SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

SANTA TERESA DE ÁVILA

Santa Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus)

15 de Outubro


Santa Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus) Com grande alegria lembramos, hoje, da vida de santidade daquela que mereceu ser proclamada "Doutora da Igreja": Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus). Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515 e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais. Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila, onde viveu um período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas, parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro biográfico. Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo. Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual São João da Cruz, também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Daí partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos e reformando os antigos. Provocou com isso muitos ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter temporariamente revogada a licença para reformar outros conventos ou fundar novas casas.

Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de 15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada santa. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: "Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer". No dia 27 de setembro de 1970 o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro. Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.

Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!

VAMOS AJUDAR A ESTA FAMÍLIA

ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO


DIOCESE DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA IMACULADA CONCEIÇÃO – UPANEMA/RN
II - ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO
14,15 e 16 de Outubro de 2011
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NESTE FIM DE SEMANA, COM O TEMA “FAMÍLIA COMUNIDADE DE COMUNHÃO E PARTICIPAÇÃO” E COM A VALOROSA CONTRIBUIÇÃO DA PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ DE MOSSORÓ, A PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE UPANEMA, REALIZA O SEU II ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO (ECC)
O QUE É O ECC?
O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo. Para isto, busca compreender o que é "ser Igreja hoje" e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social.
A evangelização do matrimônio e da família é missão de toda a Igreja, em que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vocação. Deve partir do conceito exato de matrimônio e de família, à Luz da Revelação, segundo o Magistério da Igreja (Orientações pastorais sobre o matrimônio – CNBB Doc. Nº 12) (DN-pág. 13)
  
COMO NASCEU?
Nasceu da inquietude de um sacerdote (Pe. Alfonso Pastore) que dedicou sua vida sacerdotal à Pastoral Familiar, à Pastoral da Saúde e à Pastoral Carcerária.
Teve início em 1970, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia, em São Paulo-SP. Como disse textualmente o seu fundador: "Começou porque Deus quis, e a presença e atividade do ECC no Brasil são a prova da ação de Deus na humanidade"
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O ECC HOJE:
O ECC atualmente é uma realidade no Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, estando presente e atuando em 223 (Arqui)Dioceses. Está estruturado nos 16 Regionais (divisão geográfica da CNBB).
O ECC contribui de forma efetiva para que as famílias se constituam como
“Igrejas Domésticas”,
“Formadoras de Pessoas”,
“Educadoras na Fé” e
“Promotoras do Desenvolvimento”,
tendo seu lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho,
pois o “FUTURO DA HUMANIDADE PASSA PELA FAMÍLIA”.
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OBJETIVOS PASTORAIS DO ECC
O Encontro de Casais com Cristo – ECC - é um SERVIÇO da Igreja para evangelizar a família, primeiro núcleo de inculturação e da evangelização, “Igreja Doméstica” e “santuário da vida”, e para despertar os casais para as pastorais paroquiais, devidamente integrados na Pastoral de Conjunto da Diocese.

DEVOÇÃO A MARIA

O fundamento da devoção (dito de outra forma da piedade) para com Maria encontra-se nos próprios Evangelhos. Ao lê-los com atenção, apercebemo-nos de que a Virgem de Nazaré está continuamente presente neles, embora através de uma presença velada e retirada; Em compensação, nos momentos decisivos e cruciais da vida do seu Filho Jesus, o Verbo de Deus, o papel de Maria é bastante explicitamente narrado pelos Evangelhos.
Todos aqueles que reconhecem a Bíblia como um texto sagrado e fundador, devotam a Maria respeito e honra
É por isso que os cristãos católicos e ortodoxos não são os únicos a honrar a Mãe de Jesus : todos aqueles que reconhecem a Bíblia como um texto sagrado e fundador, votam-lhe respeito e honra. É evidente que este respeito para com a Mãe de Deus toma uma força e uma dimensão particular na Igreja, que desde a aurora da sua fé em Cristo ora a sua Mãe com as próprias palavras do anjo Gabriel nas escrituras, as do "Ave Maria", universalmente conhecido e recitado pelos cristãos, à volta de toda a terra ! O terço (e o seu desenvolvimento em rosário), o Magnificat, tanto como as grandes orações de louvor e os hinos, tal como o hino Acatista, são as formas de oração mais antigas do património universal da piedade mariana na Igreja.
A devoção a Maria está ligada à vida espiritual da Igreja
Aliás, esse tesouro de piedade exprime-se na Igreja universal através de múltiplas formas : as novenas a Maria, os objectos piedosos (estátuas, imagens e outras dezenas), os períodos da semana, ou do calendário litúrgico, os lugares (capelas, santuários, basílicas ou catedrais) que são dedicadas à Virgem e mesmo as consagrações à sua pessoa propostas pelas diversas famílias espirituais que a escolheram para modelo de vida ao longo da história da cristandade, mostram suficientemente a que ponto a devoção a Maria está ligada à vida espiritual da Igreja. Assiste-se mesmo desde o concílio Vaticano II a uma renovação da piedade para com Maria. Lembremos de passagem que foi precisamente durante o Concílio, no dia 21 de Novembro de 1964, que o papa Paulo VI proclamou magistralmente Maria, "Mãe da Igreja".
O Vaticano II confirmou a importância da devoção popular
Do mesmo modo, o Vaticano II confirmou a importância da devoção popular ao confirmar a legitimidade das imagens sagradas de Cristo, da Virgem e dos santos, face a certas tendências que visavam eliminá-las dos santuários. Pois a piedade e a devoção à Virgem não dependem de um sentimentalismo mas sim de um amor Àquela que é Mãe e modelo para conduzir os homens, seus filhos, ao encontro de Cristo. A piedade filial para com a Mãe de Jesus suscita no cristão, observou o S
saudoso  papa João Paulo II, "a firme decisão de imitar as suas virtudes".

Jesus, o primeiro devoto

A Igreja não inventou Nossa Senhora, nem criou uma devoção. Nasceu espontaneamente na primeira comunidade. Podemos dizer que Jesus é o primeiro devoto de Maria. Seria um escândalo à fé e um mau exemplo muito forte se Ele tratasse mal sua mãe. Ele, Homem que era Deus, a chamava de Mãe e a amava, pois “lhes era submisso” (Lc 2,51-52), mesmo não deixando de lado suas responsabilidades “com as coisas do Pai” (49).

Jesus viveu 30 anos com seus pais. Em Nazaré, José era conhecido por seu pai e Maria, sua mãe. No evangelho, a palavra mulher está dizendo, como nós, senhora. Era uma palavra de respeito. Maria seguiu Jesus em sua missão. Ele diz que seus familiares completavam a outra família, seus discípulos (Mc 3,33-34). Como Maria, é sua família quem ouve a Palavra de Deus e a põe em prática. Lucas anota que ela guardava todos esses fatos (que são palavras de Deus) em seu coração (Lc 2,19).

No momento de sua morte, Jesus entregou Maria a João para que ele e os discípulos cuidassem dela, como cuidariam Dele. No momento da vinda do Espírito Santo, ela está no centro das 12 pedras angulares, os apóstolos. Jesus a coloca como mãe, no momento do nascimento da Igreja. Os discípulos acolheram o amor e devoção de Jesus por sua mãe e passaram à primeira geração. Do contrário teria desaparecido logo.
A Igreja lembra Maria


O grande amor que a Igreja sempre dedicou a Maria é uma resposta ao amor que sempre recebeu dela... Nos primeiros séculos houve um esforço muito grande da comunidade para não deixar misturar a fé com doutrinas contrárias. A pureza da fé era fundamental.

Maria aparece imediatamente nas homilias mais antigas, como Militão de Sardes, do século II, diz em uma homilia pascal: “... Este é aquele que veio do céu à terra e se revestiu dela no seio da Virgem e se manifestou como homem. ... Este é aquele que se encarnou na Virgem... Este é o cordeiro que ficava mudo e foi imolado, o mesmo que nasceu de Maria, a formosa ovelha”. Na profissão de fé do batismo reza-se: “Encarnou-se no seio da Virgem Maria”.
Fé não se muda. Temos orações populares muito antigas, como “Sob vossa proteção nos acorremos, ó Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, ó Virgem gloriosa e bendita”. Há também a pintura na catacumba de Priscila, do ano 270, que mostra Maria com o Menino no colo e o profeta Balaão (Nm 24,17). A fé se transformara em arte. As preces eucarísticas sempre lembram a Mãe de Deus. Assim se multiplicam os testemunhos, como podemos ver também nos apócrifos. São documentos antigos e não invenções da Igreja.
Maria nos ConcíliosA Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente, tem por Maria grande veneração. Na Igreja Etiópica há 37 festas de Nossa Senhora. O concílio de Éfeso em 431, ao reconhecer Jesus como Homem Deus, tem por chave a palavra Theotócos, Mãe de Deus. O concílio reconhece Maria como Mãe de Deus, pois seu Filho é Deus. Não lhe deu a divindade, mas é sua Mãe. Esse concílio deu um impulso ao amor do povo cristão por Maria, que se prolongou pelos outros concílios até culminar na riqueza mariana do Vaticano II. (De um artigo do Pe. Luiz Carlos de Oliveira, redentorista) 

DEVOÇÃO A MARIA SANTÍSSIMA

Devoção a Maria Santíssima
Um dos pontos mais salientes da Religião católica é a devoção à Santíssima Virgem, aos anjos e aos santos. Por isso julgamos de muita utilidade tratar dessas devoções nesta seção.
“Devemos ter uma devoção toda particular a Maria Santíssima porque:
1. Ela é a Mãe de Deus e também nossa mãe;
2. Ela supera em graças e santidade a todos os anjos e santos;
3. Ela, por sua intercessão, possui o maior valimento diante de Deus.
Ela mesma disse: “Eis que, de agora em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações, porque me fez grandes coisas Aquele que é poderoso, e santo é seu Nome” (Lc 1, 48-49).
O melhor exemplo de culto a Maria Santíssima nos dão os santos, sobretudo a Santa Igreja e, em certo sentido, a própria Santíssima Trindade.
Maria Santíssima é, depois de Jesus Cristo, o mais sublime modelo de todas as virtudes: piedade, pureza, humildade, paciência, fortaleza e sobretudo de ardente amor a Deus e ao próximo. Jesus, morrendo na cruz, nos legou sua Mãe por nossa mãe: “Filho, eis aí tua mãe. Mãe, eis aí teu filho”.
“Um servo de Maria não se perde” (São Bernardo).
Nunca se ouviu dizer que tivesse alguém recorrido a Maria Santíssima, que não houvesse sido atendido.
Uma genuína e sólida devoção a Maria Santíssima é um sinal evidente de predestinação à bem-aventurança eterna.
A verdadeira devoção a Nossa Senhora consiste:
1. em amá-la com ternura filial;
2. em louvá-la com fervor;
3. em invocá-la com confiança;
4. e imitá-la com diligência e perseverança.
Em seu louvor, rezemos pontualmente as “Ave-Marias” ou “Anjo do Senhor”, o terço; e com especial preparação, devoção e entusiasmo, celebremos suas festividades.
De todas as formas de devoção, a que mais agrada a Maria Santíssima é por certo a fiel imitação de suas virtudes. Pela imitação de Maria é que também se conhece ser genuína, e não mero sentimentalismo, a devoção para com Ela.
Segundo S. Luís Maria Grignion de Montfort, exerce a verdadeira devoção a Maria Santíssima quem todas as coisas faz:
a) em Maria, isto é, no espírito e nas disposições que a animavam;
b) com Maria, isto é, com seu auxílio, que ele sempre está invocando;
c) para Maria, isto é, para que Ela de tudo disponha livremente; confiante ele depõe em suas mãos todas as suas obras, merecimentos e sua própria pessoa, a fim de que Ela de tudo isso disponha à vontade para a maior glória de Deus e salvação das almas;
d) Por Maria, isto é, por sua mediação; por sua poderosa intercessão ele pede a Deus todas as graças, e pela mão desta amorosa Mãe ele se encaminha a Deus”.(*)
__________
(*) Fr. Antônio Wallenstein, O.F.M., Catecismo da Perfeição Cristã, Editora Vozes, Petrópolis, 1956, 3ª edição.

15 ANOS DA ROMARIA DA JUVENTUDE DA DIOCESE DE MOSSORÓ



NO DIA 30 DE OUTUBRO O SETOR DE JUVENTUDE DA DIOCESE DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ ESTÁ CELEBRANDO 15 ANOS DA ROMARIA DA JUVENTUDE COM O TEMA: "ENRAIZADOS E EDIFICADOS EM CRISTO, FIRMES NA FÉ".
SOMOS TODOS CONVIDADOS E JUNTOS CELEBRAMOS ESTES 15 ANOS DE ROMARIA NO SANTUÁRIO DO LIMA.

FOTOS DO ALERTA MISSIONÁRIOS: Sabiá/Sombreiros, São Manoel/São Sebastião e Pe. Pedro

ALERTA MISSIONÁRIO NAS COMUNIDADES RURAIS











Neste último final de semana foi realizado ALERTA MISSIONÁRIO nos setores missionários de Sabiá/Sombreiros, São Manoel/São Sebastião e Pe. Pedro. Foi muito bom poder animar essas comunidades. A missão sempre existiu e vai permanecer até enquanto durar a humanidade, por isso é preciso ir ao povo e anunciar as maravilhas de Jesus Cristo, descobrindo nas pessoas o projeto salvífico de Jesus Cristo. Os alertas missionários seguiram até o final do ano. No dia 12 será a vez da comunidade de Salgado, dia 15 Lagoa Vermelha e no dia 16 as comunidades de Caraúba/Conceição/Santa Maria/Várzea Redonda/Atoleiros e Independência.

CONTINUA ALERTA MISSIONÁRIO PAROQUIAL

NO DIA DA PADROEIRA DO BRASIL SALGADO RECEBE ALERTA MISSIONÁRIO


Hoje estivemos presente na comunidade de Salgado, há 13 KM de centro Urbano de Upanema, visitamos todos os lares e no final da tarde coroamos com uma bonita celebração de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e também daquela comunidade, como também comemoramos o dia das crianças. Foi uma alegria estarmos em Salgado e vermos as maravilhas de Deus sendo realizadas em cada gesto de alegria contemplado no rosto daquele povo!






Coordenação Jovem da Comissão para a Juventude, da CNBB, faz sua primeira reunião

CoordenacaoJovemAconteceu no último final de semana, em Brasília (DF), a primeira reunião da coordenação jovem da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Composta por dez jovens representando as diversas expressões de trabalho de juventudes da Igreja Católica no Brasil e com a participação do presidente da Comissão, Dom Eduardo Pinheiro, e dos assessores, Pe. Carlos Sávio e Pe. Antonio Ramos do Prado, a reunião foi verdadeiramente um Kairós da Juventude na Igreja do Brasil, um tempo que revela, além da teoria, a unidade vivenciada na prática.
Tendo início na sexta-feira, dia 7 de outubro, com almoço e logo após um forte momento de partilha de vida entre os participantes, a reunião abriu espaço para a partilha da história pessoal de cada um, pois é preciso “conhecer para Amar”, salienta Pe. Toninho: “O conhecimento é a base do amor; só se ama aquilo que se conhece”.
Além de refletir sobre a identidade e missão desta coordenação jovem dentro da Comissão Episcopal para Juventude, fizeram parte da pauta da reunião diversos assuntos como: Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – 2011-2015, Jornada Mundial da Juventude 2013, Campanha da fraternidade 2013, DNJ, entre outros. Assuntos que tiveram em suas reflexões o protagonismo dos jovens presentes dando seu contributo e visão para que cada vez mais a Igreja revele seu rosto juvenil.
A conclusão que podemos fazer a partir desta primeira reunião é de que realmente estamos em um Kairós para a juventude na Igreja do Brasil, pois as diferenças que existem entre cada expressão, em momento algum elas foram barreiras para a unidade, muito pelo contrário, elas foram a riqueza da fraternidade ali vivenciada. É um novo tempo, onde podemos juntos e a partir da experiência com Jesus Cristo optar de maneira concreta pelos nossos jovens que tanto desejam ter vida e vida em abundância. Temos certeza de que esta unidade nos capacitará ainda mais na missão junto aos jovens e nos permitirá progredir naquilo que é específico de cada expressão. A unidade na diversidade nos faz crescer em todos os sentidos!
Segundo Felix Siriani (AJS – Articulação da Juventude Salesiana) “a reunião significou um amadurecimento no trabalho para e com a juventude”. Para Francisco Antonio Crisóstomo de Oliveira – “Thiesco” (Pastoral da Juventude) é a construção conjunta da ação juvenil: “queremos ser protagonistas da história e o encontro demonstrou a opção da CNBB por nós jovens”. Para Eric Souza Moura (Pastoral da Juventude do Meio Popular) “esta coordenação vem para fortalecer a juventude da Igreja Católica do Brasil, sem perder a especificidade e identidade de cada segmento de Juventude”. O clima de unidade é muito presente entre nós, enfatiza Lisiane Griebeler (Renovação Carismática Católica): “pude provar e vivenciar uma verdadeira unidade tecida pelo Espírito Santo entre a juventude do Brasil”. Para Diogo Rocha ( Comunidade Shalom) “é um novo tempo no trabalho pastoral da Igreja onde não só participamos desta unidade, mas provamos dela”.
Além das reflexões feitas pela coordenação, muito trabalho conjunto vem pela frente. Representações destes jovens em organismos como CELAM, Conselho Pontifício para Leigos, participação de reflexões em subsídios para juventude fazem parte do agir desta coordenação. Que as juventudes do Brasil sintam-se contempladas nesta coordenação e que este Kairós possa se estender a todas as realidades de juventudes de nossa Igreja, lembrando sempre de que “as diferenças não são barreiras e sim riquezas”.
Membros da Coordenação Nacional de Jovens da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude:
  • das Pastorais da Juventude: Francisco Antonio Crisóstomo de Oliveira (PJ), Monique Cavalcante Benevent (PJE), Eric Souza Moura (PJMP) e Laécio Vieira (PJR)
  • dos Movimentos Eclesiais: Renato Conte Rocha (EJNS) e Lisiane Griebeler (RCC)
  • das Congregações Religiosas: Alex Bastos (JUFRA) e Félix Fernando Siriani (AJS)
  • das Novas Comunidades: Diogo Victor Rocha (Shalom) e Adriano Gonçalves (Canção Nova)
Por Adriano Gonçalves – Comunidade Canção Nova

MÃE DE DEUS E NOSSA, MARIA É CADA VEZ MAIS PRESENTEADA PELOS JOVENS COM A ORÇÃO DO TERÇO

Mãe de Deus e nossa, Maria é cada vez mais presenteada pelos jovens com a oração do terço
nossasenhoraRezada há cerca de 1.200 anos, a oração do Santo Rosário permanece até os dias atuais como parte essencial da vida dos verdadeiros devotos de Nossa Senhora. E se engana quem pensa que esses devotos se constituem apenas das vovós que rezam o terço todos os dias. Cada vez mais, os jovens, as crianças e as famílias têm essa oração como hábito diário, cultivando uma verdadeira devoção aos mistérios da vida de Cristo e à intercessão mariana.
Matéria publicada originalmente em 5 de maio.
É o caso de Renato Rocha, responsável nacional pelas Equipes de Jovens de Nossa Senhora (EJNS), movimento que existe há mais de 30 anos e começou no Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, em 1976, em Paris. Renato começou a participar das EJNS em 2006, quando o movimento chegou à cidade dele, Vinhedo, SP. Hoje, no Brasil, as EJNS já estão em 26 cidades, a maioria no Sudeste, Centro-Oeste e algumas no Nordeste do país.
Renato conta que, antes de participar das Equipes de Jovens de Nossa Senhora, o terço se resumia, para ele, em uma repetição automática de palavras. “Hoje a minha percepção do terço é totalmente diferente. O terço funciona como meio para alcançar um contato com Deus e Nossa Senhora. Enquanto repito as ave-marias em voz alta, meu coração está refletindo sobre o mistério proposto ou refletindo sobre os ensinamentos de Deus”, explica.
O jovem de 27 anos reza diariamente o terço, considerado pelas EJNS um dos pontos mais importantes na busca da santidade. “Acredito que os maiores frutos que o terço me proporciona é a mudança como católico e ser humano. Pelo menos para mim, é principalmente durante o terço que Deus e Nossa Senhora me mostram para onde devo ir, ou como devo agir para me tornar cada vez mais parte efetiva do Corpo de Cristo”, diz Renato.
Otávio Ávila, de Ibiporã (PR), também pode testemunhar os frutos que a oração do terço traz em sua vidaotavio2. O jovem de 22 anos participa do Movimento Apostólico de Shoenstatt, fundado pelo Padre José Kentenich, na Alemanha. O primeiro Santuário de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt no Brasil foi fundado em 1948, em Santa Maria (RS). Hoje, existem Santuários em 21 cidades brasileiras.
Desde que começou a participar, aos 15 anos, da Juventude Masculina de Schoenstatt (Jumas), levado pelos amigos por meio do futebol, Otávio acabou incorporando o terço e as demais práticas cristãs em sua vida. “O terço, para mim, era algo superficial e só depois de um tempo ainda no Movimento que entendi o valor aproximativo a Deus que o terço nos proporciona. Através dos mistérios podemos caminhar com Jesus nos mesmos passos que Ele”, conta o jovem.
julieneJá a paulista Juliene Barros conhece a oração desde que nasceu, pois era uma prática constante na vida dos pais. Hoje, com 21 anos, ela coordena os jovens do Movimento da Milícia da Imaculada, fundado por São Maximiliano Kolbe em 1917. Juliene conta como o terço é também um importante instrumento na conversão dos jovens. “Em nosso grupo fazemos o terço na casa de jovens que estejam necessitando ter um contato maior com Deus. O terço é uma porta para este contato”, diz.
Os três jovens, mesmo sendo de Movimentos diferentes, mostram a riqueza da nossa Igreja, que tem uma Mãe em quem pode se apoiar, se espelhar e encontrar um amor fiel e sem limites.
O terço em família
tercoAlém ser cada vez mais presente na vida dos jovens, a oração do Santo Rosário ou mesmo do Santo Terço tem sido eleita por vários casais como uma prática de oração familiar. Disso pode dar testemunho a família de Hugo e Carol Sousa. Com os cinco filhos, Saulo (14), Lorena (12), Gabriel (10), Caio (8) e Emanuela (5), o casal de 15 anos de matrimônio reza o terço diariamente, faça chuva ou sol, no Guará, cidade satélite de Brasília (DF).
Quando solteiros, já participavam da Igreja e, ao se casarem, mantiveram o ideal de busca de santidade em família. Hugo e Carol participam do Movimento das Equipes de Nossa Senhora e já rezavam o terço semanalmente. Mas, há três anos, quando o filho mais velho resolveu discernir se sua vocação era o sacerdócio, o casal resolveu rezar o terço diariamente em família.
“Foi muito difícil adquirir o hábito, porque quando a gente deixa de rezar um dia, acaba parando”, diz Carol, explicando que chegaram a rezar o terço por um ano ininterrupto, mas, depois pararam de vez, até voltarem em 2008. A prática continua sendo difícil, e, segundo a mãe de família, quando a decisão da oração diária foi tomada, é que as dificuldades se intensificaram. “Eu rezo em pé até hoje, senão eu durmo”, diz Hugo, explicando que rezam sempre antes de dormir.
Sentados todos na sala, onde estava uma imagem de Nossa Senhora do Rosário, a família conta alegre que, agora, rezar o terço já é como escovar os dentes: uma prática que faz parte, no melhor sentido, da rotina diária. “Isso fortificou a nossa fé para superar as tentações do dia a dia, especialmente a questão matrimonial. Quando temos algum atrito, a gente reza mesmo assim. E Nossa Senhora vai acalmando”, testemunha Carol.
Com o número de filhos igual ao número de mistérios do terço, o casal conta que cada mistério é oferecido por um filho, consagrando a Nossa Senhora a educação de todos eles. E quem pensa que as crianças rezam obrigadas pelos pais se surpreende ao ouvir o fato narrado por Carol sobre um dia em que chegaram tarde à casa. “Quando a gente chegou, eles estavam no quinto mistério. Eu fiquei emocionada, até chorei”, conta a mãe.
Entre tantos títulos de Maria, as crianças contam qual é sua “Nossa Senhora preferida”. Para Saulo, o mais velho, assim como o pai, é Nossa Senhora de Guadalupe. Para Lorena e para a mãe, Nossa Senhora de Fátima. Para Gabriel, Nossa Senhora das Graças. Caio achou interessante a Nossa Senhora da Cabeça, que descobriu há pouco tempo. A caçula Manu gosta de Nossa Senhora Aparecida.
Mas não importam as preferências, quando todos os nomes de Maria estão abaixo de seu título principal, o de Mãe. E isso, todos dessa família simples mas extraordinária em seu testemunho de perseverança, reconhecem. Tanto que, ao se despedirem da entrevista, o pai logo diz: “Tchau, que ainda temos que rezar o terço hoje”.
E você? Reza o terço também? Conta pra gente, deixe seu comentário!


http://www.jovensconectados.org.br

DOM JACINTO BERGMANN AVALIA CONGRESSO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA

Dom Jacinto Bergmann avalia Congresso de Animação Bíblica
Congressobiblia-domjacintomissa1O arcebispo de Pelotas (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-catequética, dom Jacinto Bergmann, presidiu a última missa do Congresso de Animação Bíblica da Pastoral, na manhã desta terça-feira, 11, no teatro Madre Esperança Garrido, no Colégio Santo Agostinho, em Goiânia.
Dom Jacinto comentou o trecho da carta de São Paulo aos Romanos, chamando o apóstolo de “grande animador bíblico da pastoral do tempo e da terra dos gentios”. Parafraseando o apóstolo, o arcebispo exortou os congressistas a não terem vergonha do evangelho de Cristo.
“Nós, os animadores bíblicos da pastoral do nosso tempo, em mudança de época, a partir desse congresso, não nos envergonhamos da palavra de Deus, pois ela é força salvadora de Deus para todo aquele que crê”.

O arcebispo se disse animado com o resultado do Congresso cujo objetivo principal ele resume com os verbos "entender, construir e assumir" a animação bíblica da pastoral. “Conseguimos adentrar bem na compreensão do que seja a animação bíblica da pastoral”, disse.
CongressoBiblia-domjacintoEm relação à construção, dom Jacinto disse que ficou “maravilhado” com a abertura dos congressistas para esse passo de fazer da pastoral bíblica uma animação bíblica da pastoral.
O arcebispo destacou, ainda, a disposição dos participantes em assumir o compromisso “de achar caminhos para passar da pastoral bíblica para a animação bíblica da pastoral”. Ele considera o processo para atingir essa meta como um desafio ainda a ser vencido. “Esse processo não se faz de forma rápida e imediata, porque se trata de colocar a palavra de Deus como alma da pastoral”, observou. “Meu receio é que se use uma nova linguagem, mas fazendo as coisas do mesmo jeito”, acrescentou.
Para dom Jacinto, no entanto, já existem grandes avanços no Brasil. “A pastoral bíblica em muitos aspectos já está criando a animação bíblica da pastoral”, frisou.
Dom Jacinto informou, ainda, que a Comissão Bíblico-catequética da CNBB pretende fazer chegar o conteúdo do Congresso às macrorregiões e aos regionais da CNBB, além das dioceses. Outra iniciativa da Comissão será a publicação das conferências, sugestões e mensagem final do encontro.

Aplicativo para smartphones leva informações sobre a JMJ-2013

Aplicativo para smartphones leva informações sobre a JMJ-2013

iJuventude_capaFoi lançado no domingo, 9, pela arquidiocese de Campinas (SP), o iJuventude. Trata-se de um aplicativo para smartphones produzido pela própria arquidiocese, no Bote Fé, evento de acolhida dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
O aplicativo tem o objetivo de levar à juventude católica do Brasil e dos países de língua portuguesa todas as informações sobre a Jornada Mundial da Juventude de 2013. Ele é o primeiro aplicativo católico brasileiro voltado para a JMJ do Rio de Janeiro.
Nele é possível conhecer a história das JMJ’s, a trajetória da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, os hinos oficiais (incluindo o MP3 para se ouvir!) e a mensagem do Santo Padre. O iJuventude coloca “na palma da mão” os Encontros Celebrativos já disponibilizados pela CNBB em preparação à JMJ-2013 e um acervo de conteúdo especial sobre Espiritualidade voltado para o jovem: Orações, Santa Missa, Confissão e o Santo Rosário. Também, a letra e música “Eu acredito na Juventude” criada pelo Nilton Junior, da Comunidade Pantokrator, exclusivamente para o Bote Fé Campinas.
Ainda, com o aplicativo, é possível acessar pelo canal Multimídia as últimas notícias sobre a JMJ e temas relacionados à Juventude e ver também as muitas Fotos, Vídeos, Twitter, Facebook, Podcasts no iTunes e os links dos principais canais da Juventude Católica. E no canal de Contato qualquer pessoa pode indicar o aplicativo aos seus amigos no Facebook.
Conheça o aplicativo visitando o hotsite criado pela arquidiocese de Campinas:


Fonte: CNBB/Arquidiocese de Campinas 

FALTA DE TEMPO OU FALTA DE COMPROMISSO?

FALTA DE TEMPO OU FALTA DE COMPROMISSO?





Tenho presenciado o esfriamento dos grupos, pastorais e movimentos da Igreja. Alguns alegam o casamento, outros a Faculdade, outros ainda, doenças ou a distância. Será mesmo tudo isso ou por traz destes motivos está a falta de compromisso e responsabilidade de alguns que estão abandonado a Igreja por nada? Arrumamos tempo pra tudo o que queremos e, pra Deus fazemos desculpas. Vejam como estão os grupos e movimentos! Cada um na individualidade como se fosse partido político. É certo que a faculdade, o trabalho e etc. impossibilitam certos eventos, mas não na totalidade. E o povo que se diz cristão católico, estão freqüentando a Igreja? Não, está vazia, porém, os bares estão cheios. O amor está esfriando! Como é linda a Igreja cheia de pastorais e movimentos! Por exemplo, os grupos de jovens (a maioria dos animadores vieram deles), a Legião de Maria com respeito e perseverança na oração, as CEBs – um belíssimo trabalho popular e social, o Terço dos Homens trazendo-os à Igreja, a Pastoral da Criança, a Pastoral da Pessoa Idosa, o grupo da RCC aberto a qualquer pessoa, buscando na oração os dons e carismas e o maior de tudo: o alimento espiritual, a Eucaristia.
Temos que elogiar alguns animadores que mesmo tendo muitas obrigações estão sempre disponíveis para servir na Igreja. Muitas vezes pensamos que é a Igreja que precisa de nós, enquanto somos nós que mais precisamos dela.
Trago aqui dois questionamentos sobre a Eucaristia e o Dízimo: Uma pessoa já disse que talvez um dos motivos de alguns deixarem a Igreja seja porque não comunga nas duas espécies (pão e vinho). Agora pergunto, será que estes entregam o Dízimo? E de que forma? Longe de 1%? Tem gente que não devolve nem ½ % (meio por cento). Acho que nós deveríamos entregar o Dízimo literalmente, ou seja, os 10%, a Paróquia pede pelos menos 1%, mas precisamos crescer e sermos capazes de sermos dizimistas de verdade. Quanto à Eucaristia sou a favor que seja nas duas espécies (tomai...comei, tomai...bebei), mas para isso precisamos rever nossas ações. Será que estamos aptos?
Gostaria de encerrar parabenizando a todos os missionários que se dedicam com afinco no trabalho do Reino de Deus, de modo especial Ir. Elias, que nunca colocou obstáculos para nos ajudar.

José Fernandes - Animador do Pinhão

HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA

História da Igreja Católica

A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade" (1Tm 3,15), guarda fielmente a fé uma vez por todas confiada aos santos (Cf. Jd 1,3). É ela que conserva a memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja Católica)



2. O Messias

Nazaré era apenas uma pequena povoação, uma aldeia entre tantas outras da região da Galiléia. Quem passasse por ali veria um ajuntamento desordenado de casas em uma encosta rochosa, com uma fonte nas proximidades, cuja água havia atraído seus primeiros habitantes.
Nazaré não tinha boa fama. Ainda hoje existe um ditado na Palestina que diz: "A quem Deus quer castigar, com uma nazarena o faz casar". E Natanael, ao saber que Jesus era de lá, perguntou a Filipe: "De Nazaré pode vir algo bom?".
Neste lugar desprezado por todos vivia uma jovem, desposada por um carpinteiro chamado José. Embora provavelmente não chamasse a atenção, a não ser por sua profunda piedade, fé e pureza de coração, tinha sido ela a escolhida, a eleita de Deus para ser a Mãe do Messias. O salvador esperado por Israel e profetizado nas Escrituras, que libertaria o povo da opressão e implantaria um Reino maior que o de David.
Maria, a cheia de graça, soube por um anjo qual era a decisão de Deus... e disse sim.
Adotado por José, Jesus nasceu em Belém, na Judéia, talvez entre os anos 6 e 7 antes da nossa era (outros situam o seu nascimento entre 4 e 5 a.C. - há controvérsias; o monge sírio Dionísio, o Pequeno, no séc. VI, cometeu um erro na hora de fixar a divisão em a.C. e d.C., adiantando a data do nascimento de Jesus em alguns anos). Durante trinta anos viveu "escondido". Ajudava o pai e a mãe, cuidava de tarefas domésticas, estudava a Torá, aprendia o ofício de carpinteiro, "crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e diante dos homens" (Lc 2,52).
Um dia, arrumou suas ferramentas, despediu-se de sua mãe, e partiu rumo ao rio Jordão, onde seu primo, João Batista, pregava e batizava.
Depois de ser batizado e de passar algum tempo no deserto, Jesus dá início ao seu ministério público. Escolhe doze apóstolos - os fundamentos de sua Igreja, entre os quais se destacam Pedro, Tiago e João. Atravessa a Palestina várias vezes realizando milagres e pregando o Reino de Deus. Boa parte dos seus ensinamentos são proferidos na Galiléia: a oração do Pai Nosso, as bem-aventuranças, o anúncio da paixão... Sua visão da Lei e seu modo de agir incomodam os responsáveis pela religião oficial que começam a tramar meios para eliminá-lo. O modo como se relaciona com Deus - seu Pai, e a afirmação velada de sua divindade, eram intoleráveis para os fariseus e os escribas.
No final do ano 29, Jesus desce lentamente para Jerusalém. Sabe que sua hora está próxima. A festa do domingo de Ramos é logo sucedida pela prisão, pelo processo diante de Pôncio Pilatos, procurador romano, e pela condenação à morte na cruz.
Provavelmente no dia 14 de Nisã do ano 30, ou 7 de abril no nosso calendário, uma sexta-feira, Jesus de Nazaré morre crucificado juntamente com dois ladrões. No madeiro, uma placa com a inscrição: Jesus de Nazaré, rei dos Judeus, escrita em hebraico, grego e latim. Ao pé da cruz, estavam um grupo de mulheres, incluindo sua mãe, e um discípulo. Depois do suplício, o corpo de Jesus é colocado por alguns seguidores em um sepulcro ali perto. Tudo parecia terminado.
É fácil aceitar que Jesus morreu. Mas sua ressurreição é algo que escandaliza, que parece ferir o bom senso e a razão. No entanto, é exatamente isto que os apóstolos testemunharam três dias depois do "desastre" em Jerusalém. Jesus ressuscitou, ele vive! A ressurreição é o fulcro, a base de toda a fé cristã: "...se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé..." (1Cor 15,17).
Jesus apareceu várias vezes aos apóstolos. Deixou-lhes instruções, preparou-os mais um pouco para o que viria a seguir. Quarenta dias depois da Páscoa, "subiu aos Céus", não sem antes prometer outro Paráclito para conduzir a sua Igreja.

http://www.bibliacatolica.com.br/historia_igreja/2

CNBB - A PALAVRA DE DEUS ANIMA A VIDA


A Palavra de Deus anima a vida toda, diz biblista


Congressobiblia-entradabibliaO biblista e professor de Ciências da Religião na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Valmor da Silva, foi o primeiro conferencista neste domingo, 9, do I Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral. O evento, promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), começou ontem no teatro Madre Esperança Garrido, no Colégio Santo Agostinho, em Goiânia (GO).

“A intenção é destacar como a palavra de Deus ilumina a vida do povo de Deus, na perspectiva da animação bíblica de toda a pastoral”, explicou o biblista, que apresentou o tema “A Palavra preparada”.
Congressobiblia-ValmorValmor desenvolveu seu tema lembrando, em primeiro lugar, as comparações que a bíblia faz da Palavra de Deus. Neste sentido, o biblista recordou que a Palavra é como “chuva que fecunda a terra, fogo que queima por dentro, luz que ilumina a caminhada, espada afiada que corta, atleta que corre veloz, alimento que sacia e remédio que cura”.

O conferencista destacou, ainda, que “a Palavra anima a vida toda”. Segundo disse, “o Primeiro Testamento é um celeiro repleto de material sobre a animação bíblica da pastoral e da vida como um todo”.

“A palavra anima não apenas a formação religiosa, litúrgica, ou a catequese específica, mas ela conforma toda a vida cidadã, na família, na escola e na sociedade, em todos os seus setores. É onde a palavra e a própria vida se fundem como uma realidade única”, disse Valmor.

Os trabalhos deste domingo, que têm a coordenação de Marlene, membro do Grupo de Reflexão Catequética (Greacat), tiveram início com a leitura orante da Palavra de Deus em grupos. Após a oração, os grupos voltaram para o auditório trazendo a bíblia em procissão e com cantos
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15 ANOS DA ROMARIA DA JUVENTUDE

CNBB - SEGUNDO O BIBLISTA CARLOS MESTERS, CADA PESSOA É UMA PALAVRA AMBULANTE DE DEUS PARA OS OUTROS

“Cada pessoa é uma palavra ambulante de Deus para os outros”, diz frei Carlos Mesters
CongressoBiblia-mestersoforofinoOs biblistas frei Carlos Mesters e Francisco Orofino animaram os 500 participantes do 1º Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral, na tarde deste sábado, com a conferência “Jesus, Palavra encarnada, Palavra anunciada”. Foi a segunda conferência do congresso, que começou hoje em Goiânia, no teatro do Colégio Santo Agostinho, e prossegue até terça-feira, 11.
Reconhecido pela linguagem simples e pelas histórias que usa para explicar a bíblia, frei Carlos Mesters, que no próximo dia 20 completa 80 anos, destacou a relação de Jesus com a Palavra de Deus e lembrou que foi escrita para ajudar a vida.

CongressoBiblia-Mesters1“O livro mais importante não é a bíblia, mas a vida, conforme lembra Santo Agostinho”, disse. “Cada pessoa é uma palavra ambulante de Deus para os outros. A bíblia não foi feita para substituir a vida, mas para ajudar a entender a vida”, acrescentou. Segundo frei Carlos Mesters, “nós podemos ajudar a revelar o reino de Deus que está nas pessoas”.
Orofino, que assina o texto da conferência junto com frei Carlos Mesters, disse que “só pode trabalhar com a palavra, quem se deixa trabalhar pela palavra”. Ele apontou a casa, a sinagoga e o templo como espaços sagrados onde Jesus aprendeu a Palavra de Deus.

“Se eu perguntar o que faço para chegar a Deus, os saduceus responderão: saia de casa e venha ao Templo; os fariseus dirão: saia de casa e venha à sinagoga; mas Jesus dirá: não saia de casa, porque a casa é o lugar do encontro com a Palavra de Deus”, disse Orofino.

CongressoBiblia-orofino1Segundo os dois biblistas, a escola onde Jesus aprendeu a Palavra de Deus foi a vida em casa, a bíblia, a tradição, a convivência com o povo, o trabalho, o mundo e a vida de intimidade com Deus.

Já o anúncio da Palavra por Jesus, de acordo com os conferencistas, consistiu em refazer o relacionamento humano na base; visitar o povo nas casas e recuperar a dimensão festiva da vida,;cuidar dos doentes e acolher os excluídos; ir ao encontro das pessoas e propor um caminho; criar comunidade e reconciliar as pessoas e superar as barreiras de gênero, religião, raça e classe.

“Se você quiser conhecer a Deus, olhe para Jesus. Se quiser saber como usar a Palavra de Deus na pastoral, olhe para o jeito de Jesus usar e interpretar a Palavra do Pai. Se quiser saber como fazer pastoral, olhe para Jesus, o Bom Pastor”, concluíram os biblistas.



 

A LUZ DE OUTUBRO

VISITA PASTORAL DE PAU DOS FERROS

O TERRENO ONDE TUDO COMEÇOU

Há quase dois mil anos, o mundo mediterrâneo era controlado por Roma. O Grande Império se estendia da Síria até Portugal, das Ilhas Britânicas até o Egito. Fundado pelo gênio de Otávio Augusto, que soube concentrar em suas mãos o poder sem destruir as aparências da República, o Império vivia, no início da nossa era, um período de paz e prosperidade (Pax Romana).
O helenismo, a influência dos costumes e do pensamento gregos sobre o mundo mediterrâneo, estimulava o gosto pelas coisas espirituais (estoicismo, platonismo). Uma grande efervescência religiosa atingia todas as camadas da sociedade. O panteão romano, retocado pelo Olimpo grego, conservava seu prestígio e contava com inúmeros fiéis devotos. Mas existiam outras correntes se desenvolvendo. Pregadores anunciavam seus deuses em cada canto do Império. Vindos do Egito, através de Alexandria, chegavam os mistérios de Ísis e de Serápis. Os fenícios adoravam seus baalins. Em Roma, havia o culto sensual da deusa Cibele, mãe de Pessinonte. O orfismo afirmava a existência de mediadores entre Deus e os homens - para os pitagóricos, um Logos. As almas mais inquietas e sedentas de eternidade se voltavam para Mitra, o deus-sol dos arianos, cujo culto se fortalecia com a astrolatria caldéia. Uma enorme diversidade de sincretismos e superstições pululava por toda a parte.
Trazido do Oriente, desenvolvido pelos sucessores de Alexandre Magno, o culto ao soberano se implantou no Império. Quando morria um imperador, logo surgia um culto oficial à sua divindade. Nas províncias orientais, o imperador era adorado ainda em vida.
No meio dessa babel de crenças, um povo fazia questão de manter-se fiel a um só Deus, fugindo de toda contaminação pagã. Na Diáspora ou na Palestina, o pequeno povo de Israel jamais havia esquecido a fé dos antepassados, Abraão, Isaac e Jacó, e de como Yahweh os tinha libertado da escravidão no Egito. Tinha consciência do seu status superior, de ser uma raça escolhida e predestinada por Deus, herdeira das promessas divinas.
Entre Yahweh e o seu povo havia um laço, a Torá, a Lei que Moisés recebera no monte Sinai e que tinha de ser observada zelosamente. A Lei era uma coletânea de preceitos éticos e religiosos fixados em um conjunto de cinco livros sagrados, o Pentateuco. Ao lado do Pentateuco existiam outros livros, de cunho histórico, profético, poético, salmos... A sua coleção formava as Escrituras Sagradas do judaísmo.
Na época de Jesus ainda não havia um cânone fixo das Escrituras. Só depois, no final do século III, surgirá uma definição mais rigorosa. Ao lado dos livros, havia entre os judeus uma tradição oral, transmitida de pai para filho. O sinédrio, tendo a frente o sumo sacerdote, e os escribas, era o responsável pela guarda da Lei. Jerusalém, a cidade sagrada, e seu templo, eram o centro da religiosidade dos judeus.
Fora da Palestina, o judaísmo alexandrino começava a assimilar elementos do platonismo e do estoicismo. Fílon de Alexandria (13 a.C. a 54 d.C.) construiu um sofisticado sistema teológico e filosófico que integrava as Escrituras com certas correntes do pensamento grego. Tal movimento influenciava profundamente as comunidades judias da Diáspora e preparava o caminho para o desenvolvimento da teologia cristã.
Na Terra Santa, qualquer tentativa de assimilação com o helenismo era fortemente repelida. Antíoco Epífanes teve a ousadia de colocar um Júpiter olímpico no templo de Jerusalém e por isto enfrentou a ira dos Macabeus. Uma verdadeira guerra santa. Mesmo quando Roma reduziu Israel à condição de simples vassalo, o povo de Deus se apegou mais ainda à fé de seus pais e se uniu aos fariseus, sucessores dos piedosos (hasidim) da época dos Macabeus.
Os fariseus tinham uma espiritualidade centrada na meditação e no cumprimento da Torá. Para eles o pai judeu que ensinasse grego ao seu filho era maldito. Impunham uma rígida observância do Sábado. Cuidavam para que os menores mandamentos fossem sempre respeitados. Acreditavam na imortalidade da alma, na ressurreição, na existência de anjos, contrariando os ensinamentos dos saduceus, os quais só reconheciam o Pentateuco.
Os zelotas, rebeldes que combatiam a dominação romana pela luta armada, encarnavam o nacionalismo judeu em sua forma mais fanática e intransigente. Os essênios, segundo Flávio Josefo, se estabeleciam em várias cidades e eram numerosos. A comunidade essênia de Qumrã se diferenciava por seu estilo de vida cenobítico. Os Manuscritos do Mar Morto, encontrados recentemente, nos deram mais informações sobre este grupo em particular.
"Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei..." (Gl 4,4).

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HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA

A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade" (1Tm 3,15), guarda fielmente a fé uma vez por todas confiada aos santos (Cf. Jd 1,3). É ela que conserva a memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja Católica)

MISSÃO NA ECOLOGIA

O presente de Deus que desprezamos -
 


No mês de outubro, a Igreja do Brasil realiza a Campanha Missionária. Neste ano de 2011, o tema é Missão na Ecologia, que retrata a preocupação com a preservação do meio ambiente, reforçando a discussão levantada pela Campanha da Fraternidade, cujo tema foi Fraternidade e Vida no Planeta. Como cristãos, nosso dever é procurar criar consciência ecológica, despertando amor à criação de Deus.

O mundo moderno desvia o nosso foco do principal compromisso com Deus, que é a preservação da vida como um todo. É espantoso acreditar que proclamamos amor para com Deus em alta voz, juramos fidelidade a Ele, mas nos deixamos enganar com os falsos deuses, como o poder aquisitivo e o consumismo que nos cegam e nos fazem escravos de uma mentalidade egocêntrica.

Nossa vida está sendo cada vez mais alienada pelo consumo descontrolado, não nos importamos com a origem dos produtos que adquirimos (se foram feitos a base de trabalho infantil ou escravo, ou se animais indefesos e em extinção foram mortos), nem com as consequências desta produção, o importante é que estamos na moda e fazemos parte de um grupo que não está por fora, resolvendo o problema individual de cada um. Todo esse processo faz parte de uma mentalidade egoísta e temos a ilusão de que somos indivíduos isolados, podendo cometer erros sem que ninguém note, jogando a sujeira embaixo do tapete. Como consumidores, somos os maiores responsáveis pela instabilidade do planeta, mas sempre jogamos a culpa nas costas dos grandes empresários, que também contribuem diretamente para esta catástrofe ambiental, porém, produzindo o que consumimos. Só há produção, se há consumo.

É fácil culpar ou subjugar alguém pela responsabilidade que cabe a cada um de nós. Consumimos produtos que ferem o coração do nosso planeta, e não nos damos conta da falta de responsabilidade social. Como podemos nos colocar a serviço do próximo, quando entramos em contradição ao consumir um produto prejudicial ao meio ambiente, e que afeta diretamente a todos nós? Como podemos dizer que amamos a Deus se não cuidamos do maior presente dado por Ele? Como podemos dizer que amamos uns aos outros, quando pensamos apenas em nós mesmos?
Fonte: Revista Missões
Local:Brasil

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