SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

DÍZIMO, A PARTILHA DO AMOR!



O Dízimo deve ser vivido com amor, alegria e mansidão. O homem que aprende a partilhar, se transforma para melhor, porque consegue ver e sentir o outro como irmão.O dízimo liberta o homem do egoísmo, conduzindo-o para uma realidade onde o próximo é amado, como membro da comunidade. O dízimo é o amor partilhado, a divisão justa.Infelizmente, o mundo ainda não aprendeu a partilhar e por isso presenciamos guerras, roubos, fome, miséria, muitas doenças que poderiam ser evitadas, enfim todo tipo de exclusão social. É a ganância, a ânsia do poder, falando mais alto.O Plano Econômico de Deus – o dízimo – exige a partilha. Entretanto, é uma exigência de Pai misericordioso que sabe esperar o amadurecimento de cada um, no seu devido tempo. Por isso, o dízimo deve ser ensinado com mansidão, alegria e amor.Precisamos estar atentos à Palavra de Deus, aos ensinamentos da Santa Mãe Igreja. Precisamos confiar em Deus.É grande a felicidade que se sente em poder partilhar, inclusive é pensamento bíblico: há mais felicidade em dar do que em receber! (At 20,35). É bênção, hoje, em tempos tão difíceis, poder dar, partilhar.O dizimista precisa viver os ensinamentos de Jesus Cristo. Quando tentamos viver esses ensinamentos adquirimos sabedoria e passamos a enxergar o invisível. Sob a luz do Espírito Santo, conseguimos compreender as Lições Sagradas. Por isso, ser dizimista é estar aberto ao Infinito. Ao tentarmos ser dizimista consciente, abrimos o canal das graças de Deus e recebemos bênçãos, muito além do necessário, conforme está escrito em Malaquias 3,12.Pelo seu emprego, de valor eterno, o dízimo é jóia de inestimável valor. O dizimista deve se comportar como verdadeira luz do Senhor. E o fruto da luz é bondade, justiça e verdade. O dizimista consciente e fiel deve procurar fazer o que é agradável ao Senhor. “Outrora, éreis trevas: agora, sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz” (Ef 5,8).O dízimista fiel e justo goza de muitas bênçãos específicas, que Deus dá apenas aos que se comprometem para sempre.O dízimo ensina-nos a partilhar por amor. Por isso, ele é altamente educativo.


Marta Sampaio Lima Elia



14 de agosto de 2009 — Sexta-feira


14 de agosto de 2009 — Sexta-feira
São Maximiliano Kolbe
(Presb Mt., Mem., Cor Vermelha)
Semana Nacional da Família


São Maximiliano Kolbe nasceu na Polônia no dia 08 de janeiro de 1894, e foi ordenado sacerdote em 1918. Animado de filial piedade para com a Virgem Mãe de Deus fundou a “Milícia de Maria Imaculada”. Através da palavra e da escrita fez intenso apostolado missionário na Europa e na Ásia. Prisioneiro do Nazismo, ofereceu sua vida de sacerdote em troca da vida de um pai de família. Morreu de fome no dia 14 de agosto de 1941. O Papa João Paulo II chamou-o de “patrono de nosso difícil século”.


Deus nos fala

Josué reuniu o povo de Israel para lembrar-lhe os feitos e as promessas do Senhor e para que se tornasse fiel ao Deus da aliança. E Jesus diferenciou o que é a Lei de Deus e a lei judaica, mostrando aos fariseus qual é a vontade divina. Acolhamos a Palavra do Senhor que agora nos fala.


Primeira Leitura (Js 24,1-13)

Leitura do Livro de Josué.
Naqueles dias, 1Josué reuniu em Siquém todas as tribos de Israel e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados, que se apresentaram diante de Deus.
2Então Josué falou a todo o povo: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Vossos pais, Taré, pai de Abraão e de Nacor habitaram outrora do outro lado do rio Eufrates e serviram a deuses estranhos.
3Mas eu tirei Abraão, vosso pai, dos confins da Mesopotâmia, e o conduzi através de toda a terra de Canaã, e multipliquei a sua descendência. 4Dei-lhe Isaac, e a este dei Jacó e Esaú. E a Esaú, um deles, dei em propriedade o monte Seir; Jacó, porém, e seus filhos, desceram para o Egito.
5Em seguida, enviei Moisés e Aarão e castiguei o Egito com prodígios que realizei em seu meio, e depois disso vos tirei de lá. 6Fiz, portanto, que vossos pais saíssem do Egito, e assim chegastes ao mar. Os egípcios perseguiram vossos pais, com carros e cavaleiros, até o mar Vermelho. 7Vossos pais clamaram então ao Senhor, e ele colocou trevas entre vós e os egípcios. Depois trouxe sobre estes o mar, que os recobriu. Vossos olhos viram todas as coisas que eu fiz no Egito e habitastes no deserto muito tempo.
8Eu vos introduzi na terra dos amorreus que habitavam do outro lado do rio Jordão. E, quando guerrearam contra vós, eu os entreguei em vossas mãos, e assim ocupastes a sua terra e os exterminastes.
9Levantou-se então Balac, filho de Sefor, rei de Moab, e combateu contra Israel, e mandou chamar Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse. 10Eu, porém, não o quis ouvir. Ao contrário, abençoei-vos por sua boca, e vos livrei de suas mãos.
11A seguir, atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Mas combateram contra vós os habitantes desta cidade – os amorreus, os ferezeus, os cananeus, os hititas, os gergeseus, os heveus e os jebuseus. Eu, porém, entreguei-os em vossas mãos. 12Enviei à vossa frente vespões que os expulsaram da vossa presença – os dois reis dos amorreus – e isso não com a tua espada nem com o teu arco. 13Eu vos dei uma terra que não lavrastes, cidades que não edi­ficastes, e nelas habitais, vinhas e olivais que não plantastes, e comeis de seus frutos.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 135)

— Eterna é a sua misericórdia!
— Eterna é a sua misericórdia!
— Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: porque eterno é seu amor! Demos graças ao Senhor, Deus dos deuses: porque eterno é seu amor! Demos graças ao Senhor dos senhores: porque eterno é seu amor!
— Ele guiou pelo deserto o seu povo: porque eterno é seu amor! E feriu por causa dele grandes reis: porque eterno é seu amor! Reis poderosos fez morrer por causa dele: porque eterno é seu amor!
— Repartiu a terra deles como herança: porque eterno é seu amor! Como herança a Israel, seu servidor: porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: porque eterno é seu amor!


Aclamação (1Ts 2,13)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Acolhei a palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade!


Evangelho (Mt 19,3-12)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.
7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.
11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

I CONGRESSO DIOCESANO DE CATEQUESE




No período de 28 a 30 de agosto, no Ginásio Pedro Ciarlini, ocorrerá o I Congresso de Catequese da Diocese de Mossoró com o tema “Catequese, caminho para o discipulado”. Os catequistas estarão nesses três dias refletindo sobre a importância do seu papel na ação evangelizadora da Igreja. Sem o impulso da catequese não há como formar discípulos missionários. O evento terá como assessor principal Dom José Maria Pires e show de padre Nunes. Segundo o Bispo Diocesano de Mossoró, Dom Mariano Manzana, a Igreja celebra o Ano Catequético e uma das iniciativas da Diocese é justamente destacar a figura do catequista na ação evangelizadora. “Estaremos mostrando que eles não estão sozinhos nessa grande missão dentro da nossa Diocese “, comenta Dom Mariano. Ele lembra que a autorização para o funcionamento da Faculdade Diocesana de Mossoró pelo MEC é outro marco nesse Ano Catequético. “A faculdade se transformará num instrumento valioso de formação dos nossos futuros catequistas”, afirma feliz o bispo.A coordenação do congresso espera na abertura, dia 28, a partir das 19 horas, mais de cinco mil participantes e para as oficinas, que acontecerão nas oito paróquias de Mossoró. Cada paróquia deve enviar 25 catequistas. “Estaremos avaliando, impulsionando, fortalecendo e celebrando o Ano Catequético Nacional e o Dia do Catequista”, conta o Coordenador Diocesano de Catequese, padre Carlinhos. Ele explica que todos devem participar independente de ser catequista, pois todo trabalho na Igreja só é evangelizador se também catequiza.


PROGRAMAÇÃOSEXTA

– 2817h30m - Recepção e lanche nas paróquias

19h – Acolhida no Ginásio Pedro Ciarlini

19h30m – Palestra sobre o tema central com Dom José Maria Pires

- Animação com Padre Nunes

- Hospedagem das famílias nas paróquias


SÁBADO – 29Dia
- Oficinas nas paróquias
Noite
- Participação na programação da própria paróquia




DOMINGO
– 308h às 9h30
– Palestra sobre os temas das oficinas com Dom José Maria Pires (Ginásio Pedro Ciarlini ) para toda comunidade.
10h - Celebração eucarística de encerramento, presidida pelo Bispo Diocesano, DomMariano Manzana (transmissão ao vivo pela Rádio Rural)












"Todos devem participar independente de ser catequista, pois todo trabalho na Igreja só é evangelizador se também catequiza."



( Pe Carlinhos)


LITURGIA DIÁRIA


13 de agosto de 2009 — Quinta-feira
19ª Semana Comum
Santíssima Eucaristia – 3B
(Cor Branca)
Semana Nacional da Família


Deus não põe limites em seu amor para conosco. Do mesmo modo nosso amor para com Ele e para com os irmãos não pode ter limites. O perdão é a prova maior do amor de Deus por nós. Jesus, até mesmo no sofrimento da cruz, foi capaz de perdoar. Por isso, vai ensinar a Pedro que o perdão também não tem limites: Perdoar setenta vezes sete significa nunca deixar de perdoar. Talvez, nem sempre usamos para os outros a mesma medida que queremos para nós. Pensemos!

Deus nos fala

Deus está sempre junto de seu povo, por meio de seu Filho Jesus, nova e eterna aliança. Por isso, o que desejo para mim, devo também desejar para os outros. Essa é a atitude coerente do cristão, pois o amor nos faz sempre estender a mão e acolher de verdade ao irmão e à irmã.


Primeira Leitura
(Js 3,7-10a.11.13-17)

Leitura do Livro de Josué.
Naqueles dias 7o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo Israel, para que saibas que estou contigo assim como estive com Moisés. 8Tu, ordena aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo-lhes: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, ficai parados ali”.
9Depois Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus”. 10aE acrescentou: “Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cana­neus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem”.
14Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15Quando chegaram ao rio Jordão e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem – pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita –, 16então as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente.
Então o povo atravessou, defronte a Jericó. 17E os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio, e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 113A)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Quando o povo de Israel saiu do Egito, e os filhos de Jacó, de um povo estranho, Judá tornou-se o templo do Senhor, e Israel se transformou em seu domínio.
— O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, e as águas do Jordão retrocederam; as montanhas deram pulos como ovelhas, e as colinas, parecendo cordeirinhos.
— Ó mar, que tens tu, para fugir? E tu, Jordão, por que recuas deste modo? Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? E vós, colinas, parecendo cordei­rinhos?


Aclamação (Sl 118)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos!


Evangelho (Mt 18,21–19,1)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Nota da CNBB sobre acordo entre Santa Sé e Estado Brasileiro



CNBB publicou hoje, dia 13, uma nota sobre o Acordo firmado entre a Santa Sé e o Estado Brasileiro. O Acordo foi assinado nesta manhã após uma conversa privada do Papa Bento XVI com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.O documento reúne, em um único texto, o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. E, entre outros assuntos, aborda o reconhecimento dos títulos de estudo, o ensino religioso nas escolas públicas, o matrimônio canônico e o regime fiscal.

Leia a Nota na íntegra-

O Acordo firmado nesta quinta-feira, 13 de novembro, em Roma, entre a Santa Sé e a República Federativa do Brasil, responde a uma exigência de natureza jurídica da Igreja e recolhe, num único texto, o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil.Sempre presente na história do povo brasileiro, a Igreja Católica é reconhecida em sua personalidade jurídica pela doutrina e jurisprudência brasileiras desde a Proclamação da República. O Acordo, solicitado há alguns anos pela CNBB, vem, portanto, consolidar e formalizar esta situação já existente, dirimindo dúvidas de interpretação que ocorrem com certa freqüência em casos como os de personalidade jurídica de dioceses, paróquias e outras instituições eclesiásticas.A identidade específica da Igreja consiste no anúncio do evangelho. No cumprimento desta sua missão, a Igreja quer atingir a pessoa humana em sua integridade, consciente de que ela vive numa sociedade que é regida por normas e leis. Para sua atuação na sociedade, a Igreja necessita de um arcabouço jurídico. É este o objetivo do Acordo. Este Acordo não concede privilégios à Igreja Católica nem faz nenhuma discriminação com relação às outras confissões religiosas. Cada um de seus artigos respeita o ordenamento jurídico estabelecido pela Constituição Federal e demais leis brasileiras, bem como a paridade de tratamento a outras entidades de idêntica natureza, quer sejam de caráter religioso, filantrópico, de assistência social, de ensino e outras, excluindo-se, portanto, qualquer possibilidade de discriminação entre elas. Consciente desta necessidade, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB acolhe com satisfação este ato de respeito mútuo entre a Igreja Católica e o Estado Brasileiro. Por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, imploramos ao Espírito de Deus que ilumine as mentes e os corações de todos na busca de uma sociedade justa e fraterna.

Brasília-DF, 13 de novembro de 2008
Dom Geraldo Lyrio Rocha -Arcebispo de Mariana-Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira-Arcebispo de ManausVice-presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa-Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro- Secretário Geral da CNBB

ACORDO ENTRE SANTA SÉ E BRASIL




Após a audiência entre Bento XVI e Lula, houve a cerimônia para a assinatura do Acordo entre a Santa Sé e o Brasil. O secretário das Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, assinou em nome da Santa Sé, e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, representando o Brasil.Em seu discurso, Dom Mamberti afirmou que a assinatura de hoje se insere nos vínculos de amizade e colaboração que existem há quase dois séculos entre Santa Sé e Brasil, e que hoje são mais uma vez fortalecidos. Dom Mamberti citou os elementos principais deste Acordo: o reconhecimento da personalidade jurídica das instituições previstas pelo Direito Canônico, o ensino da religião nas escolas, a deliberação das sentenças eclesiásticas em matéria matrimonial, a inserção de espaços para a edilícia religiosa e o reconhecimento dos títulos acadêmicos eclesiásticos.Dom Mamberti fez questão de destacar que não se trata de "privilégio", porque o reconhecimento de uma realidade social de tão grande relevo histórico e atual, como é a Igreja Católica no Brasil, não pode ser considerado um privilégio, até porque não prejudica os cidadãos de outras confissões religiosas e de diferentes convicções ideológicas. O secretário das Relações dos Estados agradece o papel desempenhado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, pois foi a CNBB que sugeriu, em 1991, a oportunidade de estipular um Acordo Internacional entre Igreja e Estado. Este impulso inicial levou, em 2006, a iniciar oficialmente as negociações.Por fim, Dom Mamberti faz votos de que o Acordo entre em vigor o mais rápido possível e possa contribuir não somente para consolidar os laços entre Santa Sé e Brasil, mas promover o progresso espiritual e material de todos os habitantes do país e contribuir, quanto possível, à solução dos grandes problemas que hoje atormentam a humanidade.

Discurso de Celso Amorim

Já o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, recordou que o princípio da liberdade religiosa conferiu uma atmosfera propícia para os imigrantes que, a partir da metade do século XIX, fizeram do Brasil sua nova terra. "A liberdade religiosa reflete, portanto, a pluralidade do nosso povo e constitui a base para a convivência harmônica, entre nós, de todas as crenças."A República brasileira, recordou Amorim, desde a sua concepção reconhece a importância da dimensão religiosa do indivíduo, assim como o livre desempenho das atividades eclesiásticas. Reconhece também a relevante contribuição de sacerdotes, jesuítas, beneditinos, salesianos e de tantas ordens que trabalham na formação de valores, no conforto espiritual, em obras de solidariedade social e, especialmente, na educação em todos os níveis.Amorim destacou ainda o papel da Igreja na redemocratização do Brasil, em especial na proteção e promoção dos direitos humanos, inclusive ao abrigar e proteger vítimas de perseguição política.Outro papel importante da Igreja é a conscientização dos brasileiros quanto às desigualdades sociais, contribuindo para o fortalecimento da cidadania no Brasil.A seguir, Celso Amorim recordou que o Brasil tem o maior número de bispos entre todos os países e quase 19 mil sacerdotes. Portanto, o Acordo de hoje "constitui a moldura jurídica do relacionamento entre Igreja e Estado brasileiro. Trata-se de um marco em nossas relações, sempre baseadas nos ideais de paz, justiça e solidariedade que compartilhamos".Na cerimônia também estavam presentes o presidente Lula e sua esposa, Marisa Letícia, o secretário de Estado, Tarcisio Bertone, o prefeito da Congregação para o Clero, Card. Cláudio Hummes, o núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e a embaixadora do Brasil junto à Santa Sé, Vera Barrouin Machado.

HORA DA FAMÍLIA 2009

HORA DA FAMÍLIA 2009


capa da Hora da Família 2009.


A Hora da Família 2009 já está à disposição para todo o Brasil. Neste ano, o subsídio traz em suas páginas temas relativos à valorização da família, incluindo um encontro para refletir a questão da Segurança, tema da Campanha da Fraternidade 2009.
A Secren - Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar - enviou diretamente de Brasilia, um exemplar do Hora da Familia, a todas as paroquias do Brasil.


Os temas dos encontros:
1º tema: Família, espaço do encontro.

2º tema: Escuta, ó Família, o Senhor teu Deus.

3º tema: “Sem o Domingo não podemos viver”.

4º tema: Ser feliz na comunidade.

5º tema: Viva a alegria de ser missionário.

6º tema: Catequese, caminho para o discipulado.

7º tema: Iniciação à vida cristã.

8º tema: Família, lugar de segurança.


Além dos oito encontros, o subsídio ainda traz em suas páginas uma sugestão de celebração para as seguintes datas comemorativas:
Dia das Mães,
Dia dos Avós,
Dia dos Pais,
Dia do Catequista,
Dia do Nascituro
e para a solenidade da Sagrada Família.


A Hora da Família 2009 é o melhor instrumento para o trabalho missionário com as famílias, permitindo a visitação das casas ou mesmo o encontro em comunidades.
Façam os seus pedidos o quanto antes. O livreto pode ser encontrado na secretaria da nossa paroquia.

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA



Tema: “Família, Igreja doméstica, caminho para o discipulado”

Lema: “Família, esperança da sociedade”

De 09 a 15 de agosto comemoramos a Semana Nacional da Família com o tema: “Família, Igreja doméstica, caminho para o discipulado” e o lema: “Família, esperança da sociedade”. Neste Ano Catequético, a Diocese de Mossoró, através da Pastoral Familiar, pretende aprofundar a relação entre família e catequese. “A videira e os ramos, os pais e os filhos para nos revelar a relação de continuidade entre eles e o Pai, por todos que O reconhecem pela fé”, comenta a Coordenadora da Pastoral Familiar, Benedita Mesquita. Ela lembra que domingo, dia 09, Dia dos Pais, acontecerá a abertura da Semana Nacional da Família com missa na Catedral de Santa Luzia.


DO BLOG DA DIOCESE.


NA NOSSA PARÓQUIA A ABERTURA DA SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA SERÁ AS 19h NA IGREJA MATRIZ DE SANTA LUZIA


HAVERÁ PROGRAMAÇÃO ESPECIAL EM PORTO DO MANGUE E NA MAIORIA DAS COMUNIDADES DA PARÓQUIA

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