PROGRAMAÇÃO DESTE SABADO - Solene Vígilia Pascal
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Padre Francinaldo
on sábado, 7 de abril de 2012
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"O povo que andava em trevas viu uma grande LUZ, e os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a LUZ".
16h00mim - Vigília na comunidade Pe. Pedro
17h00min - Vigília nas Comunidades de São Manoel e São Sebastião
19h00min - Vigília - Missa nas Comunidades de Sábia e Sombreiros
19hs00min - Celebração da Vigília Pascal nas Comunidades
21h30min - Benção do Fogo e Procissão na Praça da Saudade
22h00min - Missa da Vigília Pascal na Igreja Matriz
Sexta-feira Santa
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Padre Francinaldo
on sexta-feira, 6 de abril de 2012
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A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia.
Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia.
Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.
A Celebração
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.
Ação litúrgica na Morte do Senhor
1. A ENTRADA
A impressionante celebração litúrgica da Sexta-feira começa com um rito de entrada diferente de outros dias: os ministros entram em silêncio, sem canto, vestidos de cor vermelha, a cor do sangue, do martírio, se prostram no chão, enquanto a comunidade se ajoelha, e depois de um espaço de silêncio, reza a oração do dia.
2. Celebração da Palavra
Primeira Leitura
Espetacular realismo nesta profecia feita 800 anos antes de Cristo, chamada por muitos o 5º Evangelho. Que nos introduz a alma sofredora de Cristo, durante toda sua vida e agora na hora real de sua morte. Disponhamo-nos a vivê-la com Ele.
Segunda leitura
O Sacerdote é o que une Deus ao homem e os homens a Deus… Por isso Cristo é o perfeito Sacerdote: Deus e Homem. O Único e Sumo e Eterno Sacerdote. Do qual o Sacerdócio: o Papa, os Bispos, os sacerdotes e dos Diáconos unidos a Ele, são ministros, servidores, ajudantes…
Versículo antes o Evangelho
Cristo, por nós, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o sobreexaltou grandemente e o agraciou com o Nome que é acima de todo nome.
Como sempre, a celebração da Palavra, depois da homilia conclui-se com uma ORAÇÃO UNIVERSAL, que hoje tem mais sentido do que nunca: precisamente porque contemplamos a Cristo entregue na cruz como Redentor da humanidade, pedimos a Deus a salvação de todos, crentes e não crentes.
Adoração da Cruz
Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação:
"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz ); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz :
A comunhão
Desde de 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo. Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".
Fonte: ACI Digital
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia.
Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia.
Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.
A Celebração
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.
Ação litúrgica na Morte do Senhor
1. A ENTRADA
A impressionante celebração litúrgica da Sexta-feira começa com um rito de entrada diferente de outros dias: os ministros entram em silêncio, sem canto, vestidos de cor vermelha, a cor do sangue, do martírio, se prostram no chão, enquanto a comunidade se ajoelha, e depois de um espaço de silêncio, reza a oração do dia.
2. Celebração da Palavra
Primeira Leitura
Espetacular realismo nesta profecia feita 800 anos antes de Cristo, chamada por muitos o 5º Evangelho. Que nos introduz a alma sofredora de Cristo, durante toda sua vida e agora na hora real de sua morte. Disponhamo-nos a vivê-la com Ele.
Segunda leitura
O Sacerdote é o que une Deus ao homem e os homens a Deus… Por isso Cristo é o perfeito Sacerdote: Deus e Homem. O Único e Sumo e Eterno Sacerdote. Do qual o Sacerdócio: o Papa, os Bispos, os sacerdotes e dos Diáconos unidos a Ele, são ministros, servidores, ajudantes…
Versículo antes o Evangelho
Cristo, por nós, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o sobreexaltou grandemente e o agraciou com o Nome que é acima de todo nome.
Como sempre, a celebração da Palavra, depois da homilia conclui-se com uma ORAÇÃO UNIVERSAL, que hoje tem mais sentido do que nunca: precisamente porque contemplamos a Cristo entregue na cruz como Redentor da humanidade, pedimos a Deus a salvação de todos, crentes e não crentes.
Adoração da Cruz
Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação:
"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz ); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz :
A comunhão
Desde de 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo. Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".
Fonte: ACI Digital
PROGRAMAÇÃO DESTA SEXTA FEIRA - Paixão e Morte do Senhor
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Padre Francinaldo
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DIA DE JEJUM E ABSTINÊNCIA
15h00min - Celebração da Paixão - Igreja Matriz
15h00min - Celebração da Paixão - Comunidades
Quinta-Feira Santa
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Padre Francinaldo
on quinta-feira, 5 de abril de 2012
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Cristo inaugurou um novo sacerdócio
Na Quinta-feira Santa à tarde, quando se inicia o Tríduo Pascal, a Igreja celebra a instituição do maior dos sacramentos, a Eucaristia. É o sacramento do amor – sacramentum caritatis. A oferta de Jesus na cruz foi sacramentalmente antecipada na última Ceia pelas palavras do Divino Mestre sobre o pão e sobre o vinho, respectivamente: "Isto é o meu corpo entregue. Este é o cálice do meu sangue, o sangue da Nova e Eterna Aliança, derramado..."
Jesus, com efeito, ordenou aos apóstolos que, repetindo o seu gesto, celebrassem sacramentalmente o Seu sacrifício ao longo da história da Igreja. A Igreja, na verdade, recebeu a ordem de celebrar a Eucaristia como um verdadeiro dom, um presente inestimável de Deus. Pela Eucaristia, a Igreja é associada ao sacrifício redentor de Cristo em favor da salvação do mundo. Pela Eucaristia, a presença de Jesus à Igreja se realiza de um modo intenso e extraordinário. Pela Eucaristia, o Povo de Deus a caminho é alimentado e fortalecido com o Pão do Céu. Vemos, assim, a importância da nossa participação anual nessa celebração e a alegria de celebrá-la solenemente aos domingos e dias de semana. Esse grande dom que o Senhor nos concede, alimentando-nos com Seu Corpo e Seu Sangue, também nos fala pelas Escrituras e nos une em comunidade de fé como irmãos e irmãs – e nos envia ao mundo com a missão de anunciar a todos a Boa Notícia.
Ao ordenar aos apóstolos a celebração da Eucaristia, Jesus instituiu o sacerdócio ministerial. Na Igreja, em virtude do Batismo, todos são inseridos no único sacerdócio de Cristo. Entretanto, como o plano de Deus obedece à economia sacramental, existem na Igreja aqueles que fazem as vezes de Cristo Sacerdote, Cabeça da Igreja. Estes são os sacerdotes ordenados. Ora, o sacerdócio ordenado existe para o bem do Povo de Deus. Pela pregação da Palavra, pelo governo da Igreja, pela celebração dos sacramentos – especialmente a Eucaristia –, o ministro ordenado, representando Cristo Cabeça, serve aos fiéis batizados a fim de que todos sejam associados ao único Sacerdote da Nova e Eterna Aliança.
Com efeito, Cristo inaugurou um novo sacerdócio, o sacerdócio da Nova Aliança. Os sacerdotes do Antigo Testamento ofereciam a Deus sacrifícios externos, como o novilho ou o cordeiro. Jesus, no entanto, ofereceu ao Pai a sua própria vida. De outra coisa não quis saber senão de obedecer em tudo ao seu Pai. O sacrifício que Jesus Sacerdote ofereceu a Deus é um sacrifício existencial, mas o sacrifício da vida conformada à vontade divina. A morte na cruz é o grande sinal de que Jesus não se acovardou, mas levou até o fim a missão que o Pai lhe confiara. Jesus é o novo Adão. O velho Adão desobedeceu a Deus, mas o novo foi-Lhe fiel até o derramamento do próprio sangue.
Para que a humanidade se renovasse e pudesse obedecer a Deus à semelhança do Homem Novo, Jesus Cristo, Ele dispôs que todos os homens se associassem a seu Filho pela graça.
A graça é uma ajuda, um favor de Deus concedido em benefício da nossa fraqueza. A graça de Deus nos tira do pecado, renova-nos, santifica-nos e nos dispõe para receber um dia a glória celeste em todo o seu esplendor. Ora, de acordo com a economia sacramental do Plano de Deus, a graça de que necessitamos vem até nós de modo especial pelos sacramentos, especialmente a Eucaristia. A Eucaristia comunica-nos a vida mesma de Cristo, a fim de que façamos o que Cristo fez: entregar a vida a Deus como um sacrifício de louvor. Na verdade, servir a Deus significa realizar nossa suprema vocação. E servir a Deus é reinar.
O sacerdócio ordenado, na verdade, resulta de uma especial participação do sacerdócio de Cristo e, como tal, existe para o bem espiritual do Povo de Deus. Os ministros ordenados, sobretudo pela celebração da Eucaristia, perpetuam sacramentalmente o sacerdócio de Cristo e, assim, levam aos fiéis os dons da Redenção, associando a Igreja ao sacrifício de seu Esposo. A finalidade suprema é a união com Cristo e a tradução dessa união em gestos concretos de amor ao próximo. Deixar que a vida de Cristo seja a nossa vida é a grande meta de todos nós. Como Cristo ofereceu-se ao Pai, a Igreja também deve fazê-lo. E a força que ela recebe para isso vem do próprio Cristo, que, por seus ministros ordenados, atua eficazmente em favor de seu Corpo Místico.
Recorda-nos o rito de ordenação de presbíteros: “Este irmão, após prudente exame, será constituído sacerdote na Ordem dos Presbíteros para servir ao Cristo Mestre, Sacerdote e Pastor, que, por seu ministério, edifica e faz crescer o seu Corpo, que é a Igreja, como povo de Deus e Templo do Espírito Santo.” E ainda: “Desempenha, portanto, com verdadeira caridade e contínua alegria, a missão do Cristo sacerdote, procurando não o que é teu, mas o que é de Cristo”.
Que a Quinta-feira Santa, dia da Eucaristia e da instituição do sacerdócio ordenado, seja para o Povo de Deus, principalmente para os sacerdotes, o grande dia de contemplar o amor de Deus. O Senhor deixou à Igreja o sacramento da caridade, e o sacerdócio ordenado, que, nas palavras de São João Maria Vianney, é “o amor do coração de Jesus”. Que o Ano Sacerdotal, que ora celebramos, reavive em nós a consciência da importância da Eucaristia e dos ministros ordenados para a vida da Igreja. E os ministros ordenados agradeçam ao Senhor, sabendo que tudo é dom de Deus para o bem da Igreja, e sejam fiéis ao dom recebido, mostrando pela vida e pelas palavras que a fidelidade de Cristo é que garante a fidelidade do sacerdote. “Seja, portanto, a tua pregação, alimento para o povo de Deus e a tua vida, estímulo para os féis, de modo a edificares a casa de Deus, isto é, a Igreja, pela palavra e pelo exemplo”.
Ao agradecer a Deus pelo Seu Filho presente entre nós, de modo especialíssimo pela Eucaristia, pois acreditamos nas Palavras que Ele nos deixou nas Escrituras, rezemos também pelos que são chamados a servir ao Povo de Deus no ministério sacerdotal, entregando suas vidas para a glória de Deus e a santificação das pessoas.
Nós recordamos com carinho que na Sexta-feira Santa deste ano, dia 2 de abril, voltava para a casa do Pai o nosso querido Papa João Paulo II, o grande Servo de Deus, fiel até o fim, dando a sua vida até o último suspiro na fidelidade ao Evangelho, e que governou a Igreja de 1978 a 2005.
As celebrações da Paixão e Morte do Senhor na Sexta Feira Santa e grande Vigília Pascal, quando renovamos as promessas batismais, completarão esse importante tríduo sacro, centro de nosso ano litúrgico. Somos todos convidados a “fazer Páscoa”, participando com nossas comunidades desses momentos marcantes de nossa vida católica.
Ao iniciarmos com esta celebração da Ceia do Senhor as celebrações pascais deste ano, permitam-me agradecer a todos pela comunhão e unidade e desejar que a Páscoa que ora vivemos possa iluminar todos os momentos de nossas vidas e ser o centro de toda a nossa história. Ter a certeza de que, com Cristo, passamos da morte para a vida, e na madrugada do primeiro dia da semana, iremos, também nós, anunciar ao mundo a grande notícia: o Senhor está vivo, Ele está conosco, Ele Ressuscitou! Aleluia!
Jesus, com efeito, ordenou aos apóstolos que, repetindo o seu gesto, celebrassem sacramentalmente o Seu sacrifício ao longo da história da Igreja. A Igreja, na verdade, recebeu a ordem de celebrar a Eucaristia como um verdadeiro dom, um presente inestimável de Deus. Pela Eucaristia, a Igreja é associada ao sacrifício redentor de Cristo em favor da salvação do mundo. Pela Eucaristia, a presença de Jesus à Igreja se realiza de um modo intenso e extraordinário. Pela Eucaristia, o Povo de Deus a caminho é alimentado e fortalecido com o Pão do Céu. Vemos, assim, a importância da nossa participação anual nessa celebração e a alegria de celebrá-la solenemente aos domingos e dias de semana. Esse grande dom que o Senhor nos concede, alimentando-nos com Seu Corpo e Seu Sangue, também nos fala pelas Escrituras e nos une em comunidade de fé como irmãos e irmãs – e nos envia ao mundo com a missão de anunciar a todos a Boa Notícia.
Ao ordenar aos apóstolos a celebração da Eucaristia, Jesus instituiu o sacerdócio ministerial. Na Igreja, em virtude do Batismo, todos são inseridos no único sacerdócio de Cristo. Entretanto, como o plano de Deus obedece à economia sacramental, existem na Igreja aqueles que fazem as vezes de Cristo Sacerdote, Cabeça da Igreja. Estes são os sacerdotes ordenados. Ora, o sacerdócio ordenado existe para o bem do Povo de Deus. Pela pregação da Palavra, pelo governo da Igreja, pela celebração dos sacramentos – especialmente a Eucaristia –, o ministro ordenado, representando Cristo Cabeça, serve aos fiéis batizados a fim de que todos sejam associados ao único Sacerdote da Nova e Eterna Aliança.
Com efeito, Cristo inaugurou um novo sacerdócio, o sacerdócio da Nova Aliança. Os sacerdotes do Antigo Testamento ofereciam a Deus sacrifícios externos, como o novilho ou o cordeiro. Jesus, no entanto, ofereceu ao Pai a sua própria vida. De outra coisa não quis saber senão de obedecer em tudo ao seu Pai. O sacrifício que Jesus Sacerdote ofereceu a Deus é um sacrifício existencial, mas o sacrifício da vida conformada à vontade divina. A morte na cruz é o grande sinal de que Jesus não se acovardou, mas levou até o fim a missão que o Pai lhe confiara. Jesus é o novo Adão. O velho Adão desobedeceu a Deus, mas o novo foi-Lhe fiel até o derramamento do próprio sangue.
Para que a humanidade se renovasse e pudesse obedecer a Deus à semelhança do Homem Novo, Jesus Cristo, Ele dispôs que todos os homens se associassem a seu Filho pela graça.
A graça é uma ajuda, um favor de Deus concedido em benefício da nossa fraqueza. A graça de Deus nos tira do pecado, renova-nos, santifica-nos e nos dispõe para receber um dia a glória celeste em todo o seu esplendor. Ora, de acordo com a economia sacramental do Plano de Deus, a graça de que necessitamos vem até nós de modo especial pelos sacramentos, especialmente a Eucaristia. A Eucaristia comunica-nos a vida mesma de Cristo, a fim de que façamos o que Cristo fez: entregar a vida a Deus como um sacrifício de louvor. Na verdade, servir a Deus significa realizar nossa suprema vocação. E servir a Deus é reinar.
O sacerdócio ordenado, na verdade, resulta de uma especial participação do sacerdócio de Cristo e, como tal, existe para o bem espiritual do Povo de Deus. Os ministros ordenados, sobretudo pela celebração da Eucaristia, perpetuam sacramentalmente o sacerdócio de Cristo e, assim, levam aos fiéis os dons da Redenção, associando a Igreja ao sacrifício de seu Esposo. A finalidade suprema é a união com Cristo e a tradução dessa união em gestos concretos de amor ao próximo. Deixar que a vida de Cristo seja a nossa vida é a grande meta de todos nós. Como Cristo ofereceu-se ao Pai, a Igreja também deve fazê-lo. E a força que ela recebe para isso vem do próprio Cristo, que, por seus ministros ordenados, atua eficazmente em favor de seu Corpo Místico.
Recorda-nos o rito de ordenação de presbíteros: “Este irmão, após prudente exame, será constituído sacerdote na Ordem dos Presbíteros para servir ao Cristo Mestre, Sacerdote e Pastor, que, por seu ministério, edifica e faz crescer o seu Corpo, que é a Igreja, como povo de Deus e Templo do Espírito Santo.” E ainda: “Desempenha, portanto, com verdadeira caridade e contínua alegria, a missão do Cristo sacerdote, procurando não o que é teu, mas o que é de Cristo”.
Que a Quinta-feira Santa, dia da Eucaristia e da instituição do sacerdócio ordenado, seja para o Povo de Deus, principalmente para os sacerdotes, o grande dia de contemplar o amor de Deus. O Senhor deixou à Igreja o sacramento da caridade, e o sacerdócio ordenado, que, nas palavras de São João Maria Vianney, é “o amor do coração de Jesus”. Que o Ano Sacerdotal, que ora celebramos, reavive em nós a consciência da importância da Eucaristia e dos ministros ordenados para a vida da Igreja. E os ministros ordenados agradeçam ao Senhor, sabendo que tudo é dom de Deus para o bem da Igreja, e sejam fiéis ao dom recebido, mostrando pela vida e pelas palavras que a fidelidade de Cristo é que garante a fidelidade do sacerdote. “Seja, portanto, a tua pregação, alimento para o povo de Deus e a tua vida, estímulo para os féis, de modo a edificares a casa de Deus, isto é, a Igreja, pela palavra e pelo exemplo”.
Ao agradecer a Deus pelo Seu Filho presente entre nós, de modo especialíssimo pela Eucaristia, pois acreditamos nas Palavras que Ele nos deixou nas Escrituras, rezemos também pelos que são chamados a servir ao Povo de Deus no ministério sacerdotal, entregando suas vidas para a glória de Deus e a santificação das pessoas.
Nós recordamos com carinho que na Sexta-feira Santa deste ano, dia 2 de abril, voltava para a casa do Pai o nosso querido Papa João Paulo II, o grande Servo de Deus, fiel até o fim, dando a sua vida até o último suspiro na fidelidade ao Evangelho, e que governou a Igreja de 1978 a 2005.
As celebrações da Paixão e Morte do Senhor na Sexta Feira Santa e grande Vigília Pascal, quando renovamos as promessas batismais, completarão esse importante tríduo sacro, centro de nosso ano litúrgico. Somos todos convidados a “fazer Páscoa”, participando com nossas comunidades desses momentos marcantes de nossa vida católica.
Ao iniciarmos com esta celebração da Ceia do Senhor as celebrações pascais deste ano, permitam-me agradecer a todos pela comunhão e unidade e desejar que a Páscoa que ora vivemos possa iluminar todos os momentos de nossas vidas e ser o centro de toda a nossa história. Ter a certeza de que, com Cristo, passamos da morte para a vida, e na madrugada do primeiro dia da semana, iremos, também nós, anunciar ao mundo a grande notícia: o Senhor está vivo, Ele está conosco, Ele Ressuscitou! Aleluia!
D. Orani João Tempesta
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro
PROGRAMAÇÃO DESTA QUINTA FEIRA SANTA
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Padre Francinaldo
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17h30min - Missa na Comunidade de Poré
19h30min - Missa de Lava- pés - Igreja Matriz
20h30min às 00h00min - Adoração ao Santíssimo Sacramento pelos Grupos e Comunidade
- Crianças, adolescentes, Pastoral do Dízimo e Comunidade.
- Legião de Maria e Comunidade
- Apostolado da Oração e Comunidade
- Mãe Rainha e Comunidade
- Pastoral da Família e Comunidade
- Renovação Carismática Católica e Comunidade
- Juventude e Comunidade
PROGRAMAÇÃO DESTA QUARTA FEIRA DA SEMANA SANTA
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Padre Francinaldo
on quarta-feira, 4 de abril de 2012
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PROGRAMAÇÃO DESTA TERÇA FEIRA DA SEMANA SANTA
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Padre Francinaldo
on terça-feira, 3 de abril de 2012
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06h00min - Oficio divino das comunidades - Matriz
08h00min às 12h00min - Visita e Comunhão para os idosos e doentes
15h00min - Terço na Igreja Matriz
15h00min - Reunião com as comunidades em preparação ao Tríduo Santo
19h30min - Via Sacra Pública Setor Norte
PROGRAMAÇÃO DESTA SEGUNDA FEIRA DA SEMANA SANTA
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Padre Francinaldo
on segunda-feira, 2 de abril de 2012
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15h00min - Terço na Igreja Matriz
19h30min - Via Sacra Pública no bairro Pêgas, capela de Mãe Rainha.
PARTICIPE!
DOMINGO DE RAMOS EM UPANEMA
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Padre Francinaldo
on domingo, 1 de abril de 2012
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DOMINGO DE RAMOS 2012
A Semana Santa na Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Upanema começou nesta sexta-feira 30 de março de 2012 as 15h na comunidade de Nova Vida com confissão Individual. À Noite, após o terço dos homens na Matriz, fizemos uma celebração penitencial e em seguida confissão individual.
No sábado seguimos com nossa programação normal.
Neste domingo, às 10h a Celebração de Ramos foi na comunidade do Pereiros;
Às 16h, a celebração de ramos aconteceu na comunida de Caraúba, em ambas houve uma boa participação.
Às 18h30m com saída em frente Unidade Mista de Saude Raimundo Nonato Candido, iniciamos a Procissão de Ramos até a Igreja Matriz. (gostaríamos de agradecer as fotos que nossa amiga Regivânia nos concedeu)
No sábado seguimos com nossa programação normal.
Neste domingo, às 10h a Celebração de Ramos foi na comunidade do Pereiros;
Às 16h, a celebração de ramos aconteceu na comunida de Caraúba, em ambas houve uma boa participação.
Às 18h30m com saída em frente Unidade Mista de Saude Raimundo Nonato Candido, iniciamos a Procissão de Ramos até a Igreja Matriz. (gostaríamos de agradecer as fotos que nossa amiga Regivânia nos concedeu)
CEBI - APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS SOBREO PROFETA EZEQUIEL
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Padre Francinaldo
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SEMANA SANTA - A GRANDE SEMANA
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Padre Francinaldo
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VIVENDO A SEMANA SANTA
"O MISTÉRIO PASCAL é considerado o fato maisimportante da nossa fé e o centro de todas as celebrações litrugicas cristãs.
Ao lado do domingo, como o dia habitual da comemoração da morte e ressurreição do Senhor, desde muito cedo na história da Igreja apareceu uma celebração anual da Páscoa de Jesus. Todo ano litrugico gira em torno deste mistério, o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A virgilia Pascal e o Domingo da Ressurreição são o que de mais importante existe.
A Semana Santa é o encontro com o Cristo Ressuscitado nas celebrações litrugicas, na sua Palavra e na pessoa dos irmãos da comunidade. As celebrações religiosas são recordações dos últimos acontecimentos da vida terrestre de Jesus de Nazaré. Cada dia da semana é um fato a ser recordado e atualizado".
DOMINGO DE RAMOS
Este dia deve nos levar a uma profissão de Fé sincera em Jesus; deve nos levar a aceitar-lo como Rei e Senhor de Nossass vidas, lembrando porém que seu reinado não é de poder e força, mas de doação e serviço.
Devemos pedir, neste dia, que Cristo reine em nossas famílias, em nossos grupos, em nossa comunidade e em nossa sociedade. E que nos ajude a manter a dignidade de Filhos de Deus e nos conceda o dom precioso da fratenidada.
Devemos ao sair da Igreja, levarmos para as nossas famílias e ambientes de trabalho uma elegria e uma esperança: a de que Jesus Cristo nos libertou e nos mostrou que seu Reino é de fraternidade, justiça, amor e paz.
SEGUNDA, TERÇA E QUARTA
Nestes três dias, Jesus e os seus discípulos preparam-se para a celebração da Páscoa, principal festa judaíca. Esses dias fazem parte da semana que Jesus permaneceu em Jerusalém, preparando a Páscoa, e convida-nos a ter em mente a Misericórdia de Deus para que, deixando-nos renovar, possamos também ressuscitar com Cristo.
É por isso que, nos Evangelhos desses dias, se fla da intimidade que Jesus viveu com os seus discípulos nessa ultima fase de sua vida. Visitou os amigos em Betânia, preparou a última ceia e sofreu terrivelmente a traição de Judas.
Nesses três dias somos chamados:
- Criar em nossas comunidades e famílias um ambiente proprício para a celebração do Mistério Pascal;
- A nos perguntamos, como está o nosso processo de conversão, nossas relações familiares e na comunidades;
- A intensificar o espírito de oração e de serviço e nos aproximamos do sacramento da reconciliação;
- A sentir o imenso amor de Deus por nós, a uma aproximação das pessoas de quem estamos afastados;
- A afastar de nossos corações todo e qualquer sentimento de raiva, mágoa, falsidade e traição;
- A sermos geradores da vida, de esperança e de uma união na família, na comunidade e na sociedade.
TRÍDUO PASCAL
QUINTA-FEIRA SANTA
Neste dia, Jesus celebra a páscoa dos Judeus com seus discípulos, e nesse contexto isntitui a Eucaristia como antecipação e memorial de sua morte e ressurreição, que chamamos Páscoa cristã. Por isso, a celebração principal deste dia é a Ceia Pascal.
Este dia deve ser vivido com muito calor humano, pois acolhemos as grandes dádivas que o Senhor nos deixou. É um dia para refazer os vínculos que nos unem como irmãos na fé. Com o espírito de agradecimento ao Senhor pelos dons da Eucaristia, do Sacerdócio Ministerial e do mandamento do amor.
Com o Espírito de perdão e reconciliação: Basta abrir nossos corações e realizar os pequenos sacrifícios de amor e de fraternidade, de compreensão, respeito, confiança e ajuda, principalmente, para com as pessoas com quem convivemos diariamente;
Em agradecimento pela presença de Jesus Eucarístico, pelas pessoas que nos prestam algum serviço, pelos sacerdotes que nos batizarm, que nos absolveram, pelos sacerdotes da nossa Paróquia que doam a sua vida pela comunidade, por todos os ministros e ministras, leigos e leigas participantes de nossa comunidade e por todos os cristãos.
SEXTA-FEIRA SANTA
Neste dia, a comunidade Cristã, celebra a Paixão e Morte do Senhor como passagem necessária para a Ressurreição. Por meio deste acontecimento realiza-se a nossa libertação e salvação, e podemos compreender o amor que Deus tem por nós. Na sexta-feira, não há missas em nenhuma Igreja. O ato liturgico principal da Sexta-Feira Santa, é a celebração da Paixão e Morte do Senhor, sempre às 15h.
Como viver este dia?
- Lembrando que a morte do Nosso Senhor Jesus Cristo, nos tira do individualismo e nos faz passar de um coração de pedra a um coração sensível, humano e solidário, pois é impossível sermos indiferentes aos sofrimentos de nossas famílias, vizinhos, amigos ou pessoas que necessitam até o mínimo para sobreviver, naquele dia, a Igreja nos convida ao Jejum como expressão de penitencia e solidariedade em relção à Morte do Senhor e dos irmãos.
- Na celebração das 15h, procurar fazer uma renuncia por amor ao Senhor, a todas as sementes de morte que existem em nossa comunidade, em nossa família e em nosso coraçãos, pedindo ao Senhor que as transforme em sementes de vida e de esperança.
SÁBADO SANTO/VIRGILIA PASCAL
A Virgília Pascal é o centro da Semana Santa. Toda a quaresma e os dias santos nos preparam para o momento culminante: O DA RESSURREIÇÃO. participar desta cerimônia significa encontrar o sentido pleno de tudo o que vivemos; é ressuscitar com Cristo, participar de seu triunfo sobre a morte e o mal, renascer para uma vida nova. Por meio da luz do Ressuscitado que recebemos nesta noite, conseguiremos iluminar nossas famílias, o ambiente de trabalho e tantas coisas obscuras que existem na sociedade atual.
DOMINGO DE PÁSCOA
Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremos e nele exultemos - eis o canto festivo da comunidade cristã nesse grande dia. Estamos alegres, pois Jesus Ressuscitou e, com Ele, ressuscitamos também.
- Este dia deve ser vivido com muita alegria e esperança, com o compromisso de sermos testemunhas da Ressurreiração, devemos demostrar com o nosso exemplo de vida que Cristo está vivo e que continua mando e servindo através de cada um de nós;
- Com a certeza de que a comunidade é o lugar privilegiado da presença do Senhor, pois a participação, a solidariedade e o compartilhar fraterno é uma das mais claras manifestações de que ressuscitamos com Cristo.
FONTE:
- VIVENDO A SEMANA SANTA, O mistério Pascal Celebrado no Brasil, Ed Santuário - Aparecida, 2003;
- Equipe paulina, COMO VIVER A SEMANA SANTA, O sentido de cada dia, Ed Ave Maria, 1999, Terceira edição, São Paulo.
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