SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

PRIMEIRA NOITE DE NOVENA

ÀS 5h 30m, CONTINUAMOS OS FESTEJOS DE SANTA LUZIA CELEBRANDO A MISSA VOTIVA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.



DIA 04/12 – SEXTA – FEIRA – 1ª Noite
19h00min – Noiteiros – NOITES DAS COMUNIDADES – MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELO 3º DA CRIAÇÃO DA PARÓQUIA
Celebrante/Pregador (a): DOM MARIANO MANZANA
TEMA:”FAÇA-SE CONFORME A VOSSA FÉ”
Princesinha da Noite: Emilly e João Victor
Responsáveis: Eugênia, Elizangêla, Alcivânia e Raíza
Patronos: Dito, Priscilla, Nilson Dias e Nenê, Terezinha e seu Chico


ABERTURA DA FESTA DE SANTA LUZIA 2009

FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DO SAUDOSO MONSENHOR AMÉRICO! CARNAUBAIS COM ALEGRIA, SAÚDA SANTA LUZIA! VIVA A SANTA LUZIA.
MUITO VALIOSA A CONTRIBUIÇÃO DADA POR EDIMILSON, GENILDA E FAMÍLIA, QUE COM UM BOM NÚMEROS DE FAMÍLIAS, VIERAM COMO DE COSTUME EM UMA GRANDE CARREATA QUE SE UNIU AOS CARNAUBAENSE NA COMUNIDADE DE VILA NOVA. PERDEMOS A CONTA DO NÚMERO DE MOTOS E CARROS QUE COM AMOR E DEDICAÇÃO SE ORGANIZARAM E PARTICIPARAM DESTA GRANDE CARREATA PELAS RUAS DE CARNAUBAIS ATÉ CHEGAR À MATRIZ DE SANTA LUZIA PARA O HASTEAMENTO DAS BANDERAS E INCIANDO OS FESTEJOS ALUSIVOS À SANTA LUZIA COM UMA BONITA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA.

















MATRIZ DE CARNAUBAIS DE PINTURA NOVA

Aproveitando que o sinal da Internet voltou, comunico que Graças a Deus e aos fiés católicos de Carnaubais, concluimos a Pintura da Igreja Matriz de Santa Luzia, pintamos ainda a faixada do Centro Comunitário Santa Luzia e a faixada do espaço de convivência no largo da Matriz.
Toda a pintura, inclusive a mão de obra (R$ 1.840,00) foi feita com recursos próprios. Faço este comentário, porque, precisamente 4 pessoas vieram perguntarm se tinha tido doação para pintura!
Desde que chegamos aqui, esta é a segunda vez que a Igreja Matriz é pintada. Como na primeira vez, com recursos próprios oriundos da Pastoral do Dízimo, coletas e Festa de Santa Luzia.
Agradeçamos a Deus por esta conquista e pedindo que Ele possa continuar ajudando a nossa Igreja crescer.




















fotos de quando ainda estava sendo pintada





PROBLEMAS NA REDE

DEPOIS DE ALGUNS DIAS COM PROBLEMAS NO NOSSO SERVIDOR, SÓ NESTA MANHÃ O SINAL VOLTOU.


FESTA DE SANTA LUZIA

DENTRO DE ALGUMAS HORAS POSTAREMOS FOTOS DA GRANDE ABERTURA DA FESTA DE SANTA LUZIA ONTEM.
UMA GRANDE E ANIMADA CARREATA VINDO COM A EQUIPE DE ASSU, TOMOU CONTA DAS RUAS DE NOSSA CIDADE.
A IGREJA MATRIZ, LOTADA. FOI DEMAIS!

FESTA DE SANTA LUZIA 2009




EM PREPARAÇÃO À FESTA DE SANTA LUZIA 2009, MANTENDO A TRADIÇÃO, HOJE APÓS A SANTA MISSA NA IGREJA MATRIZ (MISSA DO PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO E PRIMEIRA EUCARISTIA PAROQUIAL), A EQUIPE REPONSÁVEL PELA PEREGRINAÇÃO DA IMAGEM DE SANTA LUZIA NA CIDADE DO ASSU ESTARÁ SAÍNDO COM A NOSSA IMAGEM QUE VISITARÁ ASSU DURANTE ESTES QUATRO DIAS E RETORNARÁ NO DIA 03 DE DEZEMBRO COM A GRANDIOSA CARRIATA PELAS RUAS DA CIDADE.

FESTA DE SANTA LUZIA


FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO


NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO ENTRONCAMENTO

FESTA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

MUTAMBINHA E ARENOSA

FESTA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

SÍTIO CASINHAS



FESTAS DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

AS COMUNIDADES DE CASINHAS E DE MUTAMBINHA CONTINUAM ATÉ SEXTA-FEIRA DE 27 DE NOVEMBRO SUAS FESTAS DE PADROEIRAS.
EM BREVE FOLDER DAS FESTAS DE SANTA LUZIA E DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

MATRIZ DE SANTA LUZIA


APÓS SERVIÇO EM ALGUMAS TESOURAS DA IGREJA MATRIZ, INCIAMOS ONTEM A PINTURA DA MESMA.

IMAGEM e RELÍQUIAS DE SANTA LUZIA VISITAM CARNAUBAIS




Como etapa preparatória ao início da Festa de Santa Luzia 2009, que tem como tema “Santa Luzia, catequista do amor e da luz”, a imagem e as relíquias da padroeira serão levadas às áreas pastorais e paróquias da Diocese de Santa Luzia.A peregrinação da imagem iniciou no dia 02 de novembro, Dia de Finados, quando a imagem ficou, pela manhã, na capela do Cemitério São Sebastião, onde Monsenhor Américo Simonetti está sepultado.


Ainda no dia 02, a imagem foi conduzida para a área II da Paróquia de Santa Luzia e pernoitou na residência de Chica Boa.No dia 03 de novembro, a imagem e as relíquias foram levadas ao Colégio Diocesano de Santa Luzia e ao Centro Social Santa Maria Gorete. No dia 04 de novembro a imagem foi levada ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Sesc, Clínica de Terapia Ocupacional, condomínio Espaço Vida e Igreja de São Paulo.Nesta quinta-feira, dia 05, a imagem passa o dia e pernoita na Igreja de São João Batista, bairro Doze Anos.Na sexta, dia 06, a imagem e as relíquias serão levadas ao gabinete da vice-prefeita Ruth Ciarlini e retornam ao Centro Social Santa Maria Gorete. Às 18h30 serão conduzidas em procissão à capela de Santa Teresinha.


A peregrinação às demais cidades que fazem parte da Diocese de Santa Luzia iniciam neste final de semana, no sábado dia 07, pelo Alto Oeste.


Confira abaixo o roteiro:

*ROTEIRO DE VISITA


ALTO OESTE

07/11/09 - SAIDA DE MOSSORÓ às 4h
8h às 11h - LUIZ GOMES

11h30 às 13h - JOSÉ DA PENHA (ALMOÇO)

14h às 16h - ALEXANDRIA

16h30 - MARCELINO VIEIRA (PERNOITE)


08/11/09 - SAÍDA DE MARCELINO VIEIRA às 7h
8h às 10h - SÃO MIGUEL

10h30 às 13h – DR. SEVERIANO (ALMOÇO)

13h40 às 15h - PAU DOS FERROS

15h30 às 17h - PORTALEGRE


14/11/09 - ASSENTAMENTO HIPÓLITO I e II SAÍDA às 13h


GRANDE VALE

15/11/09 - SAÍDA DE MOSSORÓ às 5h30


7h às 9h - CARNAÚBAIS

9h às 11h - ASSÚ (CENTRO)

11h15 às 13h – ÁREA PASTORAL DA BEATA LINDALVA (ALMOÇO)

14h às 15h30 - UPANEMA

16h às 17h - CAMPO GRANDE


MÉDIO OESTE

21/11/09 - SAÍDA DE MOSSORÓ às 5h30

7h às 8h - APODÍ

9h às 11h - ITAÚ

12h às 14h - UMARIZAL (ALMOÇO)

15h30 - MARTINS (PERNOITE)


22/11/09 - SAÍDA DE MARTINS às 7h

8h30 às 10h - ALMINO AFONSO

10h30 às 13h - PATÚ (ALMOÇO)

16h às 17h30 - GOVERNADOR DIX SEPT ROSADO.


PÓLO COSTA BRANCA

28/11/09 - SAIDA DE MOSSORÓ (ILHA DE SANTA LUZIA) às 13h


14h às 15h30 - AREIA BRANCA

17h às 18h - GROSSOS

19h às 20h30 - TIBAU


TODA A PARÓQUIA É CONVIDADA!


LEMBREM-SE! EM CARNAUBAIS SERÁ DOMINGO DIA 15 DE NOVEMBRO DAS 7h às 9h.

30 de outubro de 2009 — Sexta-feira

30 de outubro de 2009 — Sexta-feira
30ª Semana Comum
Formulário do 30° Domingo Comum
(Cor Verde)

Para Jesus a Lei está submetida às exigências do amor, da misericórdia, da bondade. A misericórdia para com os sofredores vem em primeiro lugar e antes de tudo; e assim os cristãos devem proceder. Em qualquer grupo humano há necessidade de orientações que o organizem e o ajudem a viver em harmonia; mas nada deve sobrepor-se à caridade e à misericórdia. Essa foi a atitude de Jesus. Ele não desrespeitou a Lei, apenas a colocou no seu devido lugar. Os fariseus não compreendiam isso, porque não queriam mesmo compreender.


Deus nos fala

O apóstolo sofre porque vê que há resistências ao chamado de Deus. E quais são nossas resistências para com Deus? Convidam Jesus para a refeição para poder espioná-lo, mas Ele os convida para o banquete do Reino. Qual é o convite que estou mais disposto a aceitar?


Primeira Leitura (Rm 9,1-15)

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos, 1não estou mentindo, mas, em Cristo, digo a verdade, apoiado no testemunho do Espírito Santo e da minha consciência: 2Tenho no coração uma grande tristeza e uma dor contínua, 3a ponto de desejar ser eu mesmo segregado por Cristo em favor de meus irmãos, os de minha raça.
4Eles são israelitas. A eles pertencem a filiação adotiva, a glória, as alianças, as leis, o culto, as promessas 5e também os patriarcas. Deles é que descende, quanto à sua humanidade, Cristo, o qual está acima de todos – Deus bendito para sempre! – Amém!

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 147)

— Glorifica o Senhor, Jerusalém!
— Glorifica o Senhor, Jerusalém!
— Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus! Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou.
— A paz em teus limites garantiu e te dá como alimento a flor do trigo. Ele envia suas ordens para a terra, e a palavra que ele diz corre veloz.
— Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos, suas leis a Israel. Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos.


Aclamação (Jo 10,27)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem.


Evangelho (Lc 14,1-6)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

1Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 2Diante de Jesus, havia um hidrópico. 3Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia de sábado, ou não?” 4Mas eles ficaram em silêncio.
Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. 5Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” 6E eles não foram capazes de responder a isso.

— Palavra da Salvação.
— Graças a Deus.

30º Domingo do Tempo Comum - Dia Nacional da Juventude

25 de outubro de 2009 – Domingo
30º Domingo do Tempo Comum
(Cor Verde)


“Senhor, tende compaixão de vosso povo”

Dia Nacional da Juventude


Embora as realidades históricas, quando marcadas pelo pecado, provoquem sofrimento e morte, a fé como dom de Deus sustenta no coração humano a esperança. Deus, em sua infinita compaixão, envia-nos Jesus como único sacerdote. Ele, mesmo não tendo cometido pecado algum, ofereceu-se a si mesmo para nos resgatar do pecado e da morte. Abrindo-nos os olhos para as necessidades dos irmãos(ãs), Jesus nos resgata de nossa pobreza e envia-nos como missionários da esperança. Acolhamos seu chamado e assumamos nossa missão na Igreja e no mundo!


LITURGIA DA PALAVRA

Deus nos fala

A missão daqueles que creem comporta o anúncio da esperança de superação de toda dor e sofrimento. Em Jesus, que se compadece da marginalização (cegueira) de Bartimeu, Deus estende sua mão para nos resgatar da corrupção e do pecado. Desta forma, Jesus, o sacerdote enviado do Pai, manifesta a vontade de Deus e nos convida a experimentar sua misericórdia.


Primeira Leitura (Jr 31,7-9)

Leitura do Livro do Profeta Jeremias:
7Isto diz o Senhor: “Exultai de alegria por Jacó, aclamai a primeira das nações; tocai, cantai e dizei: ‘Salva, Senhor, teu povo, o resto de Israel’.
8Eis que eu os trarei do país do Norte e os reunirei desde as extremidades da terra; entre eles há cegos e aleijados, mulheres grávidas e parturientes: são uma grande multidão os que retornam.
9Eles chegarão entre lágrimas e eu os receberei entre preces; eu os conduzirei por torrentes d’água, por um caminho reto onde não tropeçarão, pois tornei-me um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito”.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


Salmo Responsorial (Sl 125)

— Maravilhas fez conosco o Senhor,/ exultemos de alegria!
— Maravilhas fez conosco o Senhor,/ exultemos de alegria!
— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos,/ parecíamos sonhar;/ encheu-se de sorriso nossa boca,/ nossos lábios, de canções.
— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas/ fez com eles o Senhor!”/ Sim, Maravilhas fez conosco o Senhor,/ exultemos de alegria!
— Mudai a nossa sorte, ó Senhor,/ como torrentes no deserto./ Os que lançam as sementes entre lágrimas/ ceifarão com alegria.
— Chorando de tristeza sairão,/ espalhando suas sementes;/ cantando de alegria voltarão,/ carregando os seus feixes!


Segunda Leitura (Hb 5,1-6)

Leitura da Carta aos Hebreus:
1Todo sumo-sacerdote é tirado do meio dos homens e instituído em favor dos homens nas coisas que se referem a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.
2Sabe ter compaixão dos que estão na ignorância e no erro, porque ele mesmo está cercado de fraqueza. 3Por isso, deve oferecer sacrifícios tanto pelos pecados do povo, quanto pelos seus próprios.
4Ninguém deve atribuir-se esta honra, senão o que foi chamado por Deus, como Aarão.
5Deste modo, também Cristo não se atribuiu a si mesmo a honra de ser sumo-sacerdote, mas foi aquele que lhe disse: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei”. 6Como diz em outra passagem: “Tu és sacerdote para sempre, na ordem de Melquisedec”.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!



Anúncio do Evangelho (Mc 10,46-52)

— O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!”
50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!”
52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


Profissão de Fé

Creio em Deus Pai todo-poderoso,/ criador do céu e da terra./ E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,/ (inclina-se até às palavras da Virgem Maria)que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;/ nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos,/ foi crucificado, morto e sepultado./ Desceu à mansão dos mortos,/ ressuscitou ao terceiro dia,/ subiu aos céus;/ está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,/ donde há de vir a julgar os vivos e os mortos./ Creio no Espírito Santo;/ na Santa Igreja Católica;/ na comunhão dos santos;/ na remissão dos pecados;/ na ressurreição da carne;/ na vida eterna. Amém.


Preces dos Fiéis

— Senhor, nosso Deus, confiando em vosso amor misericordioso e desejosos de viver vossa graça, a vós suplicamos.
— Fazei-nos, Senhor, anunciadores do Evangelho da vida!
1. SENHOR, que a Igreja, sacramento do Reino de Deus, manifeste vossa misericórdia e acolha a todos sem discriminação, nós vos pedimos.
2. DEUS de bondade, que a humanidade, superando o egoísmo e o ódio, empenhe-se na busca da paz e da concórdia, nós vos pedimos.
3. PAI da vida, que haja empenho de todos os seres humanos na preservação da natureza e da vida, nós vos pedimos.
4. SENHOR da história, que todos os jovens se sintam amados e possam colaborar na construção da fraternidade e da justiça, nós vos pedimos.
5. DEUS da esperança, que nossos parentes e amigos falecidos, livres de seus pecados, possam participar da vida eterna, nós vos pedimos.

— Acolhei, Senhor, os nossos pedidos e dai-nos perseverar na missão que recebemos em nosso batismo. Que o amor nos faça superar o ódio e que a vingança e a maldade deem lugar à reconciliação, à misericórdia e à justiça de vosso Reino. É o que vos pedimos, por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
— Amém.

13ª ROMARIA DA JUVENTUDE NO SANTUÁRIO DO LIMA





Cerca de 6 mil jovens estão sendo esperados pela Diocese de Mossoró para participarem da 13ª Romaria da Juventude, neste domingo, dia 25 de outubro, no Santuário do Lima, em Patu/RN. A Pastoral da Juventude, em consonância com o Dia Nacional da Juventude da CNBB, escolheu como tema “Juventude e Criminalização” e como lema: “Juventude em Marcha contra a Violência”. A missa de abertura será presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Mariano Manzana. Segundo o membro do setor diocesano de juventude, seminarista Júlio César Lima, a violência contra os jovens é preocupante. “Dados mostram que 39,7% dos jovens são vítimas de homicídios”, revela. Ele afirma que é preciso se discutir e refletir sobre essa realidade. “A romaria é um espaço privilegiado para se fomentar a discussão e ação com vista a um mundo melhor para todos nós, mas para isso é preciso que os jovens participem”, desabafa. Criada em 1997, a romaria se constitui, ao longo do tempo, em um momento destinado a anunciar o Cristo jovem numa mobilização voltada para toda a Região Oeste. Na última edição, o evento levou mais de cinco mil jovens a refletir sobre a missão de Jesus Cristo na terra. A romaria celebra também o Dia Nacional da Juventude, comemorado no dia 30 de outubro.


PROGRAMAÇÃO:

4:30h - Acolhida

5h - Santa missa com o bispo, Dom Mariano Manzana

7h - Caminhada animada por trio elétrico

8h - Expocarisma

9h - Apresentações e teatro

10h - Shows no palco principal

12h - Encerramento com bênção de envio


FOTO E MATÉRIA TIRADAS DO BLOG DIOCESANO



A PARÓQUIA DE SANTA LUZIA CONFIRMA PRESENÇA COM ÔNIBUS E ALGUNS CARROS PATICULARES

Dia Mundial das Missões e da Santa Infância

18 de outubro de 2009 — Domingo
29º Domingo do Tempo Comum

(Cor Verde)


“Em cristo é maior quem serve na humildade”

Dia Mundial das Missões e da Santa Infância

Jesus nos mostra o lado exigente e radical do seguimento. Quem quer ser seu discípulo e deseja chegar com ele até Jerusalém terá de passar por grandes mudanças no modo de agir e de pensar. Hoje, celebramos o “Dia Mundial das Missões e o Dia da Infância Missionária”. Que esta divina liturgia nos renove, fazendo de cada um de nós discípulos missionários capazes de servir na humildade nossos irmãos e irmãs, sobretudo nas missões além-fronteiras.


LITURGIA DA PALAVRA
Deus nos fala

Seguido por seus discípulos em meio ao tumulto de sua viagem, rumo à meta final, em Jerusalém, Jesus, o Servo Sofredor e Sumo Sacerdote eminente, propõe o serviço, a doação e a vida em comunidade fraterna como sinais da presença do Reino em nosso meio.


Primeira Leitura (Is 53,10-11)

Leitura do Livro do Profeta Isaías:
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


Responsório (Sl 32)

— Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,/ pois, em vós, nós esperamos!
— Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,/ pois, em vós, nós esperamos!
— Pois reta é a palavra do Senhor,/ e tudo o que ele faz merece fé./ Deus ama o direito e a justiça,/ transborda em toda a terra a sua graça.
— Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,/ e que confiam esperando em seu amor,/ para da morte libertar as suas vidas/ e alimentá-los quando é tempo de penúria.
— No Senhor nós esperamos confiantes,/ porque ele é nosso auxílio e proteção!/ Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,/ da mesma forma que em vós nós esperamos!


Segunda Leitura (Hb 4,14-16)

Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos: 14Temos um sumo-sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo-sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


Aclamação ao Evangelho

— Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! (bis)
1. Jesus Cristo veio servir,/ Cristo veio dar sua vida./ Aleluia.../ Jesus Cristo veio salvar,/ viva Cristo, Cristo viva!


Anúncio do Evangelho(Mc 10,35-45)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 35Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”.
36Ele perguntou: “O que quereis que eu vos faça?”
37Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!”
38Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?”
39Eles responderam: “Podemos”.
E ele lhes disse: “Vós bebereis o cálice que eu devo beber, e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. 40Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”.
41Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. 42Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43Mas, entre vós, não deve ser assim; quem quiser ser grande, seja vosso servo; 44e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. 45Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


Profissão de Fé

Creio em Deus Pai todo-poderoso,/ criador do céu e da terra./ E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,/ (inclina-se até às palavras da Virgem Maria)que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;/ nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos,/ foi crucificado, morto e sepultado./ Desceu à mansão dos mortos,/ ressuscitou ao terceiro dia,/ subiu aos céus;/ está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,/ donde há de vir a julgar os vivos e os mortos./ Creio no Espírito Santo;/ na Santa Igreja Católica;/ na comunhão dos santos;/ na remissão dos pecados;/ na ressurreição da carne;/ na vida eterna. Amém.


Preces dos Fiéis

— Certos de que o Pai e o Espírito Santo enviam Jesus Cristo para nós na Eucaristia, rezemos para que todos cheguem ao conhecimento e experimentem o grande amor que Deus Uno e Trino tem por cada um de nós.
1. SENHOR, Deus de misericórdia, concedei ao Papa, aos Bispos, Presbíteros, Diáconos e Agentes de Pastoral as graças necessárias para que orientem com segurança vosso povo. Rezemos confiantes.
— Senhor, escutai-nos por vossa bondade!
2. SENHOR, Deus infinito, concedei que vossa divina Palavra transforme nossas comunidades e nos torne discípulos missionários de vosso Filho. Rezemos confiantes.
3. SENHOR, Deus fonte de vida plena, concedei a cada um de vossos filhos e filhas, a graça de superar com gestos solidários o espírito de competição, a inveja, a ganância e o desejo de dominação existentes em nosso meio. Rezemos confiantes.
4. SENHOR, Deus de bondade, concedei às nossas famílias a graça de a cada dia assumir sua missão batismal, vivendo seu discipulado por meio do serviço gratuito. Rezemos confiantes.
5. SENHOR, Deus de ternura, neste dia Mundial da Missões e da Infância Missionária concedei àqueles que anunciam a tua palavra coragem, sabedoria e santidade de vida. Rezemos confiantes.


— Senhor, Deus nosso Pai, na força do Espírito Santo que faz novas todas as coisas acolhei estas suplicas e, por amor, atendei as necessidades de vossos filhos e filhas que confiam em vós. Por Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo.
— Amém.

Contagem regressiva: VEM AÍ A 13ª ROMARIA DA JUVENTUDE


ROMARIA DA JUVENTUDE





Veja quem já confirmou sua presença em nossa caravana rumo ao Santuário de Nossa dos Impossíveis, na serra do Lima em Patú-RN:

Paróquias:

Paróquia de Apodí: 2 onibus

Paróquia de Areia Branca: 1 onibus

Paróquia de Luiz Gomes: 1 onibus

Paróquia de Portalegra: 2 Topics

Paróquia de Carnaubais: 2 onibus

Paróquia de Gov. Dix-Sept Rosado: 1 onibus

Paróquia de São Paulo - Mossoró: 1 onibus

Paróquia de São João - Mossoró: 1 onibus

Paróquia de Alto da Conceição - Mossoró: 2 onibus

Área Pastoral Menino Jesus de Praga - 1 onibus

Movimentos e Comunidades Novas:

Projeto Geração Profeta: 1 onibus

Comunidade Obra de Maria: 1 vam


Confirme também a caravana da sua paróquia, movimento ou comunidades novas.

Contatos: 84 3314 0107


Severino Júnior

Setor Diocesano de Juventude/ Comunidade Obra de Maria
ATENÇÃO CARNAUBAIS:
AINDA RESTAM ALGUMAS VAGAS, CONFIRME SUA PRESENÇA COM O COORDENADOR PAROQUIAL DA PASTORAL DA JUVENTUDE CIRO OU COM SINARA.
QUALQUER DÚVIDA: 33382575

LITURGIA DIÁRIA

1ª LEITURA


Leitura da Carta de São paulo aos Romanos
1Ó homem, qualquer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando os outros, te condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas.2Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. 3Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? 4Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua longanimidade, não entendendo que a benignidade de Deus é um insistente convite para te converteres?5Por causa de teu endurecimento no mal e por teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus. 6Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. 7Para aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna; 8porém, para os que, por espírito de rebeldia, desobedecem à verdade e se submetem à iniquidade, estão reservadas ira e indignação.9Tribulação e angústia para toda pessoa que faz o mal, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 10glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 11pois Deus não faz distinção de pessoas.

SALMO DE RESPOSTA

— Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança!
— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, nele jamais vacilarei!
— Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós!

EVANGELHO

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas
Naquele tempo, disse o Senhor: 42“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Ai de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”. 45Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” 46Jesus respondeu: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.

7º DIA DE MONSENHOR AMÉRICO

Muita emoção na missa de 7º dia de saudade de Monsenhor Américo. Mossoró, ou melhor a diocese de Mossoró perdeu um grande Pastor.

MOSSORÓ SE DESPEDE DO MONSENHOR AMÉRICO




Mossoró chorou a partida do Monsenhor Américo Vespúcio Simonetti. Assim como ele gostava de ver, a Catedral de Santa Luzia ficou pequena para tantos que foram despedi-se do "Bom Pastor" e testemunhar a Deus a sua vida. Jovens, crianças, pessoas de todas as idades lagrimejaram seus olhos ao ver o corpo de Monsenhor inerte no altar de Santa Luzia. Lembranças vieram à tona daquele homem que dedicou sua vida as obras de Deus. Assim como ele ensinou, apenas a palavra de Deus sustentava a tantos que acompanhavam a missa de corpo presente."Vem e segue-me. A presença do chamado de Deus marcou a vida de Américo desde criança até o último suspiro", celebrou Dom Mariano Manzana, Bispo diocesano.A alegria das pregações de Monsenhor Américo, principalmente nas missas de domingo, deu lugar ao silêncio. "Com o falecimento de Américo a nossa catedral estará mais silenciosa sem a presença da sua voz", disse Dom Mariano.Ainda segundo o bispo três grandes legados são deixados por Monsenhor Américo ao povo de Mossoró. "O primeiro é o amor e a fidelidade à igreja, do início até o fim. O segundo é que ele levou a fé a todos. Anunciou o evangelho recriando as formas de pregar. O terceiro foi a sua presença no mundo cultural. Através da escola, das universidades, na rádio, da Mais Bela Voz, Monsenhor chegou a tantos. Ele uniu a fé, a inteligência e a ciência em favor da palavra de Deus. Monsenhor morreu na paz de Cristo. Ele que recebeu o batismo que tantas vezes se alimentou na mesa do senhor é convidado agora a participar do banquete nos céus.", destacou Dom Mariano.No final da missa autoridades deram seu testemunho do trabalho sacerdotal de Monsenhor Américo. A prefeita Fafá Rosado falou em nome dos prefeitos das cidades que ele mais amou. Assú, sua cidade natal e Mossoró, a cidade que ele adotou como sua terra de coração. "Monsenhor Américo foi homem, cidadão, um padre amigo em Cristo. Você cumpriu sua missão aqui na terra. Vá em paz que aqui seguimos clamando, Oh Santa Luzia pedi a Jesus que sempre nos dê, dos olhos a luz", disse a prefeita no momento em que era aplaudida por todos os presentes na catedral.A deputada Sandra Rosado resumiu o sentimento da maioria dos que foram dar o último adeus ao 'mestre das almas'. "Nas nossas lágrimas está o sentimento de gratidão ao padre Américo. Esse homem que rompeu preconceitos e tornou Mossoró mais alegre quando pregava a palavra de Deus. A expressão da fé de Monsenhor foi um marco na história religiosa de Mossoró. Seguindo o seu ensinamento digo que é dando que se recebe e é morrendo que se vive para vida eterna. Que padre Américo descanse em paz", disse emocionada a deputada.A senadora Rosalba Ciarlini chorou ao discursar. "Vim elevar minhas orações a Deus que hoje recebe o nosso bom Pastor. Assim como a maioria dos mossoroenses sempre recebi palavras de incentivo e de amor de Monsenhor Américo. Agora o seu caminho é outro, mas por onde você passar deixará sua marca. O senhor segue pelo caminho iluminado pelas luzes de Santa Luzia", discursou chorando a senadora.Em nome da família discursou Paulo Simonetti "Hoje tenho a certeza que Pe. Américo nasceu para ser padre. Ele amou todas as suas ovelhas e pregou o evangelho aos quatro cantos de Mossoró. E é nos braços do povo que Monsenhor é entregue a Deus", ressaltou o sobrinho.Na saída da catedral, choro e lágrimas se misturavam a certeza da ida do 'mestre das almas' para o lado do pai. Um corredor humano se formou no centro da catedral. Todos queriam tocar pela última vez no sacerdote. O caixão foi levado em procissão pelo carro do corpo de bombeiros. A frente do cortejo que se seguia pela Avenida Augusto Severo, Padre Flávio não se continha e chorava a morte do companheiro de batina. A procissão de despedida a Monsenhor Américo lembrava a de Santa Luzia, organizada todos os anos pelo servo de Deus. As pessoas deixaram seus trabalhos, seus afazeres e foram as ruas dar o último adeus ao pároco da catedral.Já no cemitério, milhares de pessoas se juntaram aos que aguardavam a chegada do corpo. Retirado do carro de bombeiros por populares, e conduzidos por padres da diocese, Monsenhor foi levado, sob uma forte salva de palmas, a capela de São Vicente onde foi enterrado, na presença dos familiares. "Que a alma de Monsenhor Américo descanse em paz e em Deus", abençoou Dom Mariano.
DO BLOG DA PAROQUIA DE PATU

FESTA DE SANTA LUZIA




Dando continuidade aos preparativos da FESTA DE SANTA LUZIA 2009, hoje as 19h tivemos uma reunião bastante proveitosa. Muitas novidades para este ano. A próxima reunião será dia 11 de outubro após a missa. Amanhã darei mais detalhes.
Neste Domingo 04 de outubro, dia de São Francisco, teremos uma agenda cheia:

- 08h Missa na comunidade de Bela Vista;
- 10h Batizados na comunidade de São Francisco no Rosado em Porto do Mangue;
- 15h Missa de encerrramento da Festa de São Francisco no Rosado;
- 17h Missa de São Francisco na comunidade de Água Branca;
- 19h Missa de Encerramento da Festa de São Francisco na comunidade do Pacheco

MONSENHOR AMÉRICO



Segundo o Blog diocesano o estado de saúde do Monsenhor Américo continua estável, ele está lúcido, mas continua no hopsital Wilson Rosado. Segundo seu médico Dr. Cure: “ O estado de saúde dele é grave, mas ele é um gigante”.

DIA DE SÃO FRANCISCO



Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.

LITURGIA DIÁRIA DO DIA 04 DE OUTUBRO DE 2009

Primeira leitura (Gênesis 2,18-24)


Leitura do Livro do Gênesis: 18O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele”. 19Então o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e todas as aves do céu, e trouxe-os a Adão para ver como os chamaria; todo o ser vivo teria o nome que Adão lhe desse. 20E Adão deu nome a todos os animais domésticos, a todas as aves do céu e a todos os animais selvagens; mas Adão não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. 21Então o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Adão. Quando este adormeceu, tirou-lhe uma das costelas e fechou o lugar com a carne. 22Depois, da costela tirada de Adão, o Senhor Deus formou a mulher e conduziu-a a Adão. 23E Adão exclamou: “Desta vez, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada ‘mulher’ porque foi tirada do homem”.24Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 127)

— O Senhor te abençoe de Sião,/ cada dia de tua vida.

O Senhor te abençoe de Sião,/ cada dia de tua vida.

— Feliz és tu, se temes o Senhor/ e trilhas seus caminhos!/ Do trabalho de tuas mãos hás de viver,/ serás feliz, tudo irá bem!

— A tua esposa é uma videira bem fecunda/ no coração da tua casa;/ os teus filhos são rebentos de oliveira/ ao redor de tua mesa.

— Será assim abençoado todo homem/ que teme o Senhor./ O Senhor te abençoe de Sião,/ cada dia de tua vida,

— para que vejas prosperar Jerusalém,/ e os filhos dos teus filhos./ Ó Senhor, que venha a paz a Israel,/ que venha a paz ao vosso povo!


Segunda leitura (Hebreus 2,9-11)


Leitura da Carta aos Hebreus: Irmãos: 9Jesus, a quem Deus fez pouco menor do que os anjos, nós o vemos coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte. Sim, pela graça de Deus em favor de todos, ele provou a morte. 10Convinha de fato que aquele, por quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos à glória, levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos. 11Pois tanto Jesus, o Santificador, quanto os santificados, são descendentes do mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


Evangelho (Marcos 10,2-16)


— O Senhor esteja convosco!

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 2alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: “O que Moisés ordenou?”4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu o homem não separe!”10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e se casar com outro, cometerá adultério”. 13Depois disso, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proíbais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

LITURGIA DIÁRIA


30 de setembro de 2009 — Quarta-feira
São Jerônimo

São Jerônimo nasceu por volta do ano 340. Estudou em Roma e aí foi batizado. Tendo abraçado a vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado sacerdote. Voltou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso. Foi nesse período que traduziu a Bíblia para o latim, chamada de Vulgata. Escreveu também muitos comentários sobre a Sagrada Escritura. Era um homem de temperamento forte, sensível e leal, vivia de jejum, trabalho, oração e vigílias. Um homem de Deus. Lembra-nos que “ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo”.


Deus nos fala

Neemias é um leigo funcionário do rei, que intercede junto dele em favor de seus compatriotas judeus, que tinham voltado do exílio. E Jesus é o Filho de Deus, que vindo entre nós propõe-nos a segui-lo com inteira disponibilidade. Reconheçamos que o Reino está acima de qualquer outro valor.


Primeira Leitura (Ne 2,1-8)

Leitura do Livro de Neemias.
1Era o mês de Nisã, no vigésimo ano do rei Artaxerxes. Como o vinho estivesse diante do rei, eu peguei no vinho e ofereci-o ao rei. Como em sua presença eu nunca podia estar triste, 2o rei disse-me: “Por que estás com a fisionomia triste? Não estás doente. Isso só pode ser tristeza do coração”. Fiquei muito apreensivo e disse ao rei: 3”Que o rei viva para sempre! Como o meu rosto poderia não estar triste, quando está em ruí­nas a cidade onde estão os túmulos de meus pais e suas portas foram consumidas pelo fogo?” 4E o rei disse-me: “Que desejas?” Então, fazendo uma oração ao Deus do céu, 5eu disse ao rei: “Se for do agrado do rei e se o teu servo achar graça diante de ti, deixa-me ir para a Judeia, à cidade onde se encontram os túmulos de meus pais, a fim de que possa reconstruí-la”. 6O rei, junto de quem a rainha se sentara, perguntou-me: “Quanto tempo vai durar a tua viagem e quando estarás de volta?” Eu indiquei-lhe a data do regresso e ele autorizou-me a partir. 7Eu disse ainda ao rei: “Se parecer bem ao rei, sejam-me dadas cartas para os governadores de além do rio, para que me deixem passar, até que chegue à Judeia. 8E também outra para Asaf, guarda da floresta do rei, para que me forneça madeira de construção para as portas da cidadela do templo, para as muralhas da cidade, e para a casa em que vou morar”. E o rei concedeu-me tudo, pois a bondosa mão de Deus me protegia.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.


Responsório (Sl 136)

— Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!
— Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!
— Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. Nos salgueiros por ali penduramos nossas harpas.
— Pois foi lá que os opressores nos pediram nossos cânticos; nossos guardas exigiam alegria na tristeza: “Cantai hoje para nós algum canto de Sião”
— Como havemos de cantar os cantares do Senhor numa terra estrangeira? Se de ti, Jerusalém, algum dia eu me esquecer, que resseque a minha mão.
— Que se cole a minha língua e se prenda ao céu da boca, se de ti não me lembrar! Se não for Jerusalém minha grande alegria!


Aclamação (Fl 3,8-9)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Eu tudo considero como perda e como lixo, a fim de ganhar Cristo e ser achado nele!


Evangelho (Lc 9,57-62)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 57enquanto Jesus e seus discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”. 58Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. 59Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. 61Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 62Jesus, porém, respondeu-lhes: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

COMO LER A BÍBLIA?

ENCONTREI OUTRO DIA UM MATERIAL BASTANTE INTERESSANTE SOBRE O ASSUNTO:


PALAVRA DE DEUS
Para ler a Bíblia com proveito

O Livro da Humanidade

Abrindo a Bíblia, você está abrindo um dos livros mais lidos de toda a história da humanidade. Antes de você, milhões de pessoas procuraram aqui dentro um sentido para sua vida e o encontraram. Se não o tivessem encontrado, não nos teriam transmitido este livro tão antigo, e já não teríamos mais nenhum interesse pela Bíblia. Mas ao contrário está acontecendo. Só neste nosso século, mais de um bilhão e quinhentos milhões de exemplares da Bíblia já foram impressos e divulgados no mundo inteiro, traduzidos para mais de mil línguas diferentes.
Ora, um livro procurado e lido por tanta gente deve possuir um segredo muito importante para a vida. Pois, em geral, nós, homens e mulheres não somos tão bobos assim para continuar procurando num lugar onde nada se encontra! Qual é este segredo? Como fazer para descobri-lo? A Bíblia é como coco de casca dura. Esconde e protege uma água que mata a sede do romeiro cansado.
Romeiros e peregrinos somos todos! Cansados também! Vamos procurar o facão que nos quebre a casca deste coco!

Palavra de Deus

Em todas as épocas da história, sobretudo em épocas de crise como a nossa, voltamos a alimentar-nos da Bíblia, pois acreditamos que este livro tem a ver com Deus. A fé nos diz que a Bíblia é a palavra de Deus para nós. “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4). Uma palavra tem a força e o valor daquele que a pronuncia. A palavra humana pode errar e enganar, pois o homem é fraco e não oferece segurança total. Mas a palavra de Deus não erra nem engana. Ela é prego seguro e firme que sustenta a vida de quem nela se agarra e por ela se orienta. Por isso, “toda escritura divinamente inspirada é útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e capacitado para toda boa obra” (2Tm 3,16). Assim, “pela paciência e consolação das Escrituras, permaneçamos firmes na esperança” (Rm 15,4). Esperamos que, um dia, a verdade e a justiça voltem a ser a marca de toda a palavra que sai da boca dos homens!

Perguntas que surgem para quem vai ler a Bíblia

A Bíblia é a palavra de Deus. Mas em canto nenhum da Bíblia, Deus colocou a sua assinatura. Nunca ninguém viu o espírito Santo em ação para mover alguém a escrever. Como foi que povo descobriu que Deus é o autor da Bíblia? Como entender esta convicção tão profunda da nossa fé de que, quando leio a Bíblia, estou lendo ou ouvindo a palavra de Deus para nós? O que Significa dizer que a Bíblia é a inspirada de Deus?

Livro da caminhada do povo

A Bíblia não caiu pronta do céu. Ela surgiu da Terra, da vida do povo de Deus. Surgiu como fruto da inspiração divina e do esforço humano. Quem escreveu foram homens e mulheres como nós. Eles á que pegaram caneta e papel e escreveram o que estava no seu coração. A maior parte deles não tinha consciência de estar falando ou escrevendo sob a inspiração de Deus. Estavam só querendo prestar um serviço aos irmãos em nome de Deus. Eles eram pessoas que faziam parte de uma comunidade, de um povo em formação, onde a fé em Deus e a prática da justiça eram ou deviam ser o eixo da vida. Preocupados em animar esta fé e em promover esta justiça, eles falavam e argumentavam para instruir os irmãos para criticar abusos, para denunciar desvios, para lembrar a caminhada já feita e apontar novos rumos. Alguns deles chegaram a escrever, eles mesmos, as suas palavras ao povo. Outros nem sabiam escrever. Só sabiam falar e animar a fé pelo seu testemunho. As palavras destes últimos foram transmitidas oralmente, de boca em boca, durante muitos anos. Só bem mais tarde, outras pessoas decidiram fixá-las por escrito.
Ora, a Bíblia foi surgindo do esforço comunitário de toda esta gente. Surgiu aos poucos, misturada com a história do próprio povo de Deus. Resumindo, a gente pode dizer: a Bíblia nasceu da vontade do povo de ser fiel a Deus e a si mesmo, e da preocupação de transmitir aos outros e a nós esta mesma vontade de ser fiel. A Bíblia surgiu sem rótulo. Só mais tarde, o próprio povo descobriu aí dentro a expressão da vontade de Deus e a presença da sua palavra Santa.

Livro inspirado por Deus

Como é que um livro que surgi da vida e da caminhada do povo pode ser ao mesmo tempo, a palavra de Deus? Um agricultor resumiu a resposta nesta frase: “ Deus fala misturado nas coisas: os olhos percebem as coisas, mas a fé enxerga Deus que nos fala!”. A ação de Espírito de Deus pode ser comparada com a chuva: cai do alto, e penetra no chão, e acorda a semente que produz a planta (cf.Is 55,10-11). A planta é fruto, ao mesmo tempo, da ação gratuita de Deus e do esforço suado das pessoas.

É a palavra do Deus do povo e do povo de Deus.

A ação do Espírito de Deus pode ser comparada com o sol: seus rios invisíveis esquentam a terra e fazem crescer as plantas de baixo para cima. Pode ser comparada ainda com o vento que não se vê. A Bíblia é fruto do vento invisível de Deus, que moveu os homens a agir, a falar ou a escrever. Até hoje, o Espírito de Deus nos atinge quando lemos a Bíblia. Ele nos ajuda a ouvir e a praticar a palavra de Deus. Sem ele, não é possível descobrir o sentido que a Bíblia tem para nós (cf. Jo 16,12-13; 14,26). O Espírito Santo não se compra nem se vende (cf. At 8,20), nem é fruto só de estudo. É um dom de Deus que deve ser pedido na oração (cf. Lc 11,13 ).

A lista dos livros inspirados

Em vista da fidelidade a Deus e a si mesmo, o povo foi fazendo uma seleção daqueles escritos que eram considerados de grande importância para sua caminhada.
Assim surgiu uma lista de livros, reconhecidos por todos como sendo a expressão da sua fé, das suas convicções, da sua história, das suas leis, do seu culto, da sua missão. Lidos e relidos nas reuniões e nas celebrações do povo, os livros desta foram adquirindo, aos poucos, uma grande autoridade. Eram o patrimônio sagrado do povo, porque lhe revelavam a vontade de Deus. Daí vem a expressão Escritura Sagrada.

Quem escreveu?

Não foi uma única pessoa que escreveu a Bíblia. Muita gente deu a sua contribuição: homens e mulheres, jovens e velhos, pais e mães de família, agricultores e operários de várias profissões: gente instruída que saiba ler e escrever e gente simples que só sabia contar histórias; gente viajada e gente que nunca saiu de casa; sacerdotes e profetas, reis e pastores, pobres e ricos, gente de todas as classes, mas todos convertidos e unidos na mesma preocupação de construir um povo irmão, onde reinassem a fé e a justiça, o amor e a fraternidade, a verdade e a fidelidade, e onde não houvesse opressor nem oprimido.
Todos deram a sua colaboração, cada um do seu jeito. Todos foram professores e alunos, uns dos outros. Mas aqui e acolá, a gente ainda percebe como alguns, às vezes, puxavam a brasa um pouquinho para o seu lado.

Quando foi escrita?

A Bíblia não foi escrita de uma só vez. Levou muito tempo, mais de mil anos. Começou em torno do ano 1250 antes de Cristo, e o ponto final só foi colocado cem anos depois do nascimento de Jesus. Aliás, é muito difícil saber quando foi que começaram a escrever a Bíblia, pois, antes de ser escrita, a Bíblia foi narrada e contada nas rodas de conversa e nas celebrações do povo. E antes de ser narrada e contada, ela foi vivida por muitas gerações num esforço teimoso e fiel de colocar Deus na vida e de organizar a vida de acordo com a justiça.
No começo, o povo não fazia muita distinção entre contar e escrever. O importante era expressar e transmitir aos outros a nova consciência comunitária, nascida neles a partir do contato com Deus. Faziam isto contando aos filhos os fatos mais importantes do seu passado. Como nós hoje decoramos a letra dos cânticos, assim eles decoravam e transmitiam as histórias, as leis, as profecias, os salmos, os provérbios e tantas outras coisas que, depois, foram escritas na Bíblia. A Bíblia saiu da memória do povo. Nasceu da preocupação de não esquecer o passado.

Onde foi escrita?

A Bíblia não escrita no mesmo lugar, mas em muitos lugares e países diferentes. A maior parte do Antigo Testamento e do Novo Testamento foi escrita na Palestina, a terra onde o povo vivia, por onde Jesus andou e onde nasceu a Igreja. Algumas partes do Antigo Testamento foram escritas na Babilônia, onde o povo viveu no cativeiro no século VI antes de Cristo. Outras partes foram escritas no Egito, para onde muita gente emigrou depois do cativeiro. O Novo Testamento tem partes que foram escritas na Síria, na Ásia Menor, na Grécia e na Itália, onde havia muitas comunidades, fundadas ou visitadas pelo apóstolo São Paulo.
Ora, os costumes, a cultura, a religião, a situação econômica, social e política de todos estes povos deixaram marcas na Bíblia e tiveram a sua influência na maneira de a Bíblia nos apresentar a mensagem de Deus aos homens.

Em que língua foi escrita?

A Bíblia não foi escrita numa única língua, mas em três línguas diferentes. A maior parte do Antigo Testamento foi escrita em hebraico. Era a língua que se falava na Palestina antes do cativeiro. Depois do cativeiro, o povo de lá começou a falar o aramaico. Mas a Bíblia continuou as ser escrita, copiada e lida em hebraico. Para que o povo pudesse ter acesso à Bíblia, foram criadas escolinhas em toda parte. Jesus deve ter freqüentado a escolinha de Nazaré para aprender o hebraico. Só uma parte bem pequena do Antigo Testamento foi escrita em aramaico. Um único livro do Antigo Testamento, o livro da Sabedoria, e todo o Novo Testamento foram escritos em grego. O grego era a nova língua do comércio que invadiu o mundo daquele tempo, depois das conquistas de Alexandre Magno, no século IV antes de Cristo.
Assim, no tempo de Jesus, o povo da palestina falava o aramaico em casa, usava o hebraico na leitura da Bíblia, e o grego no comércio e na política. Quando os apóstolos saíram da Palestina para pregar o Evangelho aos outros povos, eles adotaram uma tradução grega do Antigo Testamento, feita no Egito no século III antes de Cristo para os judeus imigrantes que já não entendiam o hebraico nem o aramaico. Esta tradução grega é chamada Septuaginta ou Setenta.
Na época em que ela foi feita, a lista (cânon) dos livros sagrados ainda não estava concluída. E assim aconteceu que a lista dos livros desta tradução grega ficou mais comprida do que a lista dos livros da Bíblia hebraica.
É esta diferença entre a Bíblia hebraica da Palestina e a Bíblia grega do Egito que veio a diferença entre a Bíblia dos protestantes e a Bíblia dos católicos. Os protestantes preferiram a lista mais curta e mais antiga da Bíblia hebraica, e os católicos, seguindo o exemplo dos apóstolos, ficaram com a lista mais comprida da tradução grega dos Setenta. Há sete livros a mais na Bíblia dos católicos: Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, os dois livros dos Macabeus, além de algumas partes de Daniel e Ester. São chamados “deuterocanônicos”, isto é, são da segunda (dêutero) lista (cânon).

O assunto da Bíblia

O assunto da Bíblia não é só doutrina sobre Deus. Lá dentro tem de tudo: doutrina, histórias, provérbios, profecias, cânticos, salmos, lamentações, cartas, sermões, meditações, filosofia, romances, cantos de amor, biografias, genealogias, poesias, parábolas, comparações, tratados, contratos, leis para a organização do povo, leis para o bom funcionamento da liturgia; coisas alegres e coisas tristes; fatos verdadeiros e fatos simbólicos; coisas do passado, coisas do presente e coisas do futuro. Enfim, tudo que dá para rir e para chorar. Tem trechos da Bíblia que querem comunicar alegria, esperança, coragem e amor; outros trechos querem denunciar erros, pecados, opressão e injustiças. Tem páginas lá dentro que foram escritas pelo gosto de contar uma bela história para descansar a mente do leitor e provocar nele um sorriso de esperança.
A Bíblia parece um álbum de fotografias. Muitas famílias possuem um álbum assim ou, ao menos, têm uma caixa onde guardam as suas fotografias, todas misturadas, sem ordem. De vez em quando, os filhos despejam tudo na mesa para olhar e comentar as fotografias. Os pais têm que contar a história de cada uma delas. A Bíblia é o álbum de fotografias da família de Deus. Nas suas reuniões e celebrações, o povo olhava as suas “fotografias”, e os pais contavam as histórias. Era o jeito de integrar os filhos no povo de Deus e de transmitir-lhes a consciência da sua missão e da sua responsabilidade.
A Bíblia não fala só de Deus que vai em busca do seu povo, mas também do povo que vai em busca do seu Deus e que procura organizar-se de acordo com a vontade divina. Ela conta as virtudes e os pecados, os acertos e os enganos, os pontos altos e os pontos baixos. Nada esconde, tudo revela. Histórias de gente pecadora que procura ser santa. Histórias de gente opressora que procura converter-se e ser irmão. Histórias de gente oprimida que procura libertar-se.
A Bíblia é tão variada como é variada a vida do povo. A palavra BÍBLIA vem do grego e quer dizer LIVROS. A Sagrada Escritura tem 73 livros. É quase um biblioteca. Poucas bibliotecas paroquiais têm a variedade dos 73 livros da Bíblia!

A semente da Bíblia

Longo e demorado foi o mutirão do povo, do qual surgiu a Bíblia. Surgiu como surgem as árvores. Elas nascem de uma semente bem pequena, escondida no chão, e crescem até esparramar os seus galhos que oferecem sombra, alimento e proteção. A Bíblia nasceu de um chamado de Deus, escondido na vida do povo, e cresceu até esparramar os seus 73 galhos pelo mundo inteiro.
O chamado de Deus que deu início ao mutirão do povo é a palavra de Deus, por ele dirigida a todos os homens, também a nós hoje. Este apelo de Deus, escondido no chão da vida, foi descoberto primeiro por Abraão, depois por Moisés e pelo povo oprimido no Egito.
Eles deram a sua resposta e fizeram nascer o começo do povo de Deus. Uma vez nascido o povo, trataram de não deixar morrer a semente. Os coordenadores convocaram a comunidade, os pais reuniam os filhos para transmitir a seguinte mensagem: “Nós éramos escravos no Egito. Gritamos ao Deus dos nossos pais, e ele ouviu o nosso clamor. Chamou Moisés e com a ajuda de Deus e de Moisés, conseguimos a nossa libertação. Deus fez uma aliança conosco: ele quer ser o nosso Deus, e nós temos que ser o seu povo, observando a sua Lei, vivendo como irmãos!”
Esta mensagem é o veiozinho verde que brotou da semente. É o núcleo da fé do povo de Deus. Uma história de libertação, da qual nasceu um compromisso mútuo! Semente bem pequenina! Cabia em umas poucas frases! Mas esta história foi contada e cantada, em prosa e verso, de mil maneiras, pelo povo libertado. Foi daí que nasceram os 73 livros da Bíblia, que hoje se esparramam pelo mundo inteiro, oferecendo sombra, alimento e proteção a quem o deseja. Nasceram, para que também nós possamos descobrir hoje o mesmo apelo de Deus em nossa vida e para que iniciemos a mesma caminhada de libertação.

A mensagem central da Bíblia

Qual é, em poucas palavras, a mensagem central da Bíblia? A resposta não é fácil, pois depende da vivência. Se você gosta de uma pessoa e alguém lhe pergunta: “Qual é, em poucas palavras, a mensagem desta pessoa para você?”, aí não é fácil responder. O resumo da pessoa amada é o seu nome! Basta você ouvir, lembrar ou pronunciar o nome, e este lhe traz à memória tudo o que a pessoa amada significa para você. Não é assim? Pois bem, o resumo da Bíblia, a sua mensagem central, é o Nome de Deus!

O nome de Deus é Javé, cujo sentido ele mesmo revelou e explicou ao povo (cf. Ex 3,14). Javé significa Emanuel, isto é, Deus conosco, Deus presente no meio do seu povo para libertá-lo. Deus quer ser Javé para nós, quer ser presença libertadora no meio de nós! E ele deu provas bem concretas de que esta é a sua vontade. A primeira prova foi a libertação do Egito. A última prova está sendo, até hoje, a ressurreição de Jesus, chamado Emanuel (cf. Mt 1,23). Pela ressurreição de Jesus, Deus venceu as forças da morte e abriu para nós o caminho da vida.
Por tudo isso é difícil resumir, em poucas palavras aquilo que o nome de Deus evocava na mente, no coração e na memória do povo por ele libertado. Só mesmo o povo que vive e celebra a presença libertadora de Deus no seu meio, pode avaliá-lo.
Na nossa Bíblia, o Nome Javé foi traduzido por Senhor. É a palavra que mais ocorre na Bíblia. Milhares de vezes! Pois o próprio Deus falou: “Este é o meu Nome para sempre! Sob este Nome quero ser invocado, de geração em geração!” (Ex 3,15). Faz um bem tão grande você ouvir, lembrar ou pronunciar o nome da pessoa amada. Aquilo ajuda tanto na vida! Dá força e coragem, consola e orienta, corrige e confirma. Um nome assim não pode ser usado em vão! Seria uma blasfêmia usar o Nome de Deus para justificar a opressão do povo, pois Javé significa Deus libertador!
O Nome Javé é o centro de tudo. Tantas vezes Deus o afirma; “Eu quero ser Javé para vocês, e vocês devem ser o meu povo! Ser o povo de Javé significa: ser um povo onde não há opressão como no Egito; onde o irmão não explora o irmão; onde reinam a justiça, o direito, a verdadeira e a lei dos dez mandamentos; onde o amor a Deus é igual ao amor ao próximo. Esta é a mensagem central da Bíblia; é o apelo que o nome de Deus faz a todos aqueles que querem pertencem ao seu povo.

A esperança dos profetas

Caindo e levantando, o povo foi andando, procurando ser o povo de Deus e buscando atingir para si e para os outros os bens da promessa divina. Muitas vezes, porém, esquecia o chamado de Deus e se acomodava. Em vez de servir a Deus, queria que Deus servisse ao projeto que eles mesmos tinham inventado. Invertiam a situação. Era nestas horas que surgiam os profetas para denunciar o erro e para anunciar de novo a vontade de Deus ao povo.
A Bíblia conserva as palavras de quatro profetas chamados Maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, e de doze menores. Muitos outros profetas são mencionados na Bíblia,. O maior deles foi Elias. Os profetas, cujos nomes, gestos e palavras foram conservados, são como flores. Elas supõem um chão, uma semente e uma planta. O chão, a semente e a planta destes profetas são as comunidades que lhes transmitiram a fé.
Diante das falhas constantes do povo, desviado por seus falsos líderes, os profetas começaram a alimentar no povo uma nova esperança. Diziam: no futuro, o projeto de Deus será realizado através de um enviado especial, um novo líder, fiel e verdadeiro, chamado Messias.
Foi esta esperança maior, alimentada pelos profetas, que sustentou o resto fiel do povo e o ajudou a superar as duras crises da sua caminhada. Eles acreditavam na promessa da vida nova que haveria de surgir para todos os homens. Esta vida nova chegou, finalmente, em Jesus, o Messias.

A esperança dos pobres se realiza em Jesus e nas comunidades

Para realizar a missão do Messias, Deus não mandou qualquer um. Mandou o seu próprio Filho! Jesus, o Filho de Deus, realizou a promessa do Pai, trouxe a libertação para o povo e anunciou a Boa-Nova do Reino aos pobres.
A pregação de Jesus não agradou a todos. Os doutores da lei, os fariseus, os saduceus e os sacerdotes imaginavam a vinda do Reino como uma simples inversão da situação, sem mudança real no relacionamento entre os homens e entre os povos. Eles, os judeus, dominados pelos romanos, por cima e seriam os senhores do mundo, e os que estavam por cima ficariam por baixo.
Mas não era assim que Jesus entendia o Reino do pai. Ele queria uma mudança radical. Para ele, o povo de Deus tinha de ser um povo irmão e servidor, e não um povo dominador a ser pelos outros povos (cf. Mt 20,28).
Jesus iniciou esta mudança; colocou-se do lado dos pobres, marginalizados pelo sistema dos lideres judeus, denunciou este sistema como contrário à vontade do Pai e convocava a todos para mudar de vida. Mas os grandes não quiseram. O que era Boa Notícia para os pobres era má notícia para os grandes, pois Jesus exigia deles que abandonassem os seus privilégios injustos e as suas idéias de grandeza e de poder. Eles preferiam as suas próprias idéias, rejeitaram o apelo de Jesus e o mataram na cruz com o apoio dos romanos.
Foi aí que o Pai mostrou de que lado ele estava. Usando o seu poder que protege a vida, ressuscitou Jesus. Animados por este mesmo poder de Deus que vence a morte, os seguidores de Jesus, os primeiros cristãos organizaram a sua vida em pequenas comunidades, viviam em comunhão fraterna, tinham tudo em comum e já não havia mais necessitados entre eles (cf. At 2,42-44).
Assim, a vida nova, prometida no Antigo Testemunho e trazida por Jesus, apareceu aos olhos de todos na vida dos primeiros cristãos. Eles se tornaram “a carta de Cristo, reconhecida e lida todos os homens”( cf. 2Cor 3,2-3). Neles apareceu o Novo Testamento! É na vida comunitária dos primeiros cristãos, sustentada pela fé em Jesus, vivo no meio deles, que apareceu uma amostra clara do projeto que o Pai tinha em mente quando chamou Abraão e quando decidiu libertar o seu povo do Egito.
Jesus trouxe a chave para o povo poder entender o sentido verdadeiro da longa caminhada do Antigo Testamento. Os primeiros cristãos, usando esta chave, conseguiram abrir a porta da Bíblia e souberam entender e realizar a vontade do Pai. O Antigo Testamento é o botão, o Novo Testamento é a flor que nasceu do botão. Um se explica pelo outro. Um sem o outro não se entende. Como eles, assim também nós devemos reler a nossa história à luz de Cristo, com a ajuda da Bíblia, e tentar descobrir dentro dela o apelo de Deus, desde o seu começo.

Como ler com proveito a Bíblia

A experiência da ressurreição, vivida em comunidade, foi o grande estalo que iluminou os olhos e revelou aos cristãos o sentido da Bíblia e da vida. A história dos discípulos de Emaús mostra isso bem claramente, pois Jesus aparece aí como o intérprete da Bíblia e da vida.
Quando, no dia de Páscoa, os dois discípulos andavam pela estrada, Jesus caminhava com eles, mas eles não o reconheceram (cf. Lc 24, 15-16). Faltava a luz nos olhos. Faltava a experiência da ressurreição. Quando, finalmente, o reconheceram na partilha do pão, Jesus desapareceu (cf. Lc 24, 30-31). Pois nesta hora, Jesus entrou para dentro deles, e eles mesmos ressuscitaram. Venceram o desânimo e voltaram para Jerusalém, onde estavam os podres que, matando Jesus, tinham matado neles a esperança. Mas eles já não os temiam. Neles estava a força maior, a força da vida que vence a morte.
A Bíblia teve um papel muito importante nesta transformação que se operou nos dois discípulos. Jesus usou a Bíblia não tanto para enriquecer os dois com idéias bonitas, mas muito mais para suscitar neles aquela mudança do medo para a coragem, do desespero para a esperança, da separação para o reencontro, da fuga para o enfrentamento, da morte para a vida. Vale a pena a gente ver mais de perto o jeito como Jesus usou a Bíblia. Ele serve de modelo para nós.

O primeiro círculo bíblico

A conversa de Jesus com os discípulos de Emaús foi o primeiro Círculo bíblico. Nele aparecem três pontos que devem estar sempre presentes na leitura e na interpretação que fazemos da Bíblia.

1. Reflexão sobre a realidade: Jesus soube criar um ambiente de conversa e, com muito jeito, forçou os dois a falarem sobre sobre os problemas da vida que eles estavam sentindo. Na conversa apareceu toda a realidade: a tristeza, o desânimo, a frustração dos dois, a sua falsa esperança de um messias glorioso, a decisão do governo e dos sacerdotes de condenar Jesus, a cruz e a morte, a conversa das mulheres que provocou espante, a incapacidade dos dois em crer nos pequenos sinais de esperança (cf. Lc 24, 13-24).

2. Estudo da própria Bíblia: Jesus usou a Bíblia não tanto para interpretar e ensinar a Bíblia, mas muito mais para com ela interpretar os fatos da vida e animar os dois rapazes. Refletiu com eles, fez da vida e animar os dois rapazes. Refletiu com eles, fez ver que estavam errados na sua maneira de explicar os fatos e mostrou, com a luz da Bíblia, que os fatos não estavam escapando da mão de Deus. Isto exigia dele um conhecimento profundo da Bíblia. Jesus conhecia a Bíblia. Junto com os dois, ele soube encontrar aqueles textos de Moisés e dos profetas que pudessem trazer alguma luz para a situação de tristeza e mudar as idéias erradas que eles tinham na cabeça. Jesus não teve medo de criticar interpretações erradas da Bíblia. Pois o texto bíblico tem um sentido certo que deve ser respeitado, para evitar que se manipule o texto em favor das próprias idéias, como os judeus faziam (cf. Lc 24, 25-27).

3. Vivência comunitária da fé na Ressurreição: Jesus andou com eles, conversou, criou um ambiente de abertura e teve a paciência de escutá-los. Falando da vida e da Bíblia, agradou tanto, que o corações dos dois se esquentou, e eles chegaram a convidá-lo para o jantar. Ficou com eles, sentou à mesa, rezou com eles e fez a partilha do pão, como se tornou costume entre os cristãos que tinham tudo em comum. Jesus não só falou, mas colocou gestos bem concretos de amizade. Ora, tudo isso é ambiente da comunidade, onde se procura viver como irmão. É aí que se faz a experiência da ressurreição, do Cristo vivo no meio de nós; a experiência de Javé, Deus libertador (cf. Lc 24, 28-32).

Quando estes três elementos estão presentes na interpretação da Bíblia, aí a Bíblia atinge o seu objetivo e acontece o milagre da mudança: os discípulos descobrem a força da palavra de Deus presente nos fatos, começam a praticá-la e tudo se transforma; os olhos se abrem, as pessoas mudam; a cruz, vista como sinal de morte e de desespero, torna-se sinal de vida e de esperança; o medo desaparece, a coragem reaparece; as pessoas se unem, se reencontram e começam a partilhar entre si a sua experiência de ressurreição; os poderes que oprimem e matam já não causam desânimo; os dois discípulos começam a reler a sua própria caminhada e descobrem que tudo começou quando Jesus falava com eles sobre a vida e sobre a Bíblia; a fé se afirma, a esperança se renova e o amor abre novos caminhos (cf. Lc 24, 33-35).
Santo Agostinho resumiu tudo isso da seguinte maneira: a Bíblia, o segundo livro de Deus, foi escrita para nos ajudar a decifrar o mundo, para nos devolver o olhar da fé e da contemplação e para transformar toda a realidade numa grande revelação de Deus.
O conhecimento da Bíblia se adquire através de uma prática constante de leitura, se possível da leitura diária.
A interpretação da Bíblia não depende só da inteligência e do estudo, mas também do coração e da ação do Espírito Santo. O Espírito de Jesus deve ter a oportunidade de nos falar quando lemos a Bíblia. Por isso, além do estudo e da troca de idéias, a leitura da Bíblia deve ter os seus momentos de silêncio e de oração, de canto e de celebração, de troca de experiências e de vivências.


VOCÊS PODEM ENCONTRAR NO SEGUINTE ENDEREÇO:

(Disponível em: http://www.arquidiocesedelondrina.com.br/dia_palavra/palavra_deus.htm, em 29/09/2009)

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:

1. KONINGS, Johan. A Palavra se fez livro. São Paulo: Loyola, 1999, 94p.
2. ______________. A Bíblia nas origens e hoje. Petrópolis: Vozes, 2ª. ed., 1999, 263p.
3. MAINVILLE. Odete. A Bíblia à luz da história. São Paulo: Paulinas, 1999, 159p.
4. MESTERS. Carlos. Bíblia – livro feito em mutirão. São Paulo: Paulinas, 1982, 32p.
5. CHARPENTIER, E. Para uma primeira leitura da Bíblia. São Paulo: Paulinas, 1986, 100p.

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