SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

Cardeal Raymundo Damasceno é o novo presidente da CNBB .




O arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis foi eleito o novo presidente da CNBB. Com 196 votos, dom Damasceno foi eleito no segundo escrutínio. O cardeal de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer ficou em segundo lugar, com 75 votos.

No primeiro escrutínio, dom Damasceno havia obtido 161 votos contra 91 de dom Odilo. Por não ter alcançado 2/3 dos votos (182), houve a necessidade do segundo escrutínio. Dom Damasceno foi secretário da CNBB por dois mandatos consecutivos (1995-1998; 1999-2003).

Na primeira votação, também receberam votos o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta (14); o arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva; o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom walmor Oliveira de Azevedo; o bispo de Jundiaí (SP), dom Vicente Costa; o bispo da prelazia de São Felix (MT), dom Leonardo Steiner e o bispo de Cruz Alta (RS), dom Friederich Heimler, com um voto cada.

No segundo escrutínio, receberam votos o arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta (4) e o bispo de Santo André, dom Nelson Westrupp (1).

Nesta terça-feira, as eleições continuam para vice-presidente e secretário. Eleitos os membros da Presidência, a Assembleia escolherá os 12 presidentes das Comissões Pastorais e o delegado da CNBB junto ao Conselho Episcopal da América Latina e Caribe (Celam)

Currículo de Dom Raymundo Damasceno Assis
Cardeal dom Raymundo Damasceno Assis é arcebispo de Aparecida (SP). Nasceu em 1937 na cidade mineira de Capela Nova (MG). Teve sua ordenação presbiteral em 1968, em Conselheiro Lafaiete (MG) e ordenação episcopal em 1986, em Brasília (DF).
Dom Raymundo estudou Filosofia no Seminário Maior de Mariana (MG) e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (Itália). Dom Raymundo Damasceno foi, antes do episcopado, professor no Seminário Maior e na Universidade de Brasília (UnB) de 1976 a 1986.

Foi bispo auxiliar de Brasília, vigário geral e vigário episcopal na arquidiocese de Brasília, professor do departamento de Filosofia da UnB, Secretário Geral do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), secretário geral da IV Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, em Santo Domingo, Secretário Geral da CNBB por dois mandatos, Delegado ao Sínodo Especial para a África, Sínodo sobre a vida religiosa, como convidado, Delegado à Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a América por eleição da Assembleia da CNBB e confirmado pelo papa João Paulo II, membro do Pontifício Conselho para as Comunicações, membro do Departamento de Comunicação do CELAM, membro da Comissão para a Comunicação, Educação e Cultura da CNBB, Delegado do CELAM, Presidente do CELAM, membro da Pontifícia Comissão para a América Latina – CAL e sínodo para a África (2009).

Seu lema episcopal é: “In Gaudium domini” (Na Alegria do Senhor)

MÃE, PALAVRA SAGRADA

Você me ensinou a me importar com as pessoas,

A perceber seus sentimentos, e compreender seus problemas.
De tudo o que você me ensinou,

Estas devem ser as coisas mais importantes,

E são também as qualidades que eu mais gosto em você,
E eu só espero que as pessoas vejam o mesmo em mim...

Então, Mãe, no seu dia, eu quero dizer a você,

O quanto você significa para mim,

E não só porque você é a minha mãe,
Mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito.

Feliz Dia das Mães!





EVANGELHO DO DIA


Comentamos a proclamação do Evangelho com a expressão: «Naquele mesmo dia, o domingo» (Lc 24,13). Sim, ainda Domingo. A Páscoa —já o dissemos— é como um grande domingo de cinquenta dias. Oh, se conhecêssemos a importância que tem este dia na vida dos cristãos! «Existem motivos para dizer, como sugere a homilia de um autor do século IV (o pseudo Eusébio de Alexandria), que o “dia do Senhor” é o “senhor dos dias” (…). Esta é, efetivamente, para os cristãos a “festa primordial”» (João Paulo II). O domingo, para nós, é como o seio materno, berço, celebração, casa e também alento missionário. Oh, se entrevíssemos a luz da poesia que leva! Então afirmaríamos como aqueles mártires dos primeiros séculos: «Não podemos viver sem o domingo».

Mas quando o dia do Senhor perde relevância na nossa existência, também se eclipsa o “Senhor do dia”, e ficamos tão pragmáticos e “sérios” que apenas damos crédito aos nossos projetos e previsões, planos e estratégias; então, inclusive essa liberdade com que Deus atua, é para nós motivo de escândalo e de afastamento. Ignorando o assombro, fechamo-nos à manifestação mais luminosa da glória de Deus, e tudo se converte num entardecer de decepção, prelúdio de uma noite interminável, onde a vida parece condenada a uma permanente insônia.

Apesar disso, o Evangelho proclamado no meio das assembleias dominicais é sempre anúncio angélico de uma claridade dirigida a entendimentos e corações lentos para crer (cf. Lc 24,25), e por isso é suave, não explosiva, pois —de outro modo— mais que iluminar-nos, nos cegaria. É a Vida do Ressuscitado que o Espírito nos comunica com a Palavra e o Pão partido, respeitando o nosso caminhar feito com passos curtos e nem sempre bem dirigidos.

Cada domingo recordemos que Jesus «entrou para ficar com eles» (Lc 24,29), conosco. Cristão, hoje já o reconheces-te?





MARIA E A BÍBLIA

Muitas são as pessoas que me procuram e fazem a seguinte pergunta: por que têm poucas citações bíblicas sobre Maria? Eu respondo sempre: porque o centro da nossa vida é Jesus. É Ele que devemos seguir; é Ele que deve ser a nossa meta. E dele que devemos aprender todos os ensinamentos que chegaram até nós por intermédio de seus discípulos e os sucessores deles.

Maria, a mais humilde das mulheres, tinham todo motivo para aparecer na Bíblia , afinal é a Rainha do céu e da terra, mas na sua simplicidade, no seu silêncio guardou tudo no coração. O seu desejo é que o Seu Filho seja amado, adora e glorificado e que façamos tudo o que ele nos disser.

Mas, mesmo sem ter tantas citações na Bíblia Maria é amada, venerada e querida no mundo inteiro. Mesmo sem ter evangelhos inteiros dedicados a Ela, Maria desperta emoções e sentimentos diversos nas pessoas. Uns A veneram exageradamente; muitas vezes a considera uma deusa. Porém, Maria” não é deusa, não é mais do que Deus, mas depois de Jesus, o Senhor, neste mundo ninguém foi maior”, diz uma linda música mariana. Outros são indiferentes ou radicalmente contra a sua veneração. Porém, os católicos esclarecidos sabem que devem amar a Deus que nos criou e nos formou para gozarmos do seu amor por toda a eternidade, ao Filho que para nos salvar, morreu na cruz e ao Espírito Santo que nos presenteia com os seus dons e suas virtudes. Maria, como um sinal luminoso nos aponta o Caminho, a Verdade e a Vida – JESUS.

Porém, se quisermos encontrar Maria na Bíblia, podemos observar que Ela esteve presente nos momentos mais importantes da vida Jesus. Maria foi a primeira a ver Jesus. Foi Ela quem O ensinou a andar, a falar, a proclamar os salmos, oração própria do povo judeu, como Judia que era. Maria foi a única pessoa que viveu 33 anos com Jesus. Maria presenciou os momentos grandiosos de Jesus, como as Bodas de Cana, onde Ele manifestou a sua glória, como também os momentos de mais extrema dor, que antecederam a sua morte na cruz. Maria estava lá, ao pé da cruz, de pé, como cita o evangelista João e é Ela quem recebe o Seu Filho, morto, nos braços.

Se Maria tivesse sido citada apenas na Anunciação, no sofrimento e morte de Jesus, seria o suficiente para notarmos a importância Dela na vida do Seu Amado Filho. Também teríamos subsídios suficientes para traçarmos o seu perfil; perfil de mulher forte e de fé. Mulher que em nenhum momento duvidou dos planos de Deus para sua vida, mesmo que as circunstâncias mostrassem o contrário.

Mas se quisermos encontrar citações bíblicas sobre Maria, podemos procurar no Antigo Testamento onde vemos que Maria estava no coração do Pai desde toda a eternidade; nos evangelista onde uns falam mais outros menos. São Lucas por exemplo, é o evangelista que mais enaltece a figura de Maria e contribuiu fundamentalmente para o entendimento bíblico e teológico sobre Maria.

Maria também é citada, em Atos dos Apóstolos de São Lucas, nas carta de São Paulo e em Apocalipse, de João.

Não foi necessário Maria ser tão citada na Bíblia para ser amada por todos nós, pois Ela mesma, inspirada pelo Espírito Santo, profetizou que todas as gerações lhe proclamaria Bem-Aventurada. E nós somos privilegiados por fazermos parte desta geração.

A Maria todo nosso amor e carinho filial. Que procuremos sempre o seu refugio e a sua proteção, pois juntos Dela estaremos seguros. Estando juntos Maria estaremos também juntos de Jesus, pois onde o Filho está a Mãe está, onde a Mãe está o Filho está. Os dois são inseparáveis.

Nossa Senhora, Rainha do céu e da terra, rogai por nós!


Fonte: Maria Salomé. Co-Fundadora da Comunidade Obra de Maria.

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