SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

LEITURAS BÍBLICAS DO DIA




18 de julho de 2009 — Sábado
15ª Semana Comum
Formulário do 15º Domingo Comum
(Cor Verde)

Jesus age com humildade. Ele é servidor de todos e mostra-nos a infinita misericórdia do Pai. Mas a maldade, muitas vezes enraizada no coração humano, dispensa a humildade e planeja eliminar aqueles que fazem o bem. É o que queriam para Jesus. O evangelho cria relações novas de vida e de atitudes; e quem deseja permanecer nas velhas formas de viver não aceita a revolução transformadora de Cristo. Nós mesmos ainda precisamos acordar para a verdade do evangelho de Jesus.


Deus nos fala

O povo de Israel pôde sair do Egito, pois o Senhor velava sobre ele. Sua mão divina conduzia-o. Mesmo que os fatos mostrem a ação de Deus junto de seu povo, ainda há o infeliz desejo de eliminar Jesus, porque apegados à lei os fariseus não aceitam seu ensinamento, que atrai a multidão.


Primeira Leitura (Êx 12,37-42)

Leitura do Livro do Êxodo:
Naqueles dias, 37os filhos de Israel partiram de Ramsés para Sucot. Eram cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças. 38Além disso, uma multidão numerosa subiu com eles, assim como rebanhos consideráveis de ovelhas e bois.
39Com a massa trazida do Egito fizeram pães ázimos, já que a massa não pudera fermentar, pois foram expulsos do Egito, e não tinham podido esperar, nem preparar provisões para si.
40A permanência dos filhos de Israel no Egito foi de quatrocentos e trinta anos. 41No mesmo dia em que se concluíam os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito. 42Aquela foi uma noite de vigília para o Senhor, quando os fez sair da terra do Egito: essa noite em honra do Senhor deve ser observada por todos os filhos de Israel em todas as suas gerações.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 135)

— Eterna é a sua misericórdia.
— Eterna é a sua misericórdia.
— Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: porque eterno é seu amor! De nós, seu povo, humilhado, recordou-se: porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: porque eterno é seu amor!
— Ele feriu os primogênitos do Egito porque eterno é seu amor! E tirou do meio deles Israel: porque eterno é seu amor! Com mão forte e com braço estendido: porque eterno é seu amor!
— Ele cortou o Mar Vermelho em duas partes: porque eterno é seu amor! Fez passar no meio dele Israel: porque eterno é o seu amor! E afogou o Faraó com suas tropas: porque eterno é seu amor!


Aclamação (2Cor 5,19)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação.


Evangelho (Mt 12,14-21)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18“Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual ponho a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

DDD EM CARNAUBAIS


PRIMEIRO CRISTO FEST






DIA 22 DE AGOSTO DE 2009:
A ALEGRIA QUE NÃO TEM FIM!

I CONGRESSO DIOCESANO DE CATEQUESE EM MOSSORÓ



É urgente recuperar a concepção da catequese como processo permanente de educação da fé e não somente em vista à preparação dos sacramentos. Com esse intuito, a Diocese de Mossoró realiza seu I Congresso de Catequese, de 28 a 30 de agosto, no Ginásio Pedro Ciarlini. Todos devem participar !!


CATEQUISTA PROCURE SUA PARÓQUIA E TENHA MAIS INFORMAÇÕES!

AGENDA


17h - MISSA NA COMUNIDADE DE ARENOSA;
18h - MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS 20 ANOS DE CONSTRUÇÃO DA CAPELA DA COMUNIDADE DE BELA VISTA E 19 DA CHEGADA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO.

LEITURAS BÍBLICAS DO DIA





14 de julho de 2009 — Terça-feira
São Camilo de Lellis
(Presb., MFac., Cor Branca)





Deus nos fala

Moisés foi salvo das águas, e na condição de escravo libertado será aquele que libertará o povo hebreu da terra da opressão. Quem acolhe a Palavra do Senhor será transformado por ela, e não precisará ouvir as firmes palavras de Cristo dirigidas àquelas cidades que não acolheram a Palavra da vida.


Primeira Leitura (Êx 2,1-15a)

Leitura do Livro do Êxodo:
Naqueles dias, 1um homem da família de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo, 2e ela concebeu e deu à luz um filho. Ao ver que era um belo menino, manteve-o escondido durante três meses. 3Mas não podendo escondê-lo por mais tempo, tomou uma cesta de junco, calafetou-a com betume e piche, pôs dentro dela a criança e deixou-a entre os caniços na margem do rio Nilo.
4A irmã do menino ficou a certa distância para ver o que ia acontecer. 5A filha do Faraó desceu para se banhar no rio, enquanto suas companheiras passeavam pela margem. Vendo, então, a cesta no meio dos caniços, mandou uma das servas apanhá-la. 6Abrindo a cesta, viu a criança: era um menino, que chorava. Ela compadeceu-se dele e disse: “É um menino dos hebreus”.
7A irmã do menino disse, então, à filha do Faraó: “Queres que te vá chamar uma mulher hebreia, que possa amamentar o menino?” 8A filha do Faraó respondeu: “Vai”. E a menina foi e chamou a mãe do menino.
9A filha do Faraó disse à mulher: “Leva este menino, amamenta-o para mim, e eu te pagarei o teu salário”. A mulher levou o menino e amamentou. 10Quando já estava crescido, ela o levou à filha do Faraó, que o adotou como filho e lhe deu o nome de Moisés, porque, disse ela, “eu o tirei das águas”.
11Um dia, quando já era adulto, Moisés saiu para visitar seus irmãos hebreus; viu sua aflição e como um egípcio maltratava um deles. 12Olhou para os lados e, não vendo ninguém, matou o egípcio e escondeu-o na areia.
13No dia seguinte, saiu de novo e viu dois hebreus brigando, e disse ao agressor: “Por que bates no teu companheiro?” 14E este replicou: “Quem te estabeleceu nosso chefe e nosso juiz? Acaso pretendes matar-me, como mataste o egípcio?” Moisés ficou com medo e disse consigo: “Com certeza, o fato se tornou conhecido”. 15aO Faraó foi informado do que aconteceu, e procurava matar Moisés. Mas este, fugindo da sua vista, parou na terra de Madiã.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 68)

— Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.
— Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.
— Na lama do abismo eu me afundo e não encontro um apoio para os pés. Nestas águas muito fundas vim cair, e as ondas já começam a cobrir-me!
— Por isso elevo para vós minha oração, neste tempo favorável, Senhor Deus! Respondei-me, pelo vosso imenso amor, pela vossa salvação que nunca falha!
— Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria!
— Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.


Aclamação (Sl 94,8)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz. Não fecheis os corações como em Meriba!


Evangelho (Mt 11,20-24)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 20Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido.
21“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.
22Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! 24Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

MONSENHOR AMÉRICO




MF-O que a fé nos diz nos momentos de doença?

MA-Dizemos que doença é falta de saúde, é uma perturbação em nossa saúde. É um mal, sim, que surge em momentos diferentes da vida. Pode atingir crianças, pessoas de idade mais nova ou mais madura, pessoas em idade bem avançada . Não podemos simplesmente considerar a doença como castigo de Deus, mas como algo que acontece. São momentos difíceis, comuns aos seres humanos. Como nos posicionar diante da doença? Em primeiro lugar , posso falar mais sobre isso porque estou doente no momento . Mas não é a primeira doença que enfrento . Em diversos outros momentos passei por isso. Sinto a necessidade de não desanimarmos diante do mal, da doença. Não nos desesperarmos, mas manter o ânimo, o encorajamento, para buscar o tratamento necessário. Hoje a medicina trabalha para oferecer ao doente a idéia de que precisa do esforço de cada um no sentido de se ajudar. O que não pode haver é uma entrega diante da doença. É o que tenho ouvido dos dos médicos ultimamente: a necessidade de não desanimar. Precisamos ter ânimo e fé. Precisamos pedir a Deus que ilumine os profissionais da saúde. É dizer: “Não vou me entregar”. Deus está vendo, dando o conforto necessário. Esses elementos são muito importantes nessas horas: ânimo (coragem) e fé. Afinal, enfermidades são realidades comuns aos seres humanos.


MF-Como será o tratamento?

MA- Foi constatado que estou com câncer na área do ventre. O tratamento já começou. O que ouvi dos médicos é que o câncer não é mais uma sentença. Nem se trata o câncer de forma generalizada, apenas utilizando quimioterapia ou radioterapia. É preciso descobrir onde está a doença, quais são as células afetadas, para aplicar a medicação apropriada. Há avanços no tratamento do câncer hoje bastante grandes. Estamos vendo alguns exemplos de pessoas que quando descobrem que estão doentes não param, não desanimam, mas continuam suas vidas, com seu trabalho, com seu dia e dia, e isso ajuda. O câncer pode não ser curável , mas é tratável. Estamos em um tratamento que segue linha mais atualizada de combater doenças dessa natureza.


MF-E sua rotina nesse período?

MA-Os médicos disseram que eu voltasse ao trabalho, que não ficasse parado. Vamos continuar, claro, fazendo o que é possível, dentro do bom senso. Voltar ao trabalho, realizar minhas atividades paroquiais, sabendo que estou em tratamento, seguindo sempre as orientações médicas. Senti nesse período de enfermidade a grande responsabilidade dos agentes da paróquia, que estão cumprindo suas tarefas nos diversos setores , nas diversa áreas, nas pastorais, nos movimentos. Vamos pedir a ajuda dos colegas padres para os trabalhos necessários até o final do ano. E para o ano que entra será possível alguem vir me ajudar de perto ou eu ajudarei aquela pessoa que vier assumir a paróquia. Mas isso é futuro. Deus vai mostrando que é o melhor.


MF-O senhor completa em 2010 trinta anos como pároco. O que significa este momento e como pretende celebrar?

MA-Vejo que o tempo avançou rapidamente. Eu me ordenei em 1956. Sempre tive atividade paroquial. Comecei na paróquia de Assu, depois no Sagrado Coração de Jesus (então paróquia) aqui em Mossoró. Depois passei a trabalhar em São São Manoel, no período em que Padre Alfredo esteve doente. Em seguida comecei a trabalhar aqui na Catedral, inicialmente ajudando Monsenhor Huberto e, depois, assumindo os trabalhos. Para mim este momento significa muito, me faz ver que tive falhas, mas, sobretudo, que contei sempre com a graça de Deus e a ajuda da comunidade, dos fiéis. Nunca me senti sozinho, sem apoio. Onde estive, contei com apoio da comunidade. Isso conforta e anima. Vou celebrar os trinta anos dando graças a Deus. Não tem nada especial planejado, a não ser continuar fazendo que é possível, colocando-me à disposição d'Aquele que me chamou para o sacerdócio, tentando viver com meus colegas padres , com a comunidade, esta missão que me foi confiada. Não estou pensando em festejos de maneira nenhuma.


MF-Uma palavra aos paroquianos...

MA-Diria aos paroquianos que o momento em que a gente adoece sempre serve para reflexão . A gente tem que parar um pouco e, parando, se enriquece, faz muitas descobertas acerca da capacidade das pessoas. A doença não é somente algo negativo que ocorre na vida da gente, mas no tempo da doença a gente pode crescer muito, espiritualmente e psicologicamente. Diria que estou imensamente agradecido pelas demonstrações de carinho da comunidade, não somente da cidade de Mossoró, não somente da minha paróquia, mas de diversos pontos da diocese. A gente vai sentindo realmente que tem amigos na vida. A palavra é de gratidão pela solidariedade, pelas orações que são feitas para que que eu possa seguir com ânimo, com coragem e com fé. A todos minha gratidão. Deus está vendo a bondade, olhando o coração de cada um . Sou imensamente grato pela maneira como estou sendo tratado, não somente pelos meus paroquianos, mas por todas as pessoas.

Por: Marcos Antonio Ferreira

Colaboração: Conceição Pinto

Matéria de “O Semeador” Julho 2009

FACULDADE DE TEOLOGIA DE MOSSORÓ POR PE. JOÃO MEDEIROS

Ao completar 75 anos de criação, a diocese de Mossoró instalará a sua faculdade credenciada, oferecendo um curso superior de teologia. Fato digno de nota, no momento em que Bento XVI proclamou o Ano Sacerdotal e a Igreja do Brasil comemora o Ano Catequético. Um curso de teologia tudo tem a ver com estas comemorações. A catequese e o ministério sacerdotal pressupõem uma sólida base teológica. Com essa instituição de ensino, a diocese de Santa Luzia pretende estabelecer um espaço de reflexão, tendo como ponto de partida o pensar teológico. Colocada entre as áreas de saber científico, a teologia se fortalecerá dentro da academia para melhor interpretar a fé e abordar, de modo mais concreto, os problemas de uma sociedade pluralista e as raízes de nossa cultura, marcada por elementos religiosos.A teologia como curso acadêmico, oferecido por instituições credenciadas, é recente na história da educação brasileira. Nos períodos colonial e imperial, gozava do status de curso superior e oficial, mesmo não fazendo parte da academia. Após a proclamação da República e a separação da Igreja e do Estado, passou a ser ensinada nos seminários e casas de formação religiosa, como curso livre. Como efeito dessa cisão, a teologia vai pouco a pouco se tornando clericalizada. Assim, durante mais de um século, ciência e teologia se distanciaram numa negação mútua de suas epistemes, de seus métodos e também de seus resultados. No entanto, desde quando surgiu, na virada do século XII, a universidade se tornou o lugar natural da teologia. A academia é uma criação medieval e sucessora de escolas vinculadas a mosteiros e catedrais. Para alguns estudiosos, a universidade é uma nova configuração escolar, que se rompeu e se tornou independente dos ciclos de ensino ministrados pela Igreja. No Brasil, entretanto, com o advento das universidades católicas, houve uma preocupação com o ensino da teologia dentro dos espaços acadêmicos. A primeira instituição a ministrar um curso teológico em moldes acadêmicos foi a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, quando o Conselho Universitário criou o bacharelado em teologia, pela Resolução 127/67.No decorrer de 110 anos, desde a proclamação da República até março de 1999, houve tentativas de oficializar os cursos de teologia. O esforço mais significativo foi a solução oferecida pelo Decreto-Lei 1051/69, revogado pela Lei 9394/96. Por aquele diploma legal, os egressos de seminários poderiam se matricular em cursos de licenciatura, solicitar aproveitamento de créditos obtidos em conventos ou seminários e complementar as disciplinas para obtenção do grau de licenciado. Há de se considerar o relacionamento da Igreja e do Estado brasileiro durante o regime militar. O citado decreto foi editado em um dos momentos mais tensos da relação entre as duas instituições e por isso não houve um interesse latente por parte do episcopado em pleitear a oficialização dos cursos teológicos. A normalidade democrática voltou e com ela os sonhos de incluir a teologia dentro da academia. Ao coro das instituições católicas somaram-se as vozes evangélicas, clamando por um status acadêmico para os cursos teológicos no Brasil. Os interessados reivindicavam, pois não havia motivos para deixar a teologia de fora dos círculos acadêmicos.Cabe lembrar que Darcy Ribeiro incluía no projeto original da Universidade de Brasília um instituto de teologia a ser confiado à Ordem Dominicana. É importante salientar que a Igreja muito tem a ganhar com o aprendizado de uma teologia com maior rigor acadêmico, voltada não apenas para aspectos pragmáticos de ordem pastoral e apologética. Uma teologia acadêmica facilita e muito a interpretação das raízes antropológicas e culturais brasileiras, onde também se ancora o navio de nossa fé. A teologia não deve ficar restrita aos seminários e conventos e sim fortalecer o diálogo com a sociedade dentro do espaço privilegiado da academia. João Paulo II, em sua Constituição Apostólica sobre as universidades católicas, exalta a missão da teologia e sua importância na academia. Relevem-se ainda não só o ensino acadêmico da nova faculdade diocesana de Mossoró, mas igualmente o papel da pesquisa e da extensão, meios eficazes para reflexão do sentido do saber humano em favor da promoção da justiça social e da fraternidade entre os homens.

Pe. João Medeiros Filho


CARNAUBAIS DE CRISTO


AGENDA

06h - Missa em Ação de Graças pela Passagem do Aniversário de Valdemir, filho de Dona Sebastiana (Dona Tica) em sua Residência;

16h - Missa na Capela de Nossa Senhora de Fátima na Comunidade do Umbuzeiro;

17h30m - Missa na Capela de Nossa Senhora do Rosário na Comunidade de Bela Vista.

SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2009

13 de julho de 2009 — Segunda-feira
15ª Semana Comum

Formulário do 15º Domingo Comum
(Cor Verde)


Tornar-se missionário do Senhor, assumir com coragem o batismo recebido, anunciar com força o evangelho da salvação é uma tarefa exigente. O anúncio do Reino se faz pela fidelidade à verdade de Cristo, e ela com certeza vem incomodar aqui e ali, este ou aquele. Por isso, são firmes as palavras de Cristo: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”. A opção pelo Reino não permite que se façam outras opções. É radical, se a levamos, de fato, a sério.


Deus nos fala

É preciso união para vencermos a opressão do mais forte que deseja dominar e escravizar. Quais são as escravizações de nossos dias? Abertos ao Espírito de Deus, a vida torna-se fecunda até mesmo nos pequenos gestos que praticamos, e nos tornamos sinais do Reino no mundo.


Primeira Leitura (Êx 1,8-14.22)
Leitura do Livro do Êxodo:
Naqueles dias, 8surgiu um novo rei no Egito, que não tinha conhecido José, 9e disse a seu povo: “Olhai como o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. 10Vamos agir com prudência em relação a ele, para impedir que continue crescendo e, em caso de guerra, se una aos nossos inimigos, combata contra nós e acabe por sair do país”.
11Estabeleceram inspetores de obras, para que o oprimissem com trabalhos penosos; e foi assim que ele construiu para o Faraó as cidades-entrepostos de Pitom e Ramsés. 12Mas, quanto mais o oprimiam, tanto mais se multiplicava e crescia.
13Obcecados pelo medo dos filhos de Israel, os egípcios impuseram-lhes uma dura escravidão. 14E tornaram-lhes a vida amarga pelo pesado trabalho da preparação do barro e dos tijolos, com toda espécie de trabalhos dos campos e outros serviços que os levavam a fazer à força.
22O Faraó deu esta ordem a todo o seu povo: “Lançai ao rio Nilo todos os meninos hebreus recém-nascidos, mas poupai a vida das meninas”.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 123)

— Nosso auxílio está no nome do Senhor.
— Nosso auxílio está no nome do Senhor.
— Se o Senhor não estivesse a nosso lado, que o diga Israel neste momento; se o Senhor não estivesse a nosso lado, quando os homens investiram contra nós, com certeza nos teriam devorado no furor de sua ira contra nós.
— Então as águas nos teriam submergido, a correnteza nos teria arrastado, e então, por sobre nós teriam passado essas águas sempre mais impetuosas. Bendito seja o Senhor, que não deixou cairmos como presa de seus dentes!
— Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador; o laço arrebentou-se de repente, e assim nós conseguimos libertar-nos. O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra!


Aclamação (Mt 5,10)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Felizes os que são perseguidos, por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles!


Evangelho (Mt 10,34–11,1)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10,34“Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada. 35De fato, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra.
36E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares. 37Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
39Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 40Quem vos recebe a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo.
42Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”. 11,1Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

RETIRO DIOCESANO DO CLERO DE MOSSORÓ

De 06 a 10 de julho, Estivemos, Dom Mariano e todo o clero participando do Retiro Anual do Clero, no Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, em Patu (razão por não ter postado nada no blog estes dias). Esse ano, o retiro contou com a assessoria de padre José Dias Goulart, sacerdote há 54 anos escritor conceituado do cenário nacional com livros editados pela Paulus Livraria.
Os principais temas trabalhados no Nosso Retiro foram:
- ORAÇÃO E PALAVRA DE DEUS;
- VIDAS PARALELAS: JESUS E PAULO;
- COMUNIDADE/IGREJA;
- FÉ/GRAÇA/GRATIDÃO;
- ALEGRIA/ALIANÇA;
- IGREJA/MARIA.
Em relação a estes temas, o Pe. José Dias Goulart me confesou que em setembro deve sair um livro mais aprofundado sobre o assunto. O mesmo garantiu que enviará um exemplar para cada padre do clero diocesano.
No mais, o Retiro foi muito proveitoso, de um modo especial por ser um momento em que como clero diocesano partilhamos um pouco nossas alegrias e nossas dificuldades no exercício ministerial.

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