SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

AGENDA DO PADRE

AGENDA DESTE FIM DE SEMANA:

QUINTA-FEIRA: 19h MISSA MATRIZ;
SEXTA-FEIRA: DIA DE FINADOS 05h MISSA CEMITÉRIO MORADA DA PAZ,
                                                             16h MISSA MATRIZ;
SÁBADO: 8h às 16h, terminado com a Missa, lá na Fazenda Nova, RETIRO DO APÓSTOLADO DA ORAÇÃO (Vagas limitadas);
                  17h30m MISSA CAPELA SANTUÁRIO DE MÃE RAINHA;
                  19h, MISSA CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, PEREIROS;
DOMINGO: 8h, CELEBRAÇÃO DAS CRIANÇAS NA MATRIZ;
                     10h, MISSA MATRIZ;
                     16h, MISSA CAPELA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, CARAUBA;
                     19h, MISSA MATRIZ. 

Catequese de Bento XVI - A fé da Igreja - 31/10/2012

CATEQUESE
Praça São Pedro
Quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Queridos irmãos e irmãs,

Continuamos no nosso caminho de meditação sobre a fé católica. Na semana passada mostrei como a fé é um dom, porque Deus que toma a iniciativa e vem ao nosso encontro; e assim a fé é uma resposta com a qual nós O acolhemos como fundamento estável da nossa vida. É um dom que transforma a existência, porque nos faz entrar na mesma visão de Jesus, o qual opera em nós e nos abre ao amor através de Deus e dos outros.

Hoje gostaria de dar um outro passo na nossa reflexão, partindo, uma vez mais, de algumas perguntas: a fé tem um caráter somente pessoal, individual? Interessa somente a minha pessoa? Vivo a minha fé sozinho? Certo, o ato de fé é um ato eminentemente pessoal, que vem do íntimo mais profundo e que sinaliza uma troca de direções, uma conversão pessoal: é a minha existência que recebe um ponto de viragem, uma orientação nova. Na Liturgia do Batismo, no momento das promessas, o celebrante pede para manifestar a fé católica e formula três perguntas: crês em Deus Pai onipotente? Crês em Jesus Cristo seu único Filho? Crês no Espírito Santo? Antigamente, estas perguntas eram voltadas pessoalmente àqueles quem iam receber o Batismo, antes que se imergisse por três vezes na água. E também hoje a resposta está no singular: Creio. Mas este meu crer não é resultado de uma reflexão minha, solitária, não é o produto de um pensamento meu, mas é fruto de uma relação, de um diálogo, no qual tem um escutar, um receber e um responder; é o comunicar com Jesus que me faz sair do meu “eu” fechado em mim mesmo para abrir-me ao amor de Deus Pai. É como um renascimento no qual me descubro unido não somente a Jesus, mas também a todos aqueles que caminharam e caminham na mesma via; e este novo nascimento, que inicia com o Batismo, continua por todo o percurso da existência. Não posso construir a minha fé pessoal em um diálogo privado com Jesus, porque a fé é doada a mim por Deus através de uma comunidade crente que é a Igreja e me insere assim na multidão dos crentes em uma comunhão que não é só social, mas enraizada no amor eterno de Deus, que em Si mesmo é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é Amor trinitário. A nossa fé é verdadeiramente pessoal, somente se é também comunitária: pode ser a minha fé somente se vive e se move no “nós” da Igreja, só se é a nossa fé, a fé comum da única Igreja.

Aos domingos, na Santa Missa, recitando o “Credo”, nós nos expressamos em primeira pessoa, mas confessamos comunitariamente a única fé da Igreja. Aquele “credo” pronunciado singularmente nos une àquele de um imenso coro no tempo e no espaço, no qual cada um contribui, por assim dizer, a uma polifonia harmoniosa na fé. O Catecismo da Igreja Católica resume claramente assim: “‘Crer’ é um ato eclesial. A fé da Igreja antecede, gera, apoia e nutre a nossa fé. A Igreja é Mãe de todos os crentes. ‘Ninguém pode dizer ter Deus como Pai se não tem a Igreja como Mãe’ [são Cipriano]” (n. 181). Também a fé nasce na Igreja, conduz a essa e vive nessa. É importante recordar isso.

No início da aventura cristã, quando o Espírito Santo desce com poder sobre os discípulos, no dia de Pentecoste – como narram os Atos dos Apóstolos (cfr 2, 1-13) – a Igreja nascente recebe a força para atuar na missão confiada pelo Senhor Ressuscitado: difundir em cada lugar da terra o Evangelho, a boa notícia do Reino de Deus, e conduzir, assim, cada homem ao encontro com Ele, à fé que salva. Os Apóstolos superam todo o medo ao proclamar isso que tinha ouvido, visto e experimentado na pessoa de Jesus. Pelo poder do Espírito Santo, começam a falar em línguas novas, anunciando abertamente o mistério do qual foram testemunhas. Nos Atos dos Apóstolos nos vem dito o grande discurso que Pedro pronuncia propriamente no dia de Pentecoste. Ele parte de uma passagem do profeta Joel (3, 1-5), referindo-se a Jesus, e proclamando o núcleo central da fé cristã: Ele que tinha beneficiado todos, que tinha sido creditado por Deus com milagres e grandes sinais, foi crucificado e morto, mas Deus o ressuscitou dos mortos, constituindo-lhe Senhor e Cristo. Com Ele entramos na salvação definitiva anunciada pelos profetas e quem invocar o seu nome será salvo (cfr At 2,17-24). Ouvindo estas palavras de Pedro, muitos se sentem pessoalmente desafiados, se arrependem de seus pecados e são batizados recebendo o dom do Espírito Santo (cfr At 2, 37-41). Assim começa o caminho da Igreja, comunidade que leva este anúncio no tempo e no espaço, comunidade que é o Povo de Deus fundado na nova aliança graças ao sangue de Cristo e cujos membros não pertencem a um determinado grupo social ou étnico, mas são homens e mulheres provenientes de cada nação e cultura. É um povo “católico”, que fala línguas novas, universalmente aberto a acolher todos, além de todos os limites, quebrando todas as barreiras. Diz São Paulo: “Aqui não há grego ou judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo em todos” (Col 3,11).

A Igreja, portanto, desde o início é o lugar da fé, o lugar da transmissão da fé, o lugar onde, pelo Batismo, se é imerso no Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo, que nos liberta da escravidão do pecado, nos doa a liberdade de filhos e nos introduz da comunhão com o Deus Trinitário. Ao mesmo tempo, estamos imersos na comunhão com os outros irmãos e irmãs de fé, com todo o Corpo de Cristo, retirados do nosso isolamento. O Concílio Ecumênico Vaticano II o recorda: “Deus quis salvar e santificar os homens não individualmente e sem qualquer ligação entre eles, mas quis constituir deles um povo, que o reconhecesse na verdade e fielmente O servisse” (Cost. dogm. Lumen gentium, 9). Ao lembrar a liturgia do Batismo, notamos que, na conclusão das promessas em que expressamos a renúncia ao mal e repetimos “creio” na verdade da fé, o celebrante declara: “Esta é a nossa fé, esta é a fé da Igreja e nós nos glorificamos de professá-la em Cristo Jesus Nosso Senhor”. A fé é virtude teologal, doada por Deus, mas transmitida pela Igreja ao longo da história. O próprio São Paulo, escrevendo aos Coríntios, afirma ter comunicado a eles o Evangelho que por sua vez também ele tinha recebido (cfr 1 Cor 15,3).

Há uma cadeia ininterrupta de vida da Igreja, de anúncio da Palavra de Deus, de celebração dos sacramentos, que vem a nós e que chamamos de Tradição. Isso nos dá a garantia de que aquilo em que acreditamos é a mensagem original de Cristo, pregada pelos apóstolos. O núcleo do anúncio primordial é o evento da morte e ressurreição do Senhor, da qual brota toda a herança da fé. Diz o Concílio: "A pregação apostólica, que está expressa de modo especial nos livros inspirados, devia ser repassada com sucessão contínua até o fim dos tempos" (Constituição dogmática. Dei Verbum, 8). Deste modo, se a Bíblia contém a Palavra de Deus, a Tradição da Igreja a preserva e a transmite com fidelidade, para que os homens de cada época tenham acesso a seus vastos recursos e se enriqueçam com seus tesouros de graça. Assim, a Igreja, "em sua doutrina, em sua vida e em seu culto transmite a todas as gerações tudo o que ela é, tudo em que acredita" (ibid.).

Finalmente, gostaria de salientar que é na comunidade eclesial que a fé pessoal cresce e amadurece. É interessante notar que no Novo Testamento, a palavra "santos" se refere a cristãos como um todo e, certamente, nem todo mundo tinha as qualidades para ser declarado santo pela Igreja. O que se queria indicar, então, por este termo? O fato de que aqueles que viviam a fé no Cristo ressuscitado eram chamados a se tornar um ponto de referência para todos os outros, colocando-os em contato com a Pessoa e a Mensagem de Jesus, que revela o rosto do Deus vivo. E isso vale também para nós: um cristão que se deixa guiar e plasmar pouco a pouco pela fé da Igreja, apesar de suas fraquezas, suas limitações e suas dificuldades, torna-se como uma janela aberta à luz do Deus vivo, que recebe essa luz e a transmite ao mundo. O Beato João Paulo II, na Encíclica Redemptoris missio, afirmava que "a missão renova a Igreja, revigora a fé e a identidade cristã, dá novo entusiasmo e novas motivações. A fé se fortalece se doando. "(n. 2).

A tendência, hoje generalizada, de relegar a fé ao âmbito privado, portanto, contradiz a sua própria natureza. Nós precisamos da Igreja para confirmar a nossa fé e experimentar os dons de Deus: a Sua Palavra, os sacramentos, o apoio da graça e o testemunho do amor. Assim, o nosso "eu" no "nós" da Igreja será capaz de se perceber, ao mesmo tempo, destinatário e protagonista de um evento que o supera: a experiência da comunhão com Deus, que estabelece a comunhão entre as pessoas. Em um mundo em que o individualismo parece regular as relações entre as pessoas, tornando-as sempre mais frágeis, a fé nos chama a ser povo de Deus, a ser Igreja, portadores do amor e da comunhão de Deus para todo gênero humano. (ver Constituição Pastoral. Gaudium et spes, 1). Obrigado por sua atenção.

ANO DA FÉ

 
O Ano da Fé se apresenta como uma “hora de Deus” para a Igreja e todos os católicos. Durante este ano, teremos muitas ocasiões para renovar e aprofundar a nossa fé, para celebrar com grande intensidade os “Mistérios da Fé”, na Liturgia, e para manifestar e testemunhar publicamente nossa fé. Desejo, pois, apresentar as principais indicações para viver com proveito o Ano da Fé em nossa Arquidiocese. Muitas dessas indicações foram propostas pela própria Santa Sé, para que sejam realizadas em todo o mundo, de acordo com as circunstâncias de cada lugar.
São objetivos para a vivência do Ano da Fé: a) renovar a profissão da fé, de maneira pessoal e comunitária; b) aprofundar o conhecimento das verdades da fé; c) difundir, estudar e conhecer melhor o Catecismo da Igreja Católica e/ou o Compêndio do Catecismo; d) pedir perdão a Deus pelas infidelidades contra a fé; e) despertar nos fiéis um novo apreço pela fé católica, a alegria de crer e o desejo de testemunhar e transmitir a fé aos outros.
Algumas das iniciativas do Ano da Fé serão de âmbito arquidiocesano; para essas, convidamos a inteira comunidade arquidiocesana a participar; outras serão de âmbito regional, envolvendo as paróquias e demais organizações eclesiais e pastorais das Regiões Episcopais; e outras, enfim, serão de âmbito paroquial e local; estas serão a maioria e sua organização dependerá das paróquias e das organizações e grupos eclesiais ali existentes. Conto, portanto, com a boa vontade, o interesse e o dinamismo dos Padres, Diáconos, Religiosos e lideranças dos Leigos para a promoção de iniciativas que ajudem a alcançar os melhores frutos do Ano da Fé.
 
Ano da Fé e Catecismo da Igreja Católica
 
- Durante o Ano da fé, divulgar amplamente, para que as pessoas adquiram, a Sagrada Escritura, o Catecismo da Igreja Católica, o Compêndio do Catecismo, o Youcat (Catecismo Jovem) e o livrinho de cabeceira “Sou Católico, vivo a minha fé”, da CNBB.
- Aproveitar todas as ocasiões, ao longo do Ano da Fé, para a abundante pregação sobre as
verdades da nossa fé contidas no Creio em Deus Pai.
- Promover catequeses sistemáticas para os fiéis sobre a primeira parte do Catecismo da Igreja Católica (parágrafos 01 a 1065); essas catequeses também sejam feitas pelos Meios de Comunicação Social, pela Internet e nas Redes Sociais; dar ocasião ao povo para esclarecer suas dúvidas de fé.
- Divulgar entre o povo as catequeses do Papa, em Roma, nas quartas-feiras.
- Promover visitas e peregrinações aos “lugares da fé”, como os Santuários, ou as igrejas relacionadas com a vida de algum santo, fora da Arquidiocese, ou na própria cidade de São Paulo (Santa Paulina, Santo Antônio de Santana Galvão, Beato Padre José de Anchieta e Pe. Mariano de la Mata).
- Promover entre os casais e as famílias uma renovada consciência sobre o seu dever de viver e testemunhar a fé, de a transmitir aos filhos e de introduzi-los na vida da Igreja.
- Mover a Comunidade paroquial, e as organizações eclesiais dentro dela, para que não falte a catequese de iniciação à vida cristã para nenhuma criança de família católica. Promover o
ensino religioso católico nas escolas católicas.
- Ao longo do Ano da Fé, promover retiros, cursos e reflexões sobre a fé da Igreja, sempre em base ao Catecismo da Igreja Católica;
- As Religiosas e Religiosos, os membros das Associações de Fiéis, Novas Comunidades e
Movimentos eclesiais procurem comunicar com alegria e generosidade o dom da fé.
- Durante todo o Ano da Fé, dar abundantes oportunidades para que o povo possa confessar
Alguns livros básicos deveriam estar presentes em todas as casas e acompanhar a vida das famílias e pessoas no caminho de sua fé católica: a Bíblia; o Catecismo da Igreja Católica; o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (em forma de perguntas e respostas); Sou Católico, vivo a minha fé (da CNBB); o Youcat (Catecismo Jovem). Cada família também deveria ter algum manual ou livro de orações, para as orações diárias e as principais devoções católicas, que ajudam a cultivar e preservar a fé católica e a transmiti-la às novas gerações.
 
Card. Dom Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo


TODOS OS SANTOS

 
 
REDAÇÃO CENTRAL, 01 Nov. 12 / 01:02 pm (ACI).- Hoje 1 de novembro, os católicos de alguns países do mundo celebram a Solenidade de Todos os Santos, instituída em honra a todos e a cada um dos Santos, sejam eles conhecidos ou não. Por ser dia de preceito, os fiéis assistem hoje à Missa como se fosse domingo. No caso do Brasil, a solenidade é celebrada no próximo domingo, dia 4 de novembro, portanto este passa a ser o dia de preceito.
A Enciclopédia Católica explica que o Papa Urbano IV decidiu que esta Solenidade compensasse qualquer deficiência na celebração das festas dos Santos durante o ano por parte dos fiéis.
Entre os Santos estão os que foram canonizados e os que não. Ser canonizado significa que depois de um processo muito rigoroso e da comprovação da intercessão do Servo de Deus em pelo menos dois milagres, o Papa proclama a santidade de vida da pessoa.
O reconhecimento do heroísmo das virtudes, um dos primeiros passos no processo que garante que a pessoa viveu em grau heroico a fé, a esperança e a caridade (o amor) é o mais complexo de todos porque é nesta etapa em que se investiga a vida, os ditos e feitos do candidato. Este processo costuma levar vários anos.
Atualmente as normas estabelecem que uma causa de canonização pode ser começada apenas depois de pelo menos 5 anos do falecimento da pessoa. Duas famosas exceções a esta regra foram a Madre Teresa de Calcutá e o Papa João Paulo II, ambos beatos.
Para ser proclamado Santo, é necessário confirmar um milagre ocorrido pela sua intercessão e que tenha sido realizado depois da beatificação.
Outras causas que também foram muito rápidas são as de São Francisco de Assis e a de Santo Antônio, que só levou dois anos.
Os Santos "canonizados" oficialmente pela Igreja Católica são milhares. Mas existe uma imensa quantidade de Santos não canonizados, mas que já estão gozando de Deus no céu. A eles especialmente está dedicada esta festa de hoje.
 
 

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Entenda o significado da logomarca do Ano da Fé

O Ano da Fé é um tempo próprio para redescobrir, aprofundar e viver a fé católica. Esse período foi aberto oficialmente pelo Papa Bento XVI no dia 11 deste mês com uma Santa Missa realizada no Vaticano.

Até o dia 24 de novembro de 2013, quando será encerrado o Ano da Fé, o Santo Padre propõe várias atitudes para os católicos crescerem nessa virtude, entre elas, estudar o Catecismo da Igreja Católica (CIC), melhorar o testemunho cristão e crescer em obras de caridade.

Uma logomarca vai acompanhar toda a trajetória do Ano da Fé, carregada de um significado próprio. Entenda cada parte deste logo:



No campo quadrado e com borda, encontra-se simbolicamente representada a nau, imagem da Igreja, que navega sobre águas sutilmente esboçadas.

O mastro principal é uma cruz que iça as velas. Estas por sua vez, realizam o Trigama de Cristo (IHS). E, ao fundo das velas, aparece o sol que associado ao Trigama remete à Eucaristia. 

Kelen Galvan

Da Redação, com Arquidiocese de Palmas

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