REFLEXÃO
Não é engraçado como uma hora é tão longa quando servimos a Deus, mas tão curta quando assistimos um jogo de futebol?
Não é engraçado como R$10,00 parece tanto quando o levamos à Igreja e tão pouco quando vamos ao supermercado?
Não é engraçado como duas horas na Igreja parecem mais longas do que quando assistimos um filme?
Não é engraçado como não achamos as palavras quando rezamos, mas elas estão sempre na ponta da língua para conversarmos com um amigo?
Não é engraçado como ficamos excitados quando um jogo vai para a prorrogação, mas reclamamos quando o sermão ou o exame de consciência dura mais que o normal?
Não é engraçado acharmos cansativo ler um capítulo da Bíblia, mas achar fácil ler 100 paginas do último romance de sucesso?
Não é engraçado como me preocupo com o que os outros pensam de mim, mas não estou nem aí para o que DEUS pensa de mim?
Não é engraçado como queremos sempre as cadeiras da frente no teatro ou num show, mas sempre sentamos no fundo da Igreja?
Não é engraçado como precisamos de 2 ou 3 semanas de antecedência para agendar um compromisso na Igreja, mas para outros programas estamos sempre disponíveis?
Não é engraçado como temos dificuldade de aprender a evangelizar, e como temos facilidade de aprender e contar a última fofoca?
Não é engraçado como acreditamos em tudo o que os jornais dizem, mas questionamos o que a Bíblia diz?
Não é engraçado como alguém pode estar tão empolgado por Cristo no domingo, mas ser um Cristão “invisível” no resto da semana?
Não é engraçado como todo mundo quer ir para o céu, mas desde que não tenha que acreditar, dizer ou fazer nada?
Não é engraçado como temos plena confiança na palavra do cientista, do médico, do advogado... mas às vezes contestamos a Palavra da Igreja?
Não é engraçado como gostamos do Papa, mas não levamos a sério o que ele nos pede em matéria de moral e de ética?
Não é engraçado como certos católicos pouco lêem a Bíblia, não se preocupam em conhecer sua religião e sua Igreja, falam que o padre gosta de dinheiro, não freqüentam a Igreja, mas, depois que viram Protestantes, em poucos dias são professores de Bíblia, já conhecem bastante a Igreja Católica para poder falar mal dela, pagam religiosamente o dízimo, sem achar que o Pastor está explorando, não sentem enfado a participar todo dia do culto.
Não é engraçado achar que para mudar de vida seja necessário mudar de igreja?
Não é engraçado ele não ter coragem de reconhecer que estava errado e prefere afirmar que era a Igreja que não estava certa?
Não é engraçado rezar “perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” e não sermos capazes de perdoar?
Não é engraçado como as mentiras tem pernas curtas, mas conseguem andar tanto?
Não é engraçado como muitos jovens são ciosos de seus pertences, mas entregam sua virgindade a qualquer um?
NÃO É ENGRAÇADO TUDO ISSO? NÃO! É TRISTE!!! MUITO TRISTE!!!
Às vezes damos mais importância às estradas largas, bem asfaltadas, sinalizadas, mas nossas idéias ficam mais curtas, estreitas, tortuosas.
Às vezes abarrotamos nossas casas de eletrodomésticos, aparelhos da última geração, mas cada vez nos tornamos mais infelizes.
Às vezes concluímos curso superior, nos expressamos fluentemente, e ainda não aprendemos a falar com DEUS.
Às vezes praticamos os esportes mais variados; trabalhamos o dia todo com o maior afinco, e nos esquecemos que somos titulares do time de CRISTO.
Às vezes instalamos antenas parabólicas, entramos em contato com o mundo via internet, e deixamos de dialogar com os irmãos, as irmãs, com os familiares e com DEUS.
Às vezes permanecemos em casa tranqüilos diante da televisão, curtindo um merecido descanso, e a nossa vida é um tormento.
Às vezes compramos tudo conforme nossa vontade, e a cada dia que passa o viver se transforma cada vez mais em monotonia.
Às vezes nossos carros são bonitos e velozes, e, enquanto isso, os acidentes de transito continuam ceifando mais vidas inocentes.
Às vezes falamos corretamente línguas estrangeiras, e não fazemos bom uso da nossa (língua, não idioma).
Às vezes lemos romances, enciclopédias, revistas, jornais e nos esquecemos do mais precioso dos livros: a Bíblia.
Às vezes a Imprensa nos coloca ao par de tudo o que está acontecendo no mundo, e vivemos carentes de espiritualidade.
Às vezes acumulamos BENS de toda ordem, e não somos capazes de fazer o BEM e de preparar para nós um lugarzinho no céu.
Às vezes produzimos muito com o uso de modernas técnicas; exageramos, porém, na aplicação de agrotóxicos, prejudicando a saúde de muitos.
Às vezes freqüentamos lanchonetes, bares, lojas, festas sociais, mas negamos um real de esmola a pessoas realmente necessitadas.
Às vezes nas horas boas, alegres, somos amigos de todos, e ignoramos a existência destas mesmas pessoas quando precisam de nós.
Às vezes ou quase sempre vivemos escravos do relógio, assim mesmo arranjamos tempo para tanta coisa, e nem sempre reservamos uma hora por semana para, juntamente com a comunidade, participar da Celebração Eucarística.
Às vezes esbanjamos comida da boa e da melhor, e quantos irmãos nossos vivem passando fome.
Às vezes fazemos regime para que o corpo fique elegante e prejudicamos a própria saúde física.
Às vezes queremos ser o maior, impondo nossas idéias, e esquecemos que o Reino de DEUS é dos humildes.
Às vezes enxergamos até um pequeno cisco no olho do irmão, ignorando a trave enorme que está no nosso.
Às vezes estabelecemos diferenças, enquanto que para DEUS somos todos iguais, independentemente de cor, raça, posses...
Às vezes cuidamos bastante da nossa aparência física com vários produtos de beleza... e a nossa alma?
O DINHEIRO É UM ÓTIMO EMPREGADO, MAS UM PÉSSIMO PATRÃO.
Há uma ilusão de que o Dinheiro pode comprar tudo!
Ele pode comprar uma casa... Mas não um lar
Ele pode comprar uma cama... Mas não o sono
Ele pode comprar um relógio... Mas não o tempo
Ele pode comprar um livro... Mas não o conhecimento
Ele pode comprar um título... Mas não o respeito
Ele pode comprar um plano de saúde... Mas não a saúde
Ele pode comprar um sangue... Mas não a vida
Ele pode comprar o sexo... Mas não o amor
"MISSÃO 13"!
padre Walter Collini