— Com alegria bebereis do manancial da salvação.
— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação.
— E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”


Segunda Leitura (Ef 3,8-12.14-19)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.
Irmãos, 8eu, que sou o último de todos os santos, recebi esta graça de anunciar aos pagãos a insondável riqueza de Cristo 9e de mostrar a todos como Deus realiza o mistério escondido nele, o criador do universo.
10Assim, doravante, as autoridades e poderes nos céus conhecem, graças à Igreja, a multiforme sabedoria de Deus, 11de acordo com o desígnio eterno que ele executou em Jesus Cristo, nosso Senhor. 12Em Cristo nós temos, pela fé nele, a liberdade de nos aproximarmos de Deus com toda a confiança. 14É por isso que dobro os joelhos diante do Pai, 15de quem toda e qualquer família recebe seu nome, no céu e sobre a terra. 16Que ele vos conceda, segundo a riqueza da sua glória, serdes robustecidos, por seu Espírito, quanto ao homem interior; 17que ele faça habitar, pela fé, Cristo em vossos corações, e que estejais enraizados e fundados no amor. 18Tereis assim a capacidade de compreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura, a profundidade, 19e de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo conhecimento, a fim de que sejais cumulados até receber toda a plenitude de Deus.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Aclamação (1Jo 4,10b)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Por amor, Deus enviou o seu Filho Unigênito, como propiciação pelos nossos pecados.


Evangelho (Jo 19,31-37)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum de seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: Olharão para aquele que transpassaram”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

SANTA MISSA EM COMEMORAÇÃO À FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


Junho é o mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. A festa, que acontece no dia 19 de junho, é também o Dia Mundial dedicado às orações pela santificação dos sacerdotes – momento ideal para que os presbíteros rezem pela aproximação de seus trabalhos àqueles realizados por Cristo. Para marcar a data, como de costume há alguns anos, nossa em Paróquia, terá o encerramento da Festa com missa solene às 19h. Participem !

ANO SACERDOTAL



Celebramos na Sexta-feira, dia 19 de junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Jornada Mundial de Orações pela santificação dos sacerdotes. Neste ano o Santo Padre Bento XVI, "visando a favorecer a tensão dos Sacerdotes para a perfeição espiritual da qual sobretudo depende a eficácia do seu ministério" anunciou um especial "Ano Sacerdotal", que terá início dia 19 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, para se concluir na mesma data do ano 2010.Comemora-se, de fato, o 150° aniversário da morte do Santo Cura de Ars, João Maria Vianney, verdadeiro exemplo de Pastor a serviço do rebanho de Cristo.

Assim estaremos realizando :

ABERTURA DO ANO SACERDOTAL.Santa Missa concelebrada às 17 horas.Santuário do Sagrado Coração de Jesus- sexta-feiraConvocamos a todos os sacerdotes diocesanos e religiosos em nossa Diocese, com os fiéis religiosos e leigos representantes das comunidades, para participar deste momento tão significativo em que nos uniremos como Igreja Particular a todas as Igrejas na comunhão com o Papa para pedir ao Senhor pela santidade dos sacerdotes. Neste sentido se orienta também o título, muito bem escolhido pelo Santo Padre para o mencionado Ano: "Fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote", indicando a primazia absoluta da graça, "Nós amamos porque Deus nos amou primeiro" (l João 4,19) e, ao mesmo tempo, a indispensável e sincera adesão da liberdade amante, sempre lembrando que o nome do amor, no tempo, é "fidelidade"!

Dom Mariano Manzana
Bispo Diocesano

AGRADECIMENTO

AGRADEÇO AOS(AS) QUERIDOS(AS) ACOMPANHATES DESTE BLOG:

- FRANCIELDA GUIMARÃES;

- CAPELA DE SÃO FRANCISCO DO ABOLIÇÃO III DE MOSSORÓ;

- JOSÉLIA CORINGA;

- WANDERLEY MENDES;


E É CLARO A TODOS QUE DIARIAMENTE VISITAM ESTA PÁGINA.


DEUS ABENÇOE A TODOS(AS)!
18 de junho de 2009 — Quinta-feira
11a Semana Comum
Divina Misericórdia – 1bis

(Cor Verde ou Branca)


A oração do Pai-Nosso, que Jesus ensinou aos discípulos e a nós, é ao mesmo templo simples, singela e profunda. Leva-nos à intimidade do Pai. Jesus, nessa oração, dá-nos o jeito do Reino: Santificar o Nome de Deus, reconhecer e viver a presença do Reino; e ainda nos mostra as necessidades principais de nossa vida: pão, perdão, proteção divina. Aprendamos, pois, a rezar do jeito de Jesus, bendizendo o Pai do céu, procurando cumprir sua vontade e suplicando sua misericórdia para o mundo.

Deus nos fala

O apóstolo dedica-se gratuitamente ao anúncio do evangelho, e de modo algum quer ser um peso para a Comunidade. A oração verdadeira leva-nos à Aliança com o Pai, que se revelou em Jesus, e ao cumprimento do que Ele nos ensinou.


Primeira Leitura (2Cor 11,1-11)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 1oxalá pudésseis suportar um pouco de insensatez da minha parte. Na verdade, vós me suportais. 2Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor que Deus vos tem. Fui eu que vos desposei a um único esposo, apresentando-vos a Cristo como virgem pura. 3Porém, receio que, como Eva foi enganada pela esperteza da serpente, também vossos pensamentos se corrompam, afastando-se da simplicidade e purezas devidas a Cristo: 4De fato, se aparece alguém pregando outro Jesus, que nós não pregamos, ou prometendo um outro Espírito, que não recebestes, ou anunciando um outro evangelho, que não acolhestes, vós o suportais de bom grado. 5No entanto, entendo que em nada sou inferior a esses “superapóstolos"! 6Mesmo que eu seja inábil na arte de falar, não o sou quanto à ciência: eu vo-lo tenho demonstrado em tudo e de todas as maneiras. 7Acaso cometi algum pecado, pelo fato de vos ter anunciado o evangelho de Deus gratuitamente, humilhando-me a mim mesmo para vos exaltar? 8Para vos servir, despojei outras Igrejas, delas recebendo o meu sustento. 9E quando, estando entre vós, tive alguma necessidade, não fui pesado a ninguém, pois os irmãos vindos da Macedônia supriram as minhas necessidades. Em todas as circunstâncias, cuidei – e cuidarei ainda – de não ser pesado a vós. 10Tão certo como a verdade de Cristo está em mim, essa minha glória não me será arrebatada nas regiões da Acaia. 11E por quê? Será porque eu não vos amo? Deus o sabe!

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 110)

— Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são justiça.
— Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são justiça.
— Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo o amor e admiração!
— Que beleza e esplendor são os seus feitos! Sua justiça permanece eternamente! O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas.
— Suas obras são verdade e são justiça, seus preceitos, todos eles, são estáveis, confirmados para sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão.


Aclamação

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Abba! Pai!


Evangelho (Mt 6,7-15)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7"Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O QUE UM PAPA PEDE NA ORAÇÃO?

A Oração do Papa

Entrevistador:O que é que o Papa pede na oração?

Resposta do Papa João Paulo II:
As alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje constituem o objeto de oração do Papa.
Evangelho quer dizer boa-notícia, boa-nova, e a Boa-nova é sempre um convite à alegria. O que é o Evangelho? Uma vigorosa afirmação do mundo e do homem, porque é a revelação da verdade sobre Deus. Deus é a primeira fonte de alegria e de esperança do homem.
Evangelho é, antes de mais nada, a alegria da criação. Deus que, ao criar, vê que aquilo que cria é bom (Gn 1,1-25), é fonte de alegria para todas as criaturas, e em sumo grau para o homem. Deus parece estar dizendo ao mundo criado por Ele: "É bom que tu existas!" E esta sua alegria se transmite especialmente mediante a Boa-nova, segundo a qual o bem no mundo é maior que todo mal que nele existe. O mal, com efeito, não é nem fundamental, nem definitivo.
A criação foi entregue e confiada como tarefa ao homem que constitua para ele não uma fonte de sofrimento, mas o fundamento de uma existência criativa no mundo. Um homem quando crê na essencial bondade das criaturas, pode descobrir todos os segredos da criação para continuamente aperfeiçoar a obra que lhe foi confiada por Deus.
Para quem acolhe a Revelação, e em particular o Evangelho, para este deve ficar bem claro que é melhor existir do que não existir. E por isso, no horizonte do Evangelho não há espaço para nenhum nirvana, para nenhuma apatia ou resignação. Há, porém, um grande desafio a aperfeiçoar: aquilo que foi criado (tanto a si mesmo como ao mundo).
Esta alegria essencial da criação é por sua vez completada pela alegria da salvação, pela alegria da redenção. O Evangelho é, antes de tudo, uma imensa alegria pela salvação do homem. O Criador do homem é também o seu Redentor. A salvação não só enfrenta o mal em todas as formas que assume no mundo, mas proclama a vitória sobre o mal: "Eu venci o mundo", diz Cristo (Jo 16,33).
Motivo da nossa alegria é, portanto, possuir a força para vencer o mal e acolher a filiação divina que constitui a essência da Boa-nova. Este poder Deus dá ao homem em Cristo (Jo 3,17). A obra da redenção é a elevação da obra da criação a um novo nível. O que foi criado é perpassado por uma santificação redentora, ou melhor ainda, por uma divinização: o mundo criado é como que atraído para a órbita da divindade e da vida íntima de Deus. Nesta dimensão é derrotada a força destruidora do pecado. "Morte, onde está a tua vitória?", pergunta o Apóstolo com os olhos fitos no Cristo Ressuscitado (1Cor 15,55).
O Papa, testemunha de Cristo e ministro da Boa-nova, é por isso mesmo homem de alegria e homem de esperança, homem desta fundamental afirmação do valor da existência, do valor da criação e da esperança na vida futura. Não se trata nem de alegria ingênua, nem de esperança vã. A alegria da vitória sobre o mal não ofusca a realística consciência da existência do mal no mundo e no homem. Ao contrário, chega a aguçá-la. O Evangelho ensina, segundo Paulo, que "se pode e se deve vencer o mal com o bem" (Rm 12,21).
Se a moral cristã busca com tanta decisão os valores mais altos, se comporta uma tão universal afirmação do bem, nem por isso deixa de ser também extraordinariamente exigente. O Bem, com efeito, não é fácil, é sempre aquele "caminho estreito" de que fala Cristo no Evangelho (Mt 7,14). Portanto, a alegria do bem e a esperança do seu triunfo, no homem e no mundo, não excluem o temor por este bem, pela decepção desta esperança.
Sim, o Papa, como qualquer cristão, deve ter uma consciência clara dos perigos a que está sujeita a vida do homem neste mundo e o seu futuro no tempo, como também o seu futuro final, eterno, escatológico. Mas a consciência desses perigos não gera pessimismo, e sim estimula apenas a lutar pela vitória do bem em todas as dimensões. E é justamente deste combate pela vitória do bem no homem e no mundo que nasce a necessidade de rezar.
A oração do Papa tem uma dimensão particular. A solicitude por todas as Igrejas impõe todo dia ao Pontífice que peregrine pelo mundo inteiro com a oração, com o pensamento e com o coração. Neste sentido, vê-se o Papa chamado a uma oração universal, na qual a solicitude por todas as Igrejas (2Cor 11,28) lhe permite expor diante de Deus todas as alegrias e as esperanças e, ao mesmo tempo, as tristezas e as preocupações que a Igreja compartilha com a humanidade contemporânea.
Poder-se-ia falar igualmente da oração do nosso tempo, da oração do século XX. O ano 2000 assinala uma espécie de desafio. Deve-se contemplar a imensidade do bem que surgiu do mistério da Encarnação do Verbo e, ao mesmo tempo, não esquecer o mistério do pecado, que se expande continuamente. Esta profunda verdade prova o quanto a oração é necessária para o mundo e para a Igreja. Ela constitui o modo mais simples para tornar presente no mundo Deus e seu amor salvador. Deus confiou aos homens sua própria salvação, confiou aos homens a Igreja e, na Igreja, toda a obra salvadora de Cristo. Deus confiou todos a cada um e cada um a todos. Esta retomada de consciência deve encontrar eco na oração da Igreja e do Papa.
A Igreja reza para que, em todo mundo, se cumpra a obra da salvação através de Cristo. Reza para poder, ela mesma, viver constantemente entregue à missão recebida de Deus. Rezam, portanto, a Igreja e o Papa pelas pessoas às quais esta missão deve ser confiada de modo particular, rezam pelas vocações: não apenas sacerdotais e religiosas, mas também pelas muitas vocações à santidade entre o povo de Deus.
A Igreja reza pelos sofredores. O sofrimento, com efeito, é sempre uma grande provação, não só das forças físicas, mas também das espirituais. A verdade paulina sobre a necessidade de "completar os sofrimentos de Cristo" (Cl 1,24) é parte do Evangelho. Mas o homem não pode cruzar o limiar dessa verdade se não for atraído pelo Espírito Santo. A oração pelos sofredores e com os sofredores é, portanto, uma especial parte deste grande grito que a Igreja e o Papa elevam ao Céu com o Cristo. É o grito pela vitória do bem ainda que através do mal, através do sofrimento, através da corrupção e da injustiça humana.
Enfim, a Igreja reza pelos defuntos, e esta oração diz muita coisa sobre a realidade da própria Igreja. Diz que a Igreja permanece em esperança da vida eterna. Ela é uma espécie de luta com a realidade da morte e da destruição, que pesam sobre a existência do homem na Terra. Ela é e sempre será uma particular revelação da Ressurreição.
A oração é procura de Deus, mas é também revelação de Deus. Através da oração Deus Se revela como Criador e Pai, como Redentor e Salvador, como Espírito que "esquadrinha tudo, até as profundezas de Deus" (1Cor 2,10) e, antes de nada, "os segredos dos corações humanos" (Sl 43(44),22). Através da oração Deus se revela, antes de tudo, como Misericórdia, ou seja, Amor que vem ao encontro do homem sofredor, Amor que ampara, soergue, convida à confiança. Um homem que reza professa esta verdade e, em certo sentido, torna presente Deus, que é Amor Misericodioso no seio do mundo.

João Paulo II Livro: Cruzando o Limiar da Esperança
Uma entrevista com o Papa João Paulo II

ORAÇÃO DE ADORAÇÃO

Oração de Adoração: Bem Mais que a Mim

Irmão, convido-o a um momento de diálogo com Deus. Essa suave melodia é, na verdade, uma profunda oração onde você começará declarando seu amor a Deus, e sutilmente vai se entregando cada vez mais a Ele, até alcançar a plenitude que realiza todo ser humano: a Felicidade de Contemplar Deus, Vivo e Vitorioso dentro de você.
Irmão, se você conhece a melodia, não se deixe levar pela simples canção, mas procure meditar esta oração identificando-a com a sua vida, e assim você descobrirá até onde sua vida espiritual pode chegar : Sentirá a alegria de cantar o que já é realidade em sua vida ou descobrirá passos que precisam ser dados para uma comunhão mais profunda com Deus.
Ao longo desta oração, você parte da simples declaração de amor a Deus, e segue fixando Nele o seu olhar e, depois, ouvindo o que Ele tem a lhe dizer. Uma certeza brota no seu interior e você alegremente decide-se a segui-Lo. Poderás então contemplar a vida interior que agora existe em você. Comtemple! Adore a Deus! Tu agora sabes que tua vida está em Deus e que Ele te indicará os caminhos onde serás Feliz. Feliz! Adorai o Senhor teu Deus, irmão! Adorai!

Te amar bem mais que a mim, Te amar.
Acima das belezas desta vida.
Acima do que eu possa ter
Bem simples poder Te encontrar.
Te amar e contemplar que sou só teu.
Te olhar bem mais que a mim, Te olhar.
Acima dos meus sonhos e desejos.
Te olhar e me encontrar em Ti
E assim saber ouvir Tua voz.
Te amar bem simples como esta canção.
Te ouvir bem mais que a Mim, e crer.
Que a Tua voz é ponto de partida.
Te ouvir e assim ser mais fiel
Na incerteza quando eu caminhar.
Te ouvir, em tua voz achar a paz.
Te seguir e ser bem mais quem sou.
Com precisão de quem a Ti pertence.
Seguir teu canto e coração
Com liberdade te dar minha mão.
Na tua segurança me alegrar.
Te contemplar presente em mim aqui.
Que meu olhar traduza a tua vida.
No meu silêncio te falar
E contemplar teu rosto assim.
Dentro de mim vibrando esta emoção.
Te pertencer e nunca duvidar
Que teu amor envolve minha vida.
Que a direção és Tu quem dás
Que o tempo me sustentará
Te pertencer e ser Feliz, Feliz.


Nelsinho Correa (Canção-Nova)

LITURGIA DA QUARTA-FEIRA

17 de junho de 2009 — Quarta-feira
11ª Semana Comum
Formulário do 11° Domingo Comum
(Cor Verde)

Jesus não aprova uma fé vivida só a partir da exterioridade. Aprova aquela que é vivida com intensidade, simplicidade e sinceridade. “Ficai atentos para não praticar vossa justiça na frente dos homens”, são palavras muitas claras que todos entendemos. Nós podemos sim manifestar nossa fé externamente, mas primeiro ela deve passar bem por dentro de nós mesmos, para que contagie quem está além de nós. Façamos, pois, esse esforço de viver com sinceridade nossa fé.


Deus nos fala

Estar submisso ao evangelho é ser solidário e generoso com os pobres e necessitados.Tudo o que fizermos deve ser feito pelo amor, pela fé, pela caridade, e não para sermos admirados pelos outros. Quem se promove à custa dos pobres terá de prestar contas a Deus.


Primeira Leitura (2Cor 9,6-11)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 6“quem semeia pouco colherá também pouco e quem semeia com largueza colherá também com largueza”. 7Dê cada um conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento; pois Deus “ama quem dá com alegria”.
8Deus é poderoso para vos cumular de toda sorte de graças, para que, em tudo, tenhais sempre o necessário e ainda tenhais de sobra para toda obra boa, 9como está escrito: “Distribuiu generosamente, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre”.
10Aquele que dá a semente ao semeador e lhe dará o pão como alimento, ele mesmo multiplicará as vossas sementes e aumentará os frutos da vossa justiça. 11Assim, ficareis enriquecidos em tudo e podereis praticar toda espécie de liberalidade, que, através de nós, resultará em ação de graças a Deus.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 111)

— Feliz aquele que respeita o Senhor!
— Feliz aquele que respeita o Senhor!
— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos.
— Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.


Aclamação (Jo 14,23)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Quem me ama, realmente, guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos.


Evangelho (Mt 6,1-6.16-18)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus.
2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa.
3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará recompensa.
5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa.
6Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.
16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade, vos digo: Eles já receberam a sua recompensa.
17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O VALOR DA PESSOA!

A pessoa deve ser valorizada pelo que ela É e não pelo que ela FAZ.

" Pondo-se eles a caminho, Jesus entrou num povoado. Uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria que, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra. Marta, porém, andava atarefada com o muito serviço. Parou e disse: Senhor, não te importa que minha irmã me deixe sozinha no serviço? Dize-lhe que me venha ajudar. O Senhor lhe respondeu: Marta, Marta, andas muito agitada e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada. "
(Lc 10, 38-42)

A mentalidade moderna está acostumada a valorizar a pessoa por aquilo que ela FAZ. Parece ser consenso que o TER não serve como referência (exceto para os materialistas assumidos) e que o SER é valorizado num nível abaixo do FAZER.
Assim, é muito comum as pessoas serem valorizadas pelo que FAZ e não pelo que ela É. Veja só: Discrimina-se alguém pelo fato de não gostar de estudar, ou por ter dificuldade de exercer sua profissão, ou por não ser uma pessoa dinâmica de um modo geral. São logo rotulados de preguiçosos e incompetentes. Quantas vezes inconscientemente buscamos amizades de pessoas mais capazes, e somos indiferentes e até mesmo nos afastamos de quem aparentemente não tem muito a nos acrescentar?
Elogios rasgados são feitos aos estudiosos, aos bons líderes, aos que se exaustam em trabalhos. Sim, é importante que sejam valorizados, mas é mais importante ainda que os outros não sejam discriminados, mas também valorizados naquilo que são.
Jesus poderia ter elogiado o esforço de Marta para lhe oferecer o melhor, e repreender Maria por não ajudar sua irmã nos afazeres. Essa é a mentalidade comum. Era também a de Marta que repreende sua irmã. Mas não é a de Jesus. Ao contrário, além de não recriminar Maria, Jesus ainda exaltou seu comportamento, colocando-o como melhor do que o de Marta.
"Marta, te preocupas com muitas coisas. Uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte."
Jesus não discrimina ninguém. Simplesmente, valoriza mais o amor, o diálogo, a amizade, enfim, o ser humano em si do que os esforços e tarefas empreendidas. Mas porquê? Porque "uma só coisa é necessária": O homem foi criado para o amor, e só a vivência do amor dá sentido a vida do homem. Os trabalhos e afazeres em geral, quando não estão numa perspectiva subordinada ao que nos é mais importante, ao invés de amor e vida, geram cansaço, orgulho, dispersão, desatenção ao próximo e ao próprio sentido de sua vida.
Graças a Jesus, aprendemos que devemos valorizar mais a pessoa por aquilo que ela É do que por aquilo que ela FAZ. São Paulo exemplifica de uma forma sublime esta verdade:

"Se falar as línguas de homens e anjos, mas não tiver a caridade, sou como bronze que soa ou tímpano que retine.E se tiver o dom da profecia e conhecer todos os mistérios e toda a ciência e alcançar tanta fé que chegue a transportar montanhas, mas não tiver a caridade, nada sou.E se repartir toda a minha fortuna e entregar meu corpo ao fogo mas não tiver a caridade nada disso me aproveita."
(1Cor 13,1-3)

Claudio Augusto

15 de junho de 2009 — Segunda-feira

15 de junho de 2009 — Segunda-feira

11a Semana Comum

(Cor Verde)

Ser cristão é assumir o programa de vida que nos dá o evangelho de Cristo. Por isso, as atitudes dos cristãos são diferentes, porque vêm carregadas da seiva do evangelho, que alimenta suas vidas. Por isso que Jesus, entre outras coisas, pede-nos que andemos dois quilômetros com alguém que pediu para andarmos um quilômetro com ele. O modo de o cristão viver deve ser proposta de vida marcada pela misericórdia e pela caridade.


Deus nos fala

A verdade do evangelho ressoa em nosso mundo. E a graça divina atua em quem a ele se abre sinceramente. Cristo ensina-nos a vencer o mal com o bem, e a não ter a mesma atitude dos que não pensam nos irmãos.


Primeira Leitura (2Cor 6,1-10)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 1como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, 2pois ele diz: “No momento favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação.
3Não damos a ninguém nenhum motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado. 4Mas em tudo nos recomendamos como ministros de Deus, com muita paciência, em tribulações, em necessidades, em angústias, 5em açoites, em prisões, em tumultos, em fadigas, em insônias, em jejuns, 6em castidade, em compreensão, em longanimidade, em bondade, no Espírito Santo, em amor sincero, 7em palavras verdadeiras, no poder de Deus, em armas de justiça, ofensivas e defensivas, 8em honra e desonra, em má ou boa fama; considerados sedutores, sendo, porém, verazes; 9como desconhecidos, sendo, porém, bem conhecidos; como moribundos, embora vivamos; como castigados, mas não mortos; 10como aflitos, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo muitos; como quem nada possui, mas tendo tudo.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 97)

— O Senhor fez conhecer a salvação.
— O Senhor fez conhecer a salvação.
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!


Aclamação (Sl 118)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Vossa palavra é uma luz para os meus passos e uma lâmpada luzente em meu caminho.


Evangelho (Mt 5,38-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 38“Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! 40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! 41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! 42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

PUBLICAÇÕES