SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

CIDADÃO CARNAUBENSE

ORGULHOSO POR TAMANHO MERECIMENTO POSTO A SEGUIR AS FOTOS DA SOLENIDADE EM QUE RECEBI O TÍTULO DE CIDADÃO CARNAUBAENSE CONCEDIDO PELO VEREADOR FRANCISCO WANDERLEY MENDES.


















NOTÍCIA DO BLOG DA DIOCESE

I Encontro Diocesano de Liturgia



No período de 18 a 20 de setembro será realizado o I Encontro Diocesano de Liturgia com o tema “O Canto Litúrgico” e o lema “Cantai ao Senhor um canto novo, no Teatro Padre Alfredo Simonetti, bairro de São Manoel. O encontro contará com a assessoria de Irmã Miria Therezinha Kolling, referência na Igreja Católica no que se refere à liturgia. O encontro será encerrado com um Lucernário, na Matriz do Alto de São Manoel.Segundo o coordenador diocesano de liturgia, padre José Janedson, esse encontro vem para melhorar nossas celebrações. “70% da missa é composta pelos cantos, que são parte integrante da liturgia. Daí a necessidade de se investir na formação sobre o sentido do canto na nossa vida humana e religiosa”, afirma padre Janedson. Ele explica que a experiente irmã Miria deve confirmar durante os dias do encontro que, na liturgia, não se canta por cantar. Não se canta para encher espaço ou preencher vazios na celebração.

LITURGIA DIÁRIA




17 de setembro de 2009 — Quinta-feira
24ª Semana Comum
Divina Misericórdia – 1bis
(Cor Verde ou Branca)



Jesus não rejeita o convite dos fariseus para tomar refeição com eles, e aproveita este momento para anunciar o Evangelho. Aquele que o recebe em sua casa parece querer pôr à prova Jesus. Mas, Jesus, que conhece seu pensamento, corrige seu modo de pensar. Olhemos para nós, e sejamos honestos com nossos pensamentos, pois certamente com facilidade julgamos, em vez de usarmos de misericórdia e nos dispormos a amar um pouco mais. A verdade de Cristo é a verdade para o homem e a mulher.


Deus nos fala

Timóteo recebeu de Deus o precioso dom da ordenação, que permanece para sempre e como tal deve ser vivido. Jesus faz-nos perceber o perigo que corremos ao julgar coisas e pessoas sem antes compreendê-las, como o fariseu que não entendeu que Jesus é a misericórdia do Pai.


Primeira leitura (1Tm 4,12-16)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo.
Caríssimo, 12ninguém te despreze por seres jovem. Pelo contrário, serve de exemplo para os fiéis, na palavra, na conduta, na caridade, na fé, na pureza.
13Até que eu chegue, dedica-te à leitura, à exortação, ao ensino.
14Não descuides o dom da graça que tu tens e que te foi dada por indicação da profecia, acompanhada da imposição das mãos do presbitério.
15Com perseverança, põe estas coisas em prática, para que todos vejam o teu progresso. 16Cuida de ti mesmo e daquilo que ensinas. Mostra-te perseverante. Assim te salvarás a ti mesmo e também àqueles que te escutam.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 110)

—Grandiosas são as obras do Senhor!
— Grandiosas são as obras do Senhor!
— Suas obras são verdade e são justiça, seus preceitos, todos eles, são estáveis, confirmados para sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão.
— Enviou libertação para o seu povo, confirmou sua Aliança para sempre. Seu nome é santo e é digno de respeito.
— Temer a Deus é o princípio do saber, e é sábio todo aquele que o pratica. Permaneça eternamente o seu louvor.


Aclamação (Mt 11,28)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor.


Evangelho (Lc 7,36-50)

— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 36um fariseu convidou Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa.
37Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume, 38e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume.
39Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia que 40tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora”.
Jesus disse então ao fariseu: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, mestre”! 41“Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta. 42Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?” 43Simão respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus lhe disse: “Tu julgaste corretamente”.
44Então Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. 45Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. 46Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. 47Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. 48E Jesus disse à mulher: “Teus pecados estão perdoados”. 49Então, os convidados começaram a pensar: “Quem é este que até perdoa pecados?” 50Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te salvou. Vai em paz”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

CIDADÃO CARNAUBAENSE




A CINCO ANOS EXERCENDO O MINISTÉRIO AQUI EM CARNAUBAIS, POR INICIATIVA DO VEREADOR WANDERLEY MENDES RECEBEREI HOJE O TÍTULO DE CIDADÃO CARNAUBAENSE LOGO MAIS AS 19h EM SESSÃO SOLENE DA CAMARA MUNICIPAL DE CARNAUBAIS.
DESDE JÁ AGRADEÇO A INICIATIVA DO AMIGO VEREADOR EM RECONHECER O SERVIÇO PRESTADO A ESTE MUNICÍPIO AO LONGO DESSES ANOS.

NOSSA SENHORA! ROGAI POR NÓS!




LEMBREM-SE!

QUE NEGA A MÃE, NEGA O FILHO!

Nossa Senhora das Dores


Neste dia somos convidados a rever a dolorosa trajetória de Jesus a caminho da crucificacão, também chamada Via-Crucis. Descrita nos Evangelhos, a Via-Crucis narra também a participação comovente de Maria, no percurso de sofrimento de seu filho a caminho da morte até a glória da sua ressurreição.
Na sexta-feira da paixão acontece um encontro muito triste, entre Maria e seu filho Jesus, que é açoitado, torturado e exposto à humilhação pública. Com a coroa de espinhos em sua cabeça, Jesus arrastava a sua pesada cruz até o calvário, para lá ser crucificado. E Maria ,que ao assistir a essa cena se compunge, de dor e sofrimento, perdendo as forças e caindo ao chão. Reanimando-se Maria acompanha o filho e permanece ao pé da cruz até a morte de Jesus.

LITURGIA DIÁRIA



15 de setembro de 2009 — Terça-feira

Nossa Senhora das Dores

(Mem., Cor Branca)



Naquele dia da apresentação de Jesus no templo, Maria e José ouviram a dura profecia de Simeão: Este Menino será sinal de contradição e uma espada de dor vai lhe traspassar a alma. Maria participa na obra redentora de seu Filho, e isto é atestado no alto da cruz pelo apóstolo João que a recebeu em sua casa (Jo 19,25-27). E a Mãe de Jesus estava ali, em pé, jamais se prostrou diante da dor. Certamente, ela também nos inspira a nos mantermos firmes e fiéis, sejam quais forem as circunstâncias de nossa vida.


Deus nos fala


Jesus entregou-se fielmente ao Pai e, em sua obediência, tornou-se causa de salvação eterna. Maria é a Mãe bendita entre todas as mães; do Filho único, aflita, à imensa dor assistia. Conscientes de nossa missão, assumimos o que ela nos traz, mesmo que seja a dor, e nos mantemos fiéis até o fim.



Primeira Leitura (Hb 5,7-9)


Leitura da Carta aos Hebreus.

7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!



Responsório (Sl 30)

— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente. Porque sois justo, defendei-me e libertai-me; apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!
— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
— Retirai-me desta rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!
— Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.


Sequência

(Facultativa – Forma breve)

— Ó Santa Mãe, por favor, faze que as chagas do amor em mim se venham gravar.

— O que Jesus padeceu venha a sofrer também eu, causa de tanto penar.

— Ó dá-me, enquanto viver, com Jesus Cristo sofrer, contigo sempre chorar!

— Quero ficar junto à cruz, vela contigo a Jesus, e o teu pranto enxugar.

— Virgem Mãe tão Santa e pura, vendo eu a tua amargura, possa contido chorar.

— Que do Cristo eu traga a morte, sua paixão me conforte, sua cruz possa abraçar!

— Em sangue as chagas me lavem e no meu peito se gravem, para não mais se apagar.

— No julgamento consegue que às chamas não seja entregue quem soube em ti se abrigar.

— Que a Santa cruz me proteja, que eu vença a dura peleja, possa do mal triunfar!

— Vindo, ó Jesus, minha hora, por essas dores de agora, no céu mereça um lugar.



Aclamação

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Feliz a Virgem Maria, que, sem passar pela morte, do martírio ganha a palma, ao pé da cruz do Senhor!


Evangelho (Jo 19,25-27)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Ou (escolhe-se um dos evangelhos)


Evangelho (Lc 2,33-35)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 33o pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de re-erguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Liturgia é a ação do Povo de Deus, reunido em Jesus Cristo, na comunhão do Espírito Santo.

Liturgia é a ação do Povo de Deus, reunido em Jesus Cristo, na comunhão do Espírito Santo. É sempre uma celebração de Mistério Pascal, isto é, passagem da morte para vida, através de sinais, gestos e palavras. A liturgia é ação de Cristo na Igreja. O ponto culminante de uma comunidade eclesial é a celebração comunitária, onde todos expressam sua fé comum; ouvem o mesmo Senhor, Salvador e Libertador; agradecem os favores de Deus; cantam as mesmas canções. Aí todos louvam a Deus e os laços do amor fortalecidos. Cresce a fraternidade e o Povo de Deus se reanima, sobretudo nos Sacramentos, para continuar a luta pela construção do Reino.Nenhuma atividade pastoral pode realizar-se sem referencia à liturgia. Qualquer celebração tem sentido evangelizador e catequético. Toda ação pastoral terá como ponto de referencia a liturgia, na qual se celebra a memória e se proclama a atualidade do projeto de Jesus Cristo. (Conf. Doc. 38 —CNBB)
A celebração litúrgica, como a obra de Cristo Sacerdote, e da Igreja que é seu Corpo, é uma ação sagrada por excelência. Sua eficácia não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. (Conf. SC 7)Quando falamos de liturgia, temos presente:
• A Missa ou Celebração Eucarística;
• Celebração dos Sacramentos (batismo, crisma, eucaristia, penitencia, unção dos enfermos, ordenação, matrimonio);
• A Celebração dos Sacramentais (bênçãos, encomendação dos mortos...);
• A Celebração da Palavra ou Culto;
• A Liturgia das Horas;
• O Ano Litúrgico.A necessária organização litúrgica.
Todos sabemos que nenhuma atividade na comunidade funciona sem um mínimo de organização. A liturgia não foge desta nescessidade. Para que a dimensão celebrativa funcione bem. Para que haja participação de todos, se faz necessário que alguém, uma equipe pense, planeje, prepare com carinho e dedicação.As celebrações das comunidades, das paróquias e das Dioceses precisam de um grupo de pessoas, de uma equipe ou de várias equipes que prestem esse serviço comunitário. O primeiro critério que esta equipe ou pessoas devem ter presente, é o "Querer Celebrar Bem". Celebrar de tal modo que favoreça a participação de todos os presentes.
O Grupo litúrgico de nossa Paróquia tem como objetivos norteadores os de:
Reunir e refletir melhor o verdadeiro sentido da liturgia em nossa paróquia;
Estudar e aprofundar os temas litúrgicos;
Aprimorar sempre nossas liturgias.
E como objetivos específicos temos:
Formar e animar equipes de Liturgia em cada pastoral;
Escolher cantos adequados ao tempo litúrgico;
Valorizar e resgatar nas celebrações os gestos de acolhida e de boas-vindas;
Promover curso de canto pastoral, Caminhar junto com a equipe de liturgia arquidiocesana;
Estudar documentos importantes da Igreja, tais como: constituição “Sacrosanctum Concilium”; Animação da Liturgia (CNBB) e outros;
Organizar um calendário paroquial de encontros de música sacra para todos os que estão envolvidos na liturgia da paróquia;
Despertar para a consciência da necessidade de uma liturgia inculturada;
Valorizar as festas de cunho religioso, devocional e popular.

O que é Liturgia?

O que é Liturgia?

Liturgia é, antes de tudo, AÇÃO. Ação supõe movimento. A liturgia se expressa mediante palavras e gestos. Por isso, dizemos que a liturgia é feita de sinais sensíveis, ou seja, sinais que chegam aos nossos sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição).
Antigamente, fora do campo religioso, liturgia queria dizer ação do povo. A Igreja passou a aplicar este termo para indicar ação do povo reunido para expressar sua fé em Deus.

O que é Celebrar?

Celebrar tem vários significados: festejar em massa, solenizar, honrar, exaltar, cercar de cuidado e de estima.
O ser humano é naturalmente celebrativo. As pessoas facilmente se reúnem para celebrar aniversários, vitórias esportivas, formaturas, batizados, casamentos, funerais, etc.

O ato de celebrar implica alguns elementos importantes:

Celebrar é um ato público (reunião de pessoas). Não tem sentido uma pessoa celebrar o próprio aniversário sozinha, fechada num quarto!
Celebrar supõe que haja momentos especiais. Momentos privilegiados. Não se celebra a toda hora.
Celebrar requer motivação. Os motivos podem ser os mais variados, como nascimento e um bebê na família, dia da pátria, dia das mães, etc.
Celebrar depende de ritos. O que são ritos? São gestos que se repetem. Por exemplo, nos aniversários, quais são os atos que se repetem? O convite, a chegada dos amigos, o bolo geralmente enfeitado, as velinhas, o canto de parabéns, os comes-e-bebes...São atos próprios da festa de aniversário. Por isso não se confunde com uma festa de casamento, que por sua vez é composta de outros atos...
Celebrar requer tempo. É necessário que haja hora marcada, a fim de que os participantes se orientem. A celebração também tem uma duração (uma hora, o dia todo, uma semana...dependendo do que se trata).
Todos esses dados, a saber: ato público, momentos especiais, motivação, ritos, espaço e tempo se aplicam a todo tipo de celebração.

Celebrações Litúrgicas

O que são celebrações litúrgicas? São encontros de Deus com seu povo reunido. Esses encontros se realizam mediante algumas condições que chamamos elementos constitutivos da celebração litúrgica.

Os principais elementos que constituem uma celebração litúrgica são os seguintes:
Assembléia: são pessoas batizadas que se reúnem para celebrar.
Ministros: há os ministros ordenados - bispos, padres, diáconos - e os ministros instituídos - leitores e acólitos. Há numerosos outros ministros não ordenados nem instituídos: ministro da Palavra, ministro do batismo...e ministros para os vários serviços da celebração litúrgica.
Proclamação da Palavra de Deus. Leitura de um trecho da Bíblia, escolhido para a celebração.
Palavra da Igreja: explicação da palavra proclamada, homilia, orações.
Ações simbólicas: ritos e símbolos mediante os quais os fiéis entram em comunhão com Deus.
Canto: indispensável na celebração, o canto expressa a harmonia dos cristãos, unidos pela mesma fé.
Espaço: local da celebração, mas dignifica também ocasião para se reforçar os laços de fraternidade; momento da organização e luta por melhores condições de vida, e ambiente da festa humana.
Tempo: é a sucessão das horas do dia e da noite, mas é também o instante de graça de Deus; são momentos em que Deus, desde toda a eternidade, vai realizando seu plano de salvação na história humana.

Exaltação da Santa Cruz


14 de setembro
- Exaltação da Santa Cruz


A celebração de hoje comemora a Santa Cruz, que foi festeja pela primeira vez em 335, na própria Jerusalém. Esta festa relembra a construção de duas basílicas muito importantes: Martyrium ou Ad Crucem (erguida no Monte do Gólgota) e Anástasis, que significa Basílica da Ressurreição, onde ocorreu a morte e a ressurreição de Cristo. Essas basílicas foram construídas por Constantino, para a exaltação da Cruz de Cristo. Roubada pelos persas foi recuperada pelo Imperador Heráclio que a levou às costas, desde Tiberíades até Jerusalém 0 patriarca Zacarias recebeu-a de volta no dia 3 de maio de 630. Depois disso a festa da Santa Cruz passou a ser celebrada também no Ocidente, relembrando o triunfo de Jesus que venceu a morte e ressuscitou com o poder de Deus.

LITURGIA DIÁRIA


14 de setembro de 2009 — Segunda-feira
Exaltação da Santa Cruz
(Gl., Pf. próprio, Cor Vermelha)


A cruz é para o cristão o símbolo da vida e da aliança eterna de amor. Tendo o Cristo nela adormecido, dela jorrou o admirável sacramento de toda a Igreja. Por nosso batismo, assemelhamo-nos ao Cristo, em sua morte e ressurreição. São muitos os que estão crucificados: os perseguidos, os pobres, os excluídos, os doentes... à espera de vida e de ressurreição. A exemplo de Jesus, são os cristãos aqueles que hoje deverão devolver-lhes a vida e a dignidade. Nós vos louvamos, Senhor, porque por vossa cruz nos remistes!


Deus nos fala

A serpente, levantada no deserto, antecipava o sinal de Cristo levantado na cruz para nos remir. O Pai “não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”. Nele realizam-se a paz e a concórdia. Tenhamos, pois, os mesmos sentimentos de Cristo Jesus.


Primeira Leitura (Nm 21,4b-9)

Leitura do Livro dos Números.
Naqueles dias, 4bos filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem o povo começou a impacientar-se, 5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”.
6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse: “Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes”.
Moisés intercedeu pelo povo, 8e o Senhor respondeu: “Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá”. 9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

Ou (escolhe-se uma das leituras)


Primeira Leitura (Fl 2,6-11)

Leitura da Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses.
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” — para a glória de Deus Pai.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


Responsório (Sl 77)

— Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
— Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
— Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei.
— Quando os feria, eles então o procuravam, convertiam-se correndo para ele; recordavam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo.
— Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, in­fiéis, eles rompiam a Aliança.
— Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor.


Aclamação

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo!


Evangelho (Jo 3,13-17)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.
16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

ANO DO PADRE




Para comemorar o sesquicentenário da páscoa do Santo Cura D’Ars, modelo do padre diocesano, o Papa Bento XVI proclamou Ano Sacerdotal o período que começou com a solenidade do Sagrado Coração de Jesus deste ano (19 de junho) e vai até a mesma solenidade de 2001 (11 de junho). O sacerdócio será, portanto, um dos temas mais recorrentes deste ano. Comecemos pela visão comum do que é o padre.O sacerdócio não é carreira, não é profissão: é missão, é serviço à comunidade e ao mundo que Jesus veio salvar. Por isso os sacerdotes novos ou velhos encontram-se no mesmo altar, celebrando juntos a mesma Missa, cumprindo a mesma missão, prestando o mesmo serviço de mediadores, que tornam o Cristo presente através dos sinais sagrados.Isso não impede que haja diferenças entre as pessoas, os ambientes e os tempos. Há. O padre de ontem é diferente do padre de hoje. A começar pelo exterior. Os padres cinqüentenários ou próximos dessa faixa têm um jeito característico de padre. Qualquer pessoa adivinharia estar diante de um padre, ainda que eles estivessem sem batina. Os “padres modernos”, não têm o jeito de padre, mas o jeito de gente comum: são parecidos com os outros homens. Muitos católicos lamentam não poderem mais reconhecer o padre.Essa postura diferente provém de enfoques diferentes. Antes do Concílio Vaticano II, o padre era visto mais sob o prisma do sagrado: o sacerdote, o homem do altar. Por isso devia manter-se afastado do mundo, da convivência social e até das pessoas. Depois do Vaticano II, o padre não deixa de ser o homem do altar. Mas, antes de subir ao altar, deve anunciar as Boas-Notícias que reúnem e unem os homens, formar a comunidade e conduzi-la ao altar para juntos, sob a presidência do padre, celebrarem a Eucaristia do Senhor.Nesta visão, o padre não se afasta do mundo nem das pessoas e deve cultivar as virtudes que mais o aproximam dos outros como a cordialidade, a justiça, a compreensão e o diálogo.Participante mais de perto de uma dura realidade que envolve e sufoca os pequenos, ele percebe que o sofrimento de muitos não depende da bondade ou da maldade de uns poucos, mas é fruto de um sistema de iniqüidade que, no dizer do saudoso Papa João Paulo II, “produz ricos cada vez mais ricos às custas de pobres cada vez mais pobres”.No passado, a formação no Seminário era quase só intelectual e espiritual. A intelectual sempre foi de excelente qualidade. Ainda hoje as Universidades se beneficiam da boa formação humanística transmitida aos que freqüentaram nossos Seminários. A formação espiritual ressaltou a importância da arcese, da disciplina, acentuou a prática das virtudes teologais e morais, modelou o homem justo, o santo. A pastoral se resumia às aulas de catecismo dadas pelos seminaristas e às atividades religiosas desenvolvidas durante as férias. Formação humano-afetiva e vida comunitária não mereceram atenção especial.Hoje, a Pastoral é que está – ou deve estar – sendo considerada o eixo da formação presbitéral. Em torno desse eixo, articulam-se as outras dimensões da formação, a saber, a intelectual, a espiritual, a humano-afetiva e a comunitária. A Pastoral comanda o processo e dá sentido e unidade às demais dimensões formativas.O pastor deve manter unida a comunidade. Ele zela por sua segurança e pela integridade do depósito da fé. O teólogo tem que estabelecer o confronto entre a ação e a palavra de Deus não só a Palavra escrita, mas a palavra viva que está acontecendo diariamente na vida das pessoas e das comunidades.Aí poderá haver certa tensão, certo descompasso entre o pastor que deve dar segurança na caminhada e o teólogo que perscruta os apelos profundos que nem sempre se mostram visíveis e sensíveis no dia a dia dos acontecimentos. Na união e no respeito recíproco aos distintos carismas, pastores e teólogos fazem avançar a comunidade e a tornam mais capaz de dar as razões de sua fé diante dos irmãos e das irmãs e diante do mundo.Numa Igreja em formação e em busca, Igreja peregrina, o padre é antes de tudo o homem do culto, mas o homem do Evangelho: o religioso não é o que cuida primordialmente de sua perfeição, mas o animador da fé através de um testemunho vivo. Padres e religiosos têm que estar voltados para a comunidade. Tem que se sentir possuídos de uma vocação verdadeiramente missionária. Ministérios e carismas são dados pelo Espírito e ordenados para o crescimento da comunidade eclesial mais do que para proveito das pessoas ou dos gruposNo parecer de muitos, mesmo fiéis católicos, a Igreja não deveria imiscuir-se em questões sociais. Chegam a invocar como justificativa o texto evangélico: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Acontece que tudo é de Deus e bem pouco cabe, exclusivamente, a César. Tudo o que interessa ao bem-estar do homem interessa a Deus, pois segundo Santo Irineu, “a glória de Deus é o homem pleno de vida”. Não se pode separar corpo e espírito como não se pode reduzir o homem a um de seus componentes como se a matéria fosse apenas o invólucro necessário do espírito.Nisso, também, o padre de ontem e o de hoje se encontram. Ambos se preocupam com a salvação da alam como com o bem estar material; querem imitar o Santo Cura D’Ars, no seu zelo pela salvação das almas, mas também São João Bosco, São Vicente de Paulo, preocupados em criar melhores condições de vida e de desenvolvimento para crianças e os pobres em geral.Este é o perfil ideal para o padre de ontem e para o padre de hoje.


* Texto de Dom José Maria Pires

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