SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

RETIRO DE MOTIVAÇÃO PASTORAL



Na Festa da Divina Misericórdia, A Paróquia de Santa Luzia de Carnaubais realiza um Grande Retiro Espiritual e Pastoral para todos os agentes de pastoral, grupos e movimentos existentes na Paróquia.

Local: Igreja Matriz de Santa Luzia em Carnaubais;

Horário: Início ás 8h da manhã com a acolhida, terminando com a santa Missa às 16h.

Quem Pode e deve participar? Todo Cristão Católico, engajado ou não em qualquer pastoral, grupo, serviço ou movimento existente em nossa paróquia que quer alimentar a sua Fé e ao mesmo tempo assumir ou renovar o compromisso Batismal de Discípulos e Missionários de Jesus Cristo como membro desta Igreja Povo de Deus.


CONVITE PARA O RETIRO:




A paróquia de Santa Luzia de Carnaubais e Porto do Mangue, realiza neste domingo dia 11 de abril um Retiro paroquial com todas as pastorais, serviços e movimentos atuantes na paróquia. É Claro que é aberto a todos os cristão católicos desta paroquia.

SEMANA SANTA

Uma semana realmente Santa, assim foi a Semana Santa na Paróquia de Santa Luzia de Carnaubais. A programação de costume foi realizada com sucesso, o que houve de novo foi uma grande virgília permanente, trocando em miúdos, após a celebração da Santa Ceia o Santíssimo foi exposto e só foi recolhido no domingo as 6h da manhã. Os fiéis Católicos não deixaram Jesus Sacramento sozinho em nenhum momento. O ponto mais alto da adoração durante estes três dias "Grandes" foi a virgília do Sábado para o domingo com coordenação de Dona Elizabete e o casal Darlan e Eliane filhos de Carnaubais mais que pertencem a Comunidade "Boa Nova" de Natal.

Papa recebe solidariedade do Conselho Episcopal da América Latina

“É falsa e caluniosa qualquer insinuação que se venha a fazer de que o atual Pontífice tenha, naquele período, ocultado casos de abusos sexuais ou tenha sido condescendente com seus autores”.
A afirmação é do presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno, em nota divulgada nesta quinta-feira, 1º, em solidariedade ao papa Bento XVI.

Nas últimas semanas, o papa vem sendo acusado de ter acobertado um padre denunciado por pedofilia na diocese em que foi arcebispo na Alemanha nos anos 1980 e de ter sido omisso no caso de um padre, nos Estados Unidos, que teria abusado de 200 crianças surdas. Na época, o então cardeal Ratzinger era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Segundo o presidente do Celama a atitude do então Cardeal Ratzinger em relação a casos de abusos sexuais praticados por alguns membros do clero “sempre foi muito firme, como o comprovam depoimentos de pessoas que com ele trabalharam, tendo demonstrado, nestes casos, sempre grande coragem ao enfrentá-los”.

A CNBB também manifestou sua solidariedade ao papa. Em cadeia nacional das TVs católicas na noite de ontem, o presidente da Conferência dos Bispos do Brasil, dom Geraldo Lyrio Rocha, rechaçou as acusações feitas ao papa. “O Papa, ao reconhecer publicamente os erros de membros da Igreja e ao pedir perdão por esta prática, não merecia esse tratamento, que fere, também, grande parte do povo brasileiro, que sofre com esses momentos difíceis”, disse.

Veja a íntegra da nota do Celam



NOTA DE SOLIDARIEDADE DA PRESIDENCIA DO CELAM AO SANTO PADRE BENTO XVI


Desde algum tempo têm aparecido com certa freqüência nos meios de comunicação social notícias sobre abusos sexuais contra crianças e adolescentes praticados por alguns membros do clero.

Recentemente, o Santo Padre publicou carta dirigida à Igreja na Irlanda manifestando profunda dor e mesmo vergonha pelos abusos sexuais de crianças cometidos por religiosos daquele país.

Ao ensejo da publicação de notícias sobre o assunto, alguns meios de comunicação têm procurado atingir indiretamente o Santo Padre.

Ao contrário do que alguns setores da imprensa têm publicado, a atitude do então Cardeal Ratzinger em relação a casos de abusos sexuais praticados por alguns membros do clero sempre foi muito firme, como o comprovam depoimentos de pessoas que com ele trabalharam, tendo demonstrado, nestes casos, sempre grande coragem ao enfrentá-los. Portanto, é falsa e caluniosa qualquer insinuação que se venha a fazer de que o atual Pontífice tenha, naquele período, ocultado casos de abusos sexuais ou tenha sido condescendente com seus autores.

Diante da repercussão de tais noticias infundadas, o Conselho Episcopal Latino-Americano – CELAM - manifesta solidariedade ao Santo Padre Bento XVI, unindo-se a ele em oração. O CELAM, nesta oportunidade, felicita sua Santidade pela Carta dirigida à Igreja irmã na Irlanda, na qual transmite - sobre as questões de que trata - clara, justa e exigente orientação, acompanhada de um apelo a uma confiança humilde na condução misericordiosa com a qual o Senhor dirige a Sua Igreja. O Conselho Episcopal Latino-Americano ressalta, por oportuno, que levará em conta as orientações de Sua Santidade, tornando-as tema de constante preocupação.

No contexto da Semana Santa que estamos vivendo, o CELAM se dirige ao Deus da História suplicando que Ele nos permita recordar e partilhar mais de perto o que o Senhor sofreu pelo pecado também do mundo contemporâneo, abrindo, para todos, por meio de Sua entrega única ao plano do Pai, a novidade da vida verdadeira e definitiva. As agressões injustas que Sua Santidade tem sofrido nos levam à contemplação do Cristo, que morreu de forma tão incompreensível na Sexta-Feira Santa, e à união com a Virgem Maria, no silêncio de sua dor no Sábado Santo, na certeza da participação na Vida do Ressuscitado para sermos, cada vez mais, Seus fiéis discípulos missionários.


Asseguramos a Sua Santidade nossa comunhão e afeto.


Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Presidente do CELAM

Holofotes da imprensa foram lançados sobre os males e fraquezas da Igreja, diz cardeal Odilo Scherer

Holofotes da imprensa foram lançados sobre os males e fraquezas da Igreja, diz cardeal Odilo Scherer

Nesta semana, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, em entrevista ao Jornal O São Paulo, [veículo da arquidiocese de São Paulo] voltou a falar sobre a intensificação de denúncias sobre possíveis abusos sexuais cometidos por membros da Igreja, como também sobre as insinuações de que a Santa Sé teria se omitido, em alguns casos, e protegido acusados.
Sobre o assunto, dom Odilo pediu senso crítico aos católicos e afirmou que a Igreja não nega, mas lamenta os casos de pedofilia envolvendo seus membros. “A Igreja não nega, mas lamenta imensamente os males causados a outros e a ela própria por membros dela. A Igreja não ensina a cometer crimes, não os aprova e não os acoberta e deixa claro que cada um deve responder pelos seus atos perante Deus e a lei dos homens também”.
Em citação a uma passagem do Evangelho, o cardeal convida os católicos a “separarem o joio do trigo”. Ele diz também que a aplicação de crimes a toda a Igreja não é justa, uma vez que os delitos foram praticados por alguns e não por todos. Com relação às acusações da imprensa, de que o papa foi omisso, o cardeal diz que as “notícias são forçadas e instrumentalizadas”.
Dom Odilo ressalta, porém, que é preciso reconhecer os defeitos da Igreja e corrigi-los, como bem manda o Evangelho. “Quando se apontam ‘defeitos’ na Igreja, ou nos seus membros, é porque se esperam dela e de cada um de seus membros comportamentos e atitudes que deixem claros e perceptíveis os altos valores e ideais que ela prega e nos quais ela crê. E isso também nos foi recomendado pelo próprio Jesus: ‘brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles, vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus (Mt, 5, 16)’. “Isso é missão e tarefa de todos nós”, completou o cardeal”.
Segundo dom Odilo, quando um membro vai bem o corpo também vai, mas quando pelo menos um membro vai mal, todo o corpo sente. O cardeal afirma que o que é divulgado hoje sobre os casos de pedofilia na Igreja tem tudo a ver com esse trocadilho. Para ele, os holofotes da imprensa foram lançados sobre todos os males e fraquezas da Igreja, como se toda a Igreja estivesse mergulhada em crise. “Pena que se prefere lançar todos os faróis sobre os males e fraquezas existentes na Igreja. Toda pessoa bem intencionada sabe que não é assim. É preciso distinguir, e não lançar indevidamente os comportamentos reprováveis de alguns membros da Igreja a toda a Igreja. Tenho a impressão, infelizmente, que também existe uma ação orquestrada para, de modo forçado, responsabilizar pessoalmente o papa por todos os males. É injusto, lamentável e causa muita dor”. Sobre a reportagem da Revista Isto É da semana passada, que afirmou que a Santa Sé está treinando exorcistas por atribuir os escândalos sexuais à possessão demoníaca, dom Odilo respondeu.
“A reportagem citada é sensacionalista. Embora a Igreja nunca tenha deixado de ensinar que o demônio existe e é um ser pessoal, e não um ‘energia negativa’, e tenha sempre mantido o rito de exorcismos não tenho nenhum conhecimento de alguma recomendação especial do papa para que, agora, se intensifiquem exorcismos na Igreja, nem que os exorcismos resolveriam o problema dos escândalos sexuais de alguns membros do clero. Isso é ridículo. O que resolve mesmo é a conversão da vida e levar novamente a sério os mandamentos da Lei de Deus, os preceitos morais decorrentes do Evangelho de Cristo e da lei natural. E isso é muito mais urgente que treinar exorcistas. Por falar nisso, já reparou que, antes do Natal e Páscoa, costumam aparecer reportagens ‘de fundo’ sobre religião e cristianismo? Geralmente são de cunho bastante sensacionalista e servem apenas para desviar as atenções do conteúdo central da nossa fé e da pregação da Igreja. Não devemos deixar-nos levar por essa ‘marquetização’ da religião e da nossa fé. Nossa tarefa é promover com coragem e intensidade o anúncio da verdade e a formação das consciências à luz da verdade da Palavra de Deus e na retidão da lei moral”.

Cardeal Martini desmente jornais

Cardeal Martini desmente jornais

Sobre as notícias publicadas por alguns órgãos de imprensa austríacos e alemães, o cardeal Carlo Maria Martini declara-se muito surpreso ao ser atribuída a ele uma expressão que não corresponde ao seu pensamento, desmentindo assim jamais ter dito que a obrigação do celibato para os sacerdotes tem que ser repensada.
O arcebispo emérito de Milão – em uma nota – destaca que é “uma comparação forçada conjugar a obrigação do celibato para os sacerdotes com os escândalos de violência e abusos sexuais”. O cardeal se refere a um texto publicado pelo jornal alemão “Presse am Sonntag”, e retomado ontem por alguns jornais, segundo o qual o purpurado teria afirmado que “o celibato obrigatório como forma de vida dos sacerdotes deveria ser repensado”.

O cardeal Martini precisa na sua nota que “o semanário alemão não conversou diretamente com ele mas simplesmente utilizou uma sua carta aos jovens austríacos”. Na carta, o purpurado escrevia: “Seria necessário repensar sobre a forma de vida do padre”. A intenção, acrescenta o Cardeal, era “sublinhar a importância de promover formas de maior comunhão de vida e de fraternidade entre os sacerdotes para que sejam evitadas o mais possível, situações de solidão também interior”. Portanto a intenção, conclui, “não era ligar a obrigação do celibato para os sacerdotes com os escândalos de violência e abusos sexuais”.


Fonte: Rádio Vaticano

SOLIDARIEDADE AO NOSSO PAPA BENTO XVI

Nota de solidariedade ao Papa Bento XVI


O povo católico de todo o mundo acompanha, com profunda dor no coração, as denúncias de inúmeros casos de abuso sexual de crianças e adolescentes praticado por pessoas ligadas à Igreja, particularmente padres e religiosos. A imprensa tem noticiado com insistência incomum, casos acontecidos nos Estados Unidos, na Alemanha, na Irlanda, e também no Brasil.
Sem temer a verdade, o Papa Bento XVI não só reconheceu publicamente esses graves erros de membros da Igreja, como também pediu perdão por eles. Disso nos dá testemunho a carta pastoral que o Santo Padre enviou aos católicos da Irlanda e que pode se estender aos católicos de todo o mundo.
Mais do que isso, Bento XVI não receou manifestar seu constrangimento e vergonha diante desses atos que macularam a própria Igreja. Firme, o Papa condenou a atitude dos que conduziram tais casos de maneira inadequada e, com determinação, afirmou que os envolvidos devem ser julgados pelos tribunais de justiça. Não faltou ao Papa, também, mostrar a todos o horizonte da misericórdia de Deus, a única capaz de ajudar a pessoa humana a superar seus traumas e fracassos.
Às vítimas o Papa expressou ter consciência do mal irreparável a que foram submetidas. Disse Bento XVI: “Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto. Sei que nada pode cancelar o mal que suportastes. Foi traída a vossa confiança e violada a vossa dignidade. É compreensível que vos seja difícil perdoar ou reconciliar-vos com a Igreja. Em seu nome expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos sentimos”.
Essa coragem do Sucessor de Pedro nos coloca a todos em estado de alerta. Meditamos sobre esses atos objetivamente graves, e estamos certos de que – como fez o Papa – devem ser enfrentados com absoluta firmeza e coragem.
É de se lamentar, no entanto, que a divulgação de notícias relativas a esses crimes injustificáveis se transforme numa campanha difamatória contra a Igreja Católica e contra o Papa. Deixam-nos particularmente perplexos os ataques freqüentes e sistemáticos, ao Papa Bento XVI, como se o então Cardeal Ratzinger tivesse sido descuidado diante dessa prática abominável ou com ela conivente. No entanto, uma análise objetiva dos fatos e depoimentos dos próprios envolvidos nos escândalos revela a fragilidade dessas acusações. O Papa, ao reconhecer publicamente os erros de membros da Igreja e ao pedir perdão por esta prática, não merecia esse tratamento, que fere, também, grande parte do povo brasileiro, que sofre com esses momentos difíceis, e reza pelas vítimas e seus familiares, pelos culpados, mas também pelas dezenas de milhares de sacerdotes que, no mundo todo, procuram honrar sua vocação.
De fato, “a imensa maioria de nossos sacerdotes não está envolvida nesta problemática gravemente condenável. Provavelmente, não chegam a 1% os envolvidos. Ao contrário, os demais 99% de nossos sacerdotes, de modo geral, são homens de Deus, dignos, honestos e incansáveis na doação de todas as suas energias ao seu ministério, à evangelização, em favor do povo, especialmente a serviço dos pobres e dos marginalizados, dos excluídos e dos injustiçados, dos desesperados e sofridos de todo tipo” (cf. Cardeal Cláudio Hummes, 12ºENP).
No momento em que a Igreja Católica e a própria pessoa do Santo Padre sofrem duros e injustos ataques, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil manifesta sua mais profunda união com o Papa Bento XVI e sua plena adesão e total fidelidade ao Sucessor de Pedro.
A Páscoa de Cristo, que celebramos nesta semana, nos leva a afirmar com o apóstolo Paulo: “Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados” (2Cor 4,8-9). Nossa fé nos garante a certeza da vitória da luz sobre as trevas; do bem sobre o mal; da vida sobre a morte.

Brasília, 31 de março de 2010

Dom Geraldo Lyrio Rocha - Presidente da CNBB e arcebispo de Mariana
Dom Luiz Soares Vieira - Vice-presidente da CNBB e arcebispo de Manaus
Dom Dimas Lara Barbosa - Secretário Geral da CNBB e bispo auxiliar do Rio de Janeiro

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