SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

NOSSA SENHORA AUXILIADORA



Como de costume já alguns anos a Capela de Nossa Senhora Auxiliadora em Porto do Mangue celebra hoje 24 de Maio o dia de sua padroeira, no entanto, vale lembrar que a Festa propriamente dita de Nossa Senhora Auxiliadora naquele município é celebrada entre os dias 03 a 13 de Novembro.

Nossa Senhora Auxiliadora

A DEVOÇÃO A MARIA AUXILIADORA

A

devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, tem seu começo em datas muito remotas, nascida no coração de pessoas piedosas que espalharam ao seu redor a devoção mariana. Assim a Mãe de Deus foi sempre conhecida como condutora da felicidade de todo ser humano. E Maria, sempre esteve junto ao povo, sobretudo do povo simples que não sofre as complicações que contornam e desfazem, muitas vezes, a vida humana, mas que é levado pelas emoções e certezas apontadas pela simplicidade do coração.

Em 1476, o Papa Sisto IV deu o nome de “Nossa Senhora do Bom Auxílio” a uma imagem do século XIV-XV, que havia sido colocada em uma Capelinha, onde ele se refugiou, surpreendido durante o caminho, com um perigoso temporal. A imagem tem um aspecto muito sereno, e o símbolo do ‘auxílio’ é representado pela meiguice do Menino segurando o manto da Mãe.

Com o correr dos anos, entre 1612 e 1620, a devoção mariana cresceu, graças aos Barnabitas, em torno de uma pequena tela de autoria de Scipione Pulzone, representando aspectos de doçura, de abandono confiante, de segurança entre o Menino e sua santa Mãe. A imagem ficou conhecida como “Mãe da Divina Providência”. Esta imagem tornou-se como que meta para as peregrinações de muitos devotos e também para muitos Papas e até mesmo para João Paulo II. Devido ao movimento cristão em busca dos favores e bênçãos de Nossa Senhora e de seu Filho, o Papa Gregório XVI, em 1837, deu-lhe o nome de “AUXILIADORA DOS CRISTÃOS”. O Papa Pio IX, há pouco tempo eleito, também se inscreveu no movimento e diante desta bela imagem, ele celebrou a Missa de agradecimento pela sua volta do exílio de Gaeta.

Mais tarde também foi criada a ‘Pia União de Maria Auxiliadora’, com raízes em um bonito quadro alemão.

E chega o ano de 1815: Nasce aquele que será o grande admirador, grande filho, grande devoto da Mãe de Deus e propagador da devoção a Maria Auxiliadora, o Santo dos jovens: SÃO JOÃO BOSCO. Neste ano era também celebrado o Congresso de Viena e foi a época em que, com a queda do Império Napoleônico, começa a Reestruturação Européia com restabelecimento dos reinos nacionais e das suas monarquias dinásticas

Em 1817, o Papa Pio VII benzeu uma tela de Santa Maria e conferiu-lhe o título de “MARIA AUXILIUM CHRISTIANORUM”.

Os anos foram se sucedendo e o rei Carlo Alberto, foi a cabeça do movimento em prol da unificação da Itália, e ao mesmo tempo, os atritos entre Igreja e Estado, deram lugar a uma forte sensibilização política, com atitudes suspeitas para com a Igreja. E como não podia deixar de ser, Dom Bosco, lutador e defensor insigne da Igreja de Cristo, ficou sendo mira forte do governo e foi até obrigado a fugir de alguns atentados. Sim, tinha de fato inimigos que não viam bem sua postura positiva a favor da Igreja e nem tão pouco a emancipação da classe pobre, defendida tenazmente pelo Santo.

Pio IX, então cabeça da Igreja, manifestou-se logo a favor de uma devoção pessoal para com a Auxiliadora e quando este sofrido Pontífice esteve no exílio, o nosso Santo lhe enviou 35 francos, recolhidos entre seus jovens do oratório. O Papa ficou profundamente comovido com esta atitude e conservou uma grande lembrança deste gesto de afeto de D.Bosco e da generosidade dos rapazes pobres.

E continuam muitas lutas políticas, desavenças, lutas e rixas entre Igreja e Estado. Mas a 24 de maio, em Roma, o Papa Pio IX preside uma grandiosa celebração em honra de Maria Auxiliadora, na Igreja de Santa Maria. E em 1862, houve uma grandiosa organização especificamente para obter da Auxiliadora, a proteção para o Papa diante das perseguições políticas que ferviam cada vez mais, em detrimento para a Igreja de Jesus Cristo.

Nestes momentos particularmente críticos, entre 1860-1862 para a Igreja, vemos que D.Bosco toma uma opção definitiva pela AUXILIADORA, título este que ele decide concentrar a devoção mariana por ele oferecida ao povo. E justamente em 1862, ele tem o “Sonho das Duas Colunas” e no ano seguinte seus primeiros acenos para a construção do célebre e grandioso Santuário de Maria Auxiliadora. E esta devoção à Mãe de Deus, desde então se expandiu imediata e amplamente.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de Dom Bosco".

Escreveu o santo: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso".

Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, Protetora do Lar

Santíssima Virgem Maria
a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,
nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.
Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.

Preservai esta casa de todo perigo:
do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades,
dos ladrões, dos malfeitores, da guerra
e de todas as outras calamidades que conheceis.

Abençoai, protegei, defendei,
guardai como coisa vossa
as pessoas que vivem nesta casa.

Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante,
a de viverem sempre na amizade de Deus,
evitando o pecado.

Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus,
e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus
e para com todos aqueles
pelos quais Ele morreu na cruz.

Maria, Auxílio dos Cristãos,
rogai por todos que moram nesta casa
que Vos foi consagrada.

Amém.

CONSELHO NACIONAL DE IGREJAS CRISTÃS

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O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), por ocasião do Domingo de Pentecostes, dia 23 de maio, divulgou uma mensagem especial à data. Assinada pelo presidente e secretário geral do Conic, respectivamente, pastor sinodal Carlos Augusto Möller e reverendo Luiz Alberto Barbosa, o texto enfatiza a importância da unidade dos cristãos, de modo especial, quando é celebrada a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (16 a 23 de maio). “O movimento ecumênico buscar unir as Igrejas, mas é o Espírito Santo, verdadeiramente, quem une todos os cristãos em uma só Igreja”.
No texto, o Conic destaca ainda que o domingo de Pentecostes é uma data especial para a Igreja de Cristo, que “consiste no povo de Deus, nascido do Espírito Santo”. “Algo especial aconteceu no dia de Pentecostes. Naquele dia nasceu a Igreja, uma Igreja para o mundo inteiro e para todas as pessoas”.
Domingo de Pentecostes
O Espírito Santo e a Unidade da Igreja


Brasília, 21 de maio de 2010

Caros Irmãos e Irmãs,
Jesus diz: ‘É necessário que eu vá: pois se eu não for, o Consolador não virá para vós outros’ (João 16.7). E no Domingo de Pentecostes celebramos a vinda do Consolador. A vinda do Espírito Santo prova que Cristo completou gloriosamente a Sua obra redentora e que o Espírito continua a aperfeiçoar a obra de salvação iniciada por Cristo. Há um só Espírito que continua a agir na Igreja de Cristo, promovendo a sua Unidade. A Igreja consiste no povo de Deus, nascido do Espírito Santo, e salvo pela fé em Cristo Jesus. Algo especial aconteceu no dia de Pentecostes. Naquele dia nasceu a Igreja, uma Igreja para o mundo inteiro e para todas as pessoas.
Durante toda esta Semana celebramos a busca da Unidade dos Cristãos pela Oração. Que diferença a vinda do Espírito Santo fez no dia de pentecostes e que diferença a atuação constante do Espírito continua a fazer hoje na vida dos fiéis cristãos presentes em todo o mundo! Os seguidores de Jesus, fracos, confusos e amedrontados se tornaram destemidos pregadores e testemunhas do seu Evangelho de Amor. O Espírito Santo é dado à Igreja para promover, antes de mais nada, a Unidade do Corpo de Cristo. A Igreja toda é um corpo e os fiéis são membros ou partes diferentes deste corpo. "A um é dada pelo Espírito a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento pelo mesmo Espírito", (1 Cor. 12.8-9). O Espírito dá a indivíduos os dons necessários para o cumprimento do papel vital de manter uno o Corpo místico de Cristo que é a Igreja.
O movimento ecumênico busca unir as igrejas, mas é o Espírito Santo, verdadeiramente, quem une todos os cristãos em uma só Igreja. Cristo é a porta, e o Espírito Santo conduz a todas as pessoas para entrarem por esta Porta, "Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3.5). "Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados, em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1 Cor 12.13).
A unidade que o Espírito Santo produz é uma unidade real. Podemos sentir esta Unidade através da oração, em especial nesta Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos. Jesus ora pela unidade dentro da Sua Igreja: "que eles sejam um, assim como nós somos um" (João 17.11). A busca desta unidade é essencial para os Cristãos e devemos nos esforçar ao máximo para que ela se torne uma realidade: "esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Há somente um corpo e um Espírito" (Ef 4.3-4).
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) deseja que a busca da Unidade da Igreja seja uma constante na vida de todos os nossos fiéis, na certeza de que, com a atuação do Espírito Santo, a obra de Cristo continuará a florescer cada vez mais na vida de todos os homens e mulheres de boa vontade.
Que o Espírito da Unidade continue a agir na mente e nos corações de todos nós. Amém.




P. Sin. Carlos Augusto Möller Rev. Luiz Alberto Barbosa
Presidente Secretário Geral

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