SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

DEUS NÃO ESCOLHE OS CAPACITADOS, CAPACITA OS ESCOLHIDOS

Precisamos ter bem nítida em nossa mente a certeza de que o Senhor nos colocou em posição de destaque e de grande responsabilidade diante de Seu povo. Para isso, basta nos lembrarmos rapidamente de toda a história da salvação e de toda a iniciativa do Senhor para, movidos pelo imenso amor e misericórdia, trazer para Si as pessoas tantas vezes ingratas, desobedientes e infiéis.

Depois de Jesus Cristo e em Jesus Cristo, o Pai confiou a nós o anúncio da Boa Nova. É por esse motivo que nos deu o Seu Espírito Santo e espera uma resposta positiva e eficaz.

Já encontrei irmãos que não se deixavam guiar por Deus em seu ministério por causa de seus pecados e suas imperfeições, às vezes, por uma grande carga de acusação, e outras, por seus traumas e complexos. De nada adianta nossa eleição e a confiança que o Senhor tem em nós se não vencemos esses obstáculos e, com toda a alegria e esperança, nos lançamos em Seu serviço.

Pare um pouco e pense: Deus erra? Em algum momento da história o Senhor cometeu erros? Então, será que sua eleição foi o primeiro “erro” de Deus? Claro que não, meu querido irmão! Você é mais um acerto, um “goool” de Deus. Ele o conhece, deu-lhe dons e talentos e agora lhe dá o privilégio e a graça de colocá-los a serviço de Sua Igreja.

Claro que você tem imperfeições e pecados, mas coragem! Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Seu pecado não é maior do que o poder e a graça de Deus. Se Ele o escolheu, também o capacitou.

POR QUE GRITAR?

Uma das promessas mais belas de toda a revelação é quando Jesus nos afirmou: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada" (Jo 14,23).

No Antigo Testamento, Deus acompanhava o povo de Israel nas brigas e no caminho pelo deserto; na conquista de Canaã assim como no desterro de Babilônia. Deus Pai fez contruir um templo em Jerusalém, onde Ele sempre estaria presente com Seu povo.

De qualquer maneira, no Novo Testamento, Deus não está com Seu povo, mas em Seu povo; Deus não está conosco, senão dentro de nós, como a alma de nossa própria alma, e n'Ele vivemos, nos movemos e existimos (cf. At 17,28). "Acaso não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós" (I Cor 3,16).

Uma professora de matemática perguntou aos seus alunos:
- Por que as pessoas gritam quando estão bravas?

O grupo ficou pensativo por um momento.
O primeiro respondeu:
- Eu grito quando os outros me desesperam.
- Sim, respondeu a professora. Mas, por que grita se a outra pessoa está tão perto de você? Por que não pode falar em voz baixa?

Continuaram as respostas, mas nehuma satisfazia a professora. Enfim, ela explicou:
- Quando duas pessoas estão bravas, seus corações se distanciam, criando uma grande distância entre elas. Para cobrir este vazio, precisam de gritos, pois não escutam nem são escutadas.

A professora, com lógica matemática, continuou:
- Por outro lado, quando duas pessoas se apaixonam, não levantam a voz. Falam baixinho, porque seus corações estão perto um do outro. A distância tem sido superada. Não precisam gritar, porque um está dentro do outro. E até se olham em silêncio para ler a alma nos olhos da pessoa amada.

Deus está dentro de nós. Por isso, quando Jesus nos convida a orar, nos diz para entrarmos na morada profunda de nosso interior, onde encontraremos a presença divina. Muita gente é incapaz de fazer essa viagem, que é a mais importante da geografia da vida; percorrer o interior de nós mesmos, onde Deus tem feito Sua morada. Somos santuários do Espirito, onde Ele mora e atua por meio de nós (cf. I Cor 6,19). Por isso, não precisamos gritar; basta uma atitude de contemplação. O falar-lhe em voz baixa significa, então, que sabemos que Ele nos escuta, porque habita em nosso coração.

Senhor, sou consciente que Tu moras no mais íntimo do meu ser e, com coração sereno, quero no dia de hoje descobrir e experimentar que estás muito mais perto de mim do que imagino. Que não somente estás comigo, ao meu lado, mas que estás em mim.

Quero, Senhor, em silêncio, com uma voz suave, falar Contigo, porque sei que me escutas, pois estás dentro de mim. Fizeste Tua morada em mim e sou o templo onde Tu habitas. Por isso, já não preciso gritar, mas, com sons inefáveis (cf. Rm 8,26), quero entrar em comunhão Contigo até o ponto de guardar silêncio e estar em contemplação permanente por Tua presença em mim, porque és a alma da minha alma. Amém.


Do livro: "Como evangelizar com parábolas".

NÃO É NADA ENGRAÇADO

REFLEXÃO

Não é engraçado como uma hora é tão longa quando servimos a Deus, mas tão curta quando assistimos um jogo de futebol?

Não é engraçado como R$10,00 parece tanto quando o levamos à Igreja e tão pouco quando vamos ao supermercado?

Não é engraçado como duas horas na Igreja parecem mais longas do que quando assistimos um filme?

Não é engraçado como não achamos as palavras quando rezamos, mas elas estão sempre na ponta da língua para conversarmos com um amigo?

Não é engraçado como ficamos excitados quando um jogo vai para a prorrogação, mas reclamamos quando o sermão ou o exame de consciência dura mais que o normal?

Não é engraçado acharmos cansativo ler um capítulo da Bíblia, mas achar fácil ler 100 paginas do último romance de sucesso?

Não é engraçado como me preocupo com o que os outros pensam de mim, mas não estou nem aí para o que DEUS pensa de mim?

Não é engraçado como queremos sempre as cadeiras da frente no teatro ou num show, mas sempre sentamos no fundo da Igreja?

Não é engraçado como precisamos de 2 ou 3 semanas de antecedência para agendar um compromisso na Igreja, mas para outros programas estamos sempre disponíveis?

Não é engraçado como temos dificuldade de aprender a evangelizar, e como temos facilidade de aprender e contar a última fofoca?

Não é engraçado como acreditamos em tudo o que os jornais dizem, mas questionamos o que a Bíblia diz?

Não é engraçado como alguém pode estar tão empolgado por Cristo no domingo, mas ser um Cristão “invisível” no resto da semana?

Não é engraçado como todo mundo quer ir para o céu, mas desde que não tenha que acreditar, dizer ou fazer nada?

Não é engraçado como temos plena confiança na palavra do cientista, do médico, do advogado... mas às vezes contestamos a Palavra da Igreja?

Não é engraçado como gostamos do Papa, mas não levamos a sério o que ele nos pede em matéria de moral e de ética?

Não é engraçado como certos católicos pouco lêem a Bíblia, não se preocupam em conhecer sua religião e sua Igreja, falam que o padre gosta de dinheiro, não freqüentam a Igreja, mas, depois que viram Protestantes, em poucos dias são professores de Bíblia, já conhecem bastante a Igreja Católica para poder falar mal dela, pagam religiosamente o dízimo, sem achar que o Pastor está explorando, não sentem enfado a participar todo dia do culto.

Não é engraçado achar que para mudar de vida seja necessário mudar de igreja?

Não é engraçado ele não ter coragem de reconhecer que estava errado e prefere afirmar que era a Igreja que não estava certa?

Não é engraçado rezar “perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” e não sermos capazes de perdoar?

Não é engraçado como as mentiras tem pernas curtas, mas conseguem andar tanto?

Não é engraçado como muitos jovens são ciosos de seus pertences, mas entregam sua virgindade a qualquer um?

NÃO É ENGRAÇADO TUDO ISSO? NÃO! É TRISTE!!! MUITO TRISTE!!!

Às vezes damos mais importância às estradas largas, bem asfaltadas, sinalizadas, mas nossas idéias ficam mais curtas, estreitas, tortuosas.

Às vezes abarrotamos nossas casas de eletrodomésticos, aparelhos da última geração, mas cada vez nos tornamos mais infelizes.

Às vezes concluímos curso superior, nos expressamos fluentemente, e ainda não aprendemos a falar com DEUS.

Às vezes praticamos os esportes mais variados; trabalhamos o dia todo com o maior afinco, e nos esquecemos que somos titulares do time de CRISTO.

Às vezes instalamos antenas parabólicas, entramos em contato com o mundo via internet, e deixamos de dialogar com os irmãos, as irmãs, com os familiares e com DEUS.

Às vezes permanecemos em casa tranqüilos diante da televisão, curtindo um merecido descanso, e a nossa vida é um tormento.

Às vezes compramos tudo conforme nossa vontade, e a cada dia que passa o viver se transforma cada vez mais em monotonia.

Às vezes nossos carros são bonitos e velozes, e, enquanto isso, os acidentes de transito continuam ceifando mais vidas inocentes.

Às vezes falamos corretamente línguas estrangeiras, e não fazemos bom uso da nossa (língua, não idioma).

Às vezes lemos romances, enciclopédias, revistas, jornais e nos esquecemos do mais precioso dos livros: a Bíblia.

Às vezes a Imprensa nos coloca ao par de tudo o que está acontecendo no mundo, e vivemos carentes de espiritualidade.

Às vezes acumulamos BENS de toda ordem, e não somos capazes de fazer o BEM e de preparar para nós um lugarzinho no céu.

Às vezes produzimos muito com o uso de modernas técnicas; exageramos, porém, na aplicação de agrotóxicos, prejudicando a saúde de muitos.

Às vezes freqüentamos lanchonetes, bares, lojas, festas sociais, mas negamos um real de esmola a pessoas realmente necessitadas.

Às vezes nas horas boas, alegres, somos amigos de todos, e ignoramos a existência destas mesmas pessoas quando precisam de nós.

Às vezes ou quase sempre vivemos escravos do relógio, assim mesmo arranjamos tempo para tanta coisa, e nem sempre reservamos uma hora por semana para, juntamente com a comunidade, participar da Celebração Eucarística.

Às vezes esbanjamos comida da boa e da melhor, e quantos irmãos nossos vivem passando fome.

Às vezes fazemos regime para que o corpo fique elegante e prejudicamos a própria saúde física.

Às vezes queremos ser o maior, impondo nossas idéias, e esquecemos que o Reino de DEUS é dos humildes.

Às vezes enxergamos até um pequeno cisco no olho do irmão, ignorando a trave enorme que está no nosso.

Às vezes estabelecemos diferenças, enquanto que para DEUS somos todos iguais, independentemente de cor, raça, posses...

Às vezes cuidamos bastante da nossa aparência física com vários produtos de beleza... e a nossa alma?


O DINHEIRO É UM ÓTIMO EMPREGADO, MAS UM PÉSSIMO PATRÃO.

Há uma ilusão de que o Dinheiro pode comprar tudo!

Ele pode comprar uma casa... Mas não um lar

Ele pode comprar uma cama... Mas não o sono

Ele pode comprar um relógio... Mas não o tempo

Ele pode comprar um livro... Mas não o conhecimento

Ele pode comprar um título... Mas não o respeito

Ele pode comprar um plano de saúde... Mas não a saúde

Ele pode comprar um sangue... Mas não a vida

Ele pode comprar o sexo... Mas não o amor

NOTÍCIAS DA CNBB



Na primeira coletiva de imprensa da 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada na tarde desta quarta-feira, 4, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP), o arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva, que é presidente da Comissão Episcopal do Tema Central 1: Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o próximo quadriênio (2011-2015), explicou que o documento, a ser aprovado nesta Assembleia, tem o papel de “inspirar” a ação pastoral da Igreja no Brasil.

“As Diretrizes Gerais são uma espécie de plataforma de governo da nova presidência da CNBB. Elas serão fonte de inspiração para a Conferência e para as Igrejas Particulares de todo o Brasil”, disse o arcebispo. De acordo com ele, as novas diretrizes terão “um texto enxuto inspirado em cinco urgências pastorais: Igreja em Estado Permanente de Missão; Igreja – casa de iniciação cristã; Igreja fonte de animação bíblica; Igreja Comunidade de Comunidades; Igreja a serviço da vida plena no mundo”.

Dom Belisário destacou o primeiro item “Igreja Permanente em Estado de Missão”, como indispensável para a manutenção da essência da vida da Igreja. “A natureza e essência da Igreja é a missão e por isso nas Novas Diretrizes a temática é abordada no primeiro item para que seja fonte ampla de inspiração para a Igreja”, destacou.

Questionado sobre o crescimento de outras religiões e uma possível preocupação da Igreja Católica quanto a isso, dom Belisário ressaltou que a Igreja está concentrada, apenas, no cumprimento da missão deixada por Jesus. “A Igreja é uma das forças sociais que existem. Não é hegemônica e nós não queremos reduzir a mensagem evangélica a produto para consumidores”.

O anfitrião do evento, o cardeal arcebispo de Aparecida e presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), dom Raymundo Damasceno Assis, falou da alegria de todo o Santuário Nacional em receber a AG da CNBB. “Estamos felizes pela realização da Assembleia aqui, nos braços da mãe Aparecida e já estamos percebendo que os bispos se sentem em casa porque estão na casa da Padroeira do Brasil”, disse o arcebispo.

Sobre o item que aborda a missão permanente da Igreja, nas DGAE, dom Damasceno concordou com as colocações de dom Belisário. “Queremos uma Igreja missionária que vai em busca das pessoas porque essa é sua natureza primeira que responde ao mandato do próprio Jesus Cristo que disse ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a Criatura’”, sublinhou o cardeal. A 49ªAG segue até o próximo dia 13 de maio.

MAIO: MÊS DAS MÃES! MÊS DE MARIA!


As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença de Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus, aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: “os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias”. Era pois a predestinada nos planos divinos.Maio: Mês de Maria.

Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é de fato a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.

Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isto Ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.

O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-lo após três dias, queixa-se amorosamente: “por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na paixão e crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.

Maio, mês a Ela dedicado pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-Lhe, abra as mãos maternas em Bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.


Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
Arcebispo Emérito de Uberaba - MG

Temas da 49ª Assembleia Geral da CNBB, 4 a 13 de maio de 2011, Aparecida - SP .

Central - A 49ª Assembleia da CNBB terá, neste ano, dois temas centrais. O primeiro são as eleições e o segundo são as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Serão eleitos os três membros da Presidência (Presidente, Vice-presidente e Secretário Geral) e os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais. Atualmente são dez Comissões.

Prioritários – Serão pelo menos três: Assuntos de Liturgia, Diretrizes do Diaconato e Relatório do Presidente.

Outros – Além dos temas centrais e prioritários, os bispos discutirão outros temas: Análise de Conjuntura Social e Eclesial; Comunicação; Assuntos da Comissão para Doutrina da Fé, incluindo uma reflexão sobre a Exortação Pós-sinodal Verbum Domini.

Comunicações – Haverá, ainda, comunicações sobre os 50 anos do Movimento de Educação de Base (MEB), 5ª Semana Social Brasileira, Jornada Mundial da Juventude, Situação dos Povos Indígenas.

O QUE É A ASSEMBLÉIA GERAL?


Segundo o artigo 27 do Estatuto Canônico da CNBB, a Assembléia, órgão supremo da CNBB, “é a expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e co-responsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”. Reúne-se ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, quando para fim determinado e urgente, sua convocação for requerida (cf. art. 31 Estatuto Canônico da CNBB).

De que trata a Assembléia Geral?
De assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal e dos problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização. (Estatuto Canônico da CNBB, artigo 29).

Quem participa?
O artigo 33 do Estatuto Canônico da CNBB diz que “todos os membros da CNBB são convocados para a Assembléia Geral”. Também podem ser convidados os bispos eméritos e bispos não-membros da CNBB, “de qualquer rito, em comunhão com a Santa Sé e tendo domicílio canônico no País” (artigo 106).

Assembléia Eletiva
A presidência da CNBB permanece no cargo apenas por dois mandatos consecutivos. A cada quatro anos a Assembléia Geral da CNBB elege nova presidência. Em votações separadas são eleitos o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral da Conferência. (Estatuto Canônico da CNBB, artigo 43). Também são eleitos os presidentes das Comissões Episcopais de Pastorais.

Segundo o artigo 143 do Estatuto Canônico da CNBB, “as eleições quadrienais devem ser precedidas na Assembléia eletiva: a) pelo relatório da Presidência sobre a vida, as atividades pastorais e a administração patrimonial da CNBB, durante o quadriênio cessante; b) pela avaliação da Assembléia sobre o desempenho da CNBB e de seus responsáveis, no mesmo período; c) pela discussão e votação das diretrizes gerais para a Pastoral Orgânica do quadriênio que se inicia”.

O Artigo 148 do Estatuto afirma ainda que as “eleições serão realizadas em clima de intensa comunhão eclesial, contribuindo para isso o dia de espiritualidade”.

A posse da nova presidência e dos novos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais acontece antes do término da Assembléia. (Estatuto da CNBB, Art. 154)

Dom Lorenzo Baldisseri preside missa de abertura da 49ª Assembleia da CNBB em Aparecida .



O núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, preside a missa que abre a 49ª Assembleia Geral da CNBB, nesta quarta-feira, 4, às 7h30 no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). A missa terá transmissão das TVs e rádios de inspiração católica e contará com a participação dos romeiros de Nossa Senhora Aparecida.

Após a missa, às 9h15, haverá a instalação da Assembleia no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, que fica no pátio do Santuário. O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, fará a saudação inicial e declarará aberta a Assembleia.

Além do presidente da CNBB, comporão a mesa o vice-presidente e arcebispo de Manaus (AM), dom Luiz Soares Vieira; o secretário geral e bispo auxiliar do Rio de Janeiro, dom Dimas Lara Barbosa; o arcebispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis; o núncio apostólico, dom Lorenzo Baldisseri; o reitor do Santuário, padre Darci Nicioli, e o prefeito da cidade, Antonio Márcio de Siqueira. Toda a cerimônia de instalação da Assembleia será transmitida ao vivo pelas TVs católicas e deverá durar entre 30 e 40 minutos.

A Assembleia da CNBB reunirá, até o dia 13, mais de 300 bispos, incluindo 40 eméritos. Um dos temas centrais são as eleições da nova Presidência da Conferência e dos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais da CNBB. As eleições deverão começar somente na segunda-feira, 9, após o retiro espiritual dos bispos, que será nos dias 7 e 8. Outro tema central são as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Pauta da quarta-feira, dia 4

7h30 – Missa com Laudes no Santuário de Aparecida

9h15 – 1ª Sessão – Instalação da Assembleia - Pró-memória -Comissões de Trabalho

10h45 – Lanche

11h15 – 2ª Sessão – Aprovação da pauta – Acréscimos de pauta – Relatório do Presidente – Apresentação dos novos bispos

12h45 – Almoço

15h30 – Oração (Hora Media)

15h40 – 3ª Sessão – Análise da Conjuntura Social – Márcio Pochmann

17h10 – Lanche

17h40 – Oração (Vésperas)

18h – Análise da Conjuntura Eclesial – Padre Mário de França Miranda

19h30 – Encerramento

20h45 – Reunião do Consep

PROGRAMAÇÃO MÊS MARIANO 2011

DIAS                                                                      RESPONSÁVEIS

01 DE MAIO - ABERTURA -                  EQUIPE DE CELEBRAÇÃO

02/07 DE  MAIO -                                   APOSTOLADO DA ORAÇÃO
                                                                 LEGIÃO DE MARIA E MÃE RAINHA

08 DE MAIO -                                         EQUIPE DE CELEBRAÇÃO

09/14 DE MAIO -                                    PASTORAL FAMILIAR
                                                                 CASAIS ENCONTRISTAS

15 DE MAIO -                                         EQUIPE DE CELEBRAÇÃO

16/21 DE MAIO -                                    PASTORAL DA PESSOA IDOSA/ SETOR NORTE

22 DE MAIO -                                         EQUIPE DE CELEBRAÇÃO

23/28 DE MAIO -                                    RCC E PASTORAL DA JUVENTUDE

29 DE MAIO -                                         EQUIPE DE CELEBRAÇÃO

30 DE MAIO -                                         MINISTROS E.  DA SAGRADA 
                                                                 EUCARISTIA

31 DE MAIO - COROAÇÃO-                EQUIPE DE CELEBRAÇÃO 

MÊS DE MAIO - MÊS MARIANO



Ao longo da História, foram poucas as mulheres que romperam com o preconceito e conseguiram participar efetivamente dos fatos e acontecimentos significativos de seu tempo, alcançando seus objetivos e ganhando o devido reconhecimento. Maria foi uma dessas mulheres, senão, a principal delas.
Ainda muito jovem, ficou noiva de José, um homem honesto e bem mais velho do que ela, que não tardaria em tomá-la como esposa. Vivendo em uma sociedade judaica que estava sob a dominação dos romanos, onde a mulher pouco ou quase nada valia, esta jovem percebe, em um momento de inconfundível beleza, a presença de Deus em sua vida. E Deus a convida para ser a mãe de seu Filho predileto, Jesus Cristo, que assumiu a condição humana e veio ao mundo para nos ensinar que o amor é o único caminho que, verdadeiramente, nos leva à felicidade.
Maria disse "sim" a Deus e levou este "sim" às últimas conseqüências. Por ação direta e exclusiva do Espírito Santo, ficou grávida antes de se casar e correu o risco de ser apedrejada, conforme mandava a lei daquela época. Suportou a desconfiança de seu esposo; suportou as dificuldades inerentes à pobreza; suportou a perseguição de homens poderosos e cruéis, como Herodes, que tentou matar Jesus ainda quando criança. Por fim, suportou a dor de ver seu Filho inocente ser condenado, cruelmente agredido e crucificado. Suportou tudo isso sem perder a fé, a confiança, a dignidade e a esperança em seu Deus. Suportou tudo por amor, já que o amor tudo suporta (1°Coríntios 13,7). Suportou tudo em silêncio. Silêncio que não significa covardia e omissão, mas que se traduz em serviço constante, em humildade, em entrega total e absoluta ao papel que lhe havia sido reservado por Deus na história da humanidade. Em silêncio Maria viveu sua opção por Cristo. E, agindo assim, deu exemplo de fé, de coragem, de conversão autêntica, de adesão absoluta ao plano de Deus para a salvação dos homens. Ao mesmo tempo iniciou uma luta pelo resgate da dignidade da mulher, perdida em meio aos abusos de uma sociedade patriarcal, preconceituosa e machista. Essa luta sobreviveu até hoje e se fortaleceu ao longo de inúmeras gerações. Muitas vitórias já foram conquistadas. Entretanto, muita coisa precisa melhorar.
Existem no mundo milhões de "Marias" que, a despeito de toda a evolução política, econômica, social e tecnológica, ainda não conseguiram um local digno para morar, assistência médica eficiente, emprego e salários compatíveis com suas necessidades, respeito profissional e igualdade de direitos e deveres em relação aos homens. A mulher segue sendo marginalizada, discriminada e explorada. Muitas ainda comercializam seus corpos e até mesmo seus filhos para conseguirem um mísero pedaço de pão.
Ao dizer a Deus "Faça-se em mim segundo a vossa palavra", Maria revolucionou a História. Em seu silêncio, disse mais do que ninguém que é preciso lutar constantemente pelo estabelecimento da justiça, da paz, da liberdade, da fraternidade e da igualdade em nosso mundo. Ao abrir seu coração a Cristo, ela rompeu com as barreira do egoísmo humano e nos ensinou que é preciso amar a todos, independente da raça, da cor da pele e do sexo.
Apesar de todo o sofrimento que vivenciou, Maria tornou-se uma mulher vitoriosa e feliz. Nós a chamamos de bendita e bendizemos também a seu Filho, Jesus, que num gesto de amor, fez com que ela se tornasse mãe de todos nós (João 19, 25-27).
Em maio, o desabrochar das flores manifesta com originalidade e beleza o milagre da vida. A tradição católica escolheu este período do ano para venerar com especial devoção a Maria, que, com simplicidade e fidelidade inimitáveis, vivenciou os ensinamentos de Cristo, caminho, verdade e vida. Rezemos com fé renovada a Ave Maria, oração que exprime com perfeição o mistério da serva bem-aventurada de Deus.

NOSSO CULTO A MARIA, MÃE DE JESUS
Depois da ascensão de Jesus ao céu, Maria permaneceu no cenáculo juntamente com os apóstolos e discípulos, aguardando a vinda do Espírito Santo. Podemos dizer que ela continuava sua maternidade, agora, na Igreja nascente. O autor do livro dos Atos dos Apóstolos, São Lucas, nos oferece uma passagem que é, ao mesmo tempo, de profundo significado teológico: “Todos eles, unânimes, perseveravam na oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria, a mãe de Jesus” (Atos dos Apóstolos 1,14). Vemos, neste trecho, não apenas a presença de Maria mas sua perseverante oração. Ela intercedia junto ao seu Filho por aquela pequena comunidade no Cenáculo, nos primórdios de sua caminhada.
Sua presença intercessora continuará, ao longo da história da Igreja, ímpar e singular. Encontramos no Cemitério de Priscila, na via Salária em Roma, a mais antiga imagem de Maria, com o menino Jesus em seus braços, demonstrando assim que os antigos cristãos, no final do segundo século, já veneravam sua memória com grande devoção.
Quando os primeiros concílios definiam as verdades da fé e se organizavam as primeiras formulações do “Creio”, o nome de Maria era inserido em todos os documentos: “Nasceu da Virgem Maria!”.
Os grandes teólogos dessa época como Hipólito, Ambrósio, Agostinho, Ildefonso de Toledo e tantos outros, transmitem as verdades reveladas e inserem o nome da Virgem Maria em seus tratados sobre as Profissões de Fé.
No dia 22 de junho de 431, no Concílio de Éfeso, era lida a carta de Cirilo de Alexandria a Nestório, onde ele transmitia aquilo que os padres conciliares haviam definido: a Santa Virgem Maria é Mãe de Deus. Dela nasceu o santo corpo de Jesus dotado de alma racional, ao qual o Verbo está unido substancialmente.
Ela é Mãe de Deus e, mesmo depois do parto, permanece sempre Virgem. Jesus nasceu segundo a natureza humana, porém, como Pessoa divina.
O culto a Maria é fundamentado na Sagrada Escritura, na tradição litúrgica e no magistério da Igreja. A religiosidade popular colhe nestas grandes fontes as suas mais autênticas expressões. Basta considerarmos o número de paróquias, santuários, igrejas e capelas consagrados a Maria Santíssima. Quantas arquidioceses e dioceses na América Latina e, particularmente no Brasil, a têm por padroeira! Quantos profissionais a escolhem por protetora! Quantas congregações religiosas e sociedades de vida apostólica a têm por inspiradora!
Todas essas evidências nos colocam diante de uma realidade que precisa ser considerada: se o Salvador da humanidade cumulou sua Mãe de predicados tão excelentes e ela, por sua vez, colaborou com a graça a ponto de ser chamada de “plena de graça” pelo arcanjo São Gabriel, tudo isso nos mostra um caminho de esperança. Podemos, contemplando Maria, alcançar a salvação em Jesus e por Jesus.
Em 29 de abril de 1965, no segundo ano do pontificado, Paulo VI promulgou a encíclica “Mês de Maio”, dedicada a Maria Santíssima. A Igreja estava vivendo o Concílio Vaticano II e o Papa se preocupava com a paz no mundo. Nessa encíclica de apenas doze parágrafos, Paulo VI pedia orações por dois motivos: o êxito do Concílio e um apelo à paz do mundo.
Maria, diz o Papa Paulo VI, foi constituída administradora e dispensadora generosa dos tesouros da divina misericórdia. Nessa mesma carta incentiva o Papa a prática da reza do Santo Rosário, oração tão agradável à Virgem Maria. Nove anos depois, o mesmo Paulo VI promulgava a Exortação Apostólica “Marialis Cultus”: para a reta compreensão e desenvolvimento verdadeiro do culto à Bem-aventurada Virgem Maria.
A Sagrada Escritura traz muitos exemplos de figuras de linguagem com motivos florais que os Padres da Igreja, sem muita dificuldade, aplicaram a Maria: Cântico dos cânticos, Provérbios, Eclesiástico, etc.
O mês de Maio se tornou mês de Maria, como sabemos, por causa das oferendas florais, muito comuns na Europa com a chegada da primavera, que no hemisfério norte acontece neste mês.
Seguindo o conselho da Igreja, procuremos imitar a Virgem Maria não apenas por atos de piedade, que são muito edificantes, mas sobretudo por atitudes.
Buscamos em Maria um modelo a ser imitado: modelo de mulher, enquanto “filha de Sião”, sempre consciente de seu papel de cidadã; modelo de esposa, que partilhou com São José as tarefas quotidianas de um lar comum para o seu tempo; modelo de mãe que não apenas se dedica, com o mesmo São José, à educação de Jesus, mas o prepara para assumir seu ministério.
Finalmente, o Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática “Lumen Gentium” lhe confere o título de “Mãe de Deus e Mãe dos Homens”. E por isso, o culto à Santíssima Virgem Maria deve ser equilibrado e digno. O texto conciliar nos alerta sobre o perigo de um estéril e transistório afeto. A verdadeira devoção deve proceder da fé verdadeira que nos leva a contemplar a Virgem Mãe de Deus para lhe dedicar o nosso amor e nossa filial devoção em decorrência do mistério de Cristo.
Enquanto sinal de esperança e de conforto ao peregrinante povo de Deus, convidam-se os cristãos a suplicar, instantemente, até que todas as famílias dos povos, tanto as que estão ornadas com o nome de cristãos, como as que ainda ignoram o seu Salvador, sejam felizmente congregadas na paz e na concórdia (GS 69).
Na exortação apostólica pós sinodal “Evangelii Nuntiandi”, Maria é assim invocada: “Que seja Maria a estrela da evangelização. Que a Igreja, obediente ao mandato do Senhor, promova e realize, sobretudo nestes tempos difíceis, cheios de esperanças, essa grandiosa obra da Evangelização!

D. EUSÉBIO OSCAR SCHEID





PUBLICAÇÕES