SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

DOM JAIME TOMA POSSE COMO NOVO ARCEBISPO DE NATAL


Dom Jaime Vieira
Dom Jaime Vieira Rocha será empossado como o sexto Arcebispo da Arquidiocese de Natal neste domingo, dia 26, às 9 horas, na Catedral Metropolitana. Antes, às 8h30, Dom Jaime será acolhido pelo clero, autoridades e fiéis em geral, em frente à Catedral. A celebração deverá contar com a presença dos bispos do Regional Nordeste 2 e até de outros regionais da CNBB, o clero natalense e de outras dioceses, como Caicó, onde Dom Jaime foi bispo e, especialmente, de Campina Grande (PB). Dom Jaime sucederá Dom Matias Patrício de Macêdo, que governou a Arquidiocese de Natal por oito anos.
Quem é o sexto Arcebispo de Natal?
Dom Jaime Vieira Rocha, filho de José Patrício de Melo e Maria Nini Rocha, nasceu aos 30 de março de 1947, na cidade de Tangará (RN). Cursou Filosofia e Teologia na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo-SP; Ciências Sociais, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; IBRADES, no Rio de Janeiro-RJ; e Atualização para Formadores de Seminários, em Roma, Itália. Ordenou-se Padre em 01 de fevereiro de 1975, em Natal; e nomeado Bispo da Diocese de Caicó-RN, no dia 29 de novembro de 1995; Ordenação episcopal, no dia 06 de janeiro de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, pelo então Papa João Paulo II. Lema episcopal: “Scio cui credidi” (Sei em quem acreditei).
Antes do Episcopado, foi pároco da Paróquia de São João Batista, de Pendências; membro da Comissão Regional das Comunidades Eclesiais de Base - CEBs; coordenador diocesano de CEBs, em Natal; Reitor do Seminário de São Pedro, em Natal; vigário episcopal para as pastorais sociais; coordenador diocesano de Vocações e Ministérios e diretor Espiritual do Encontro de Casais com Cristo – ECC.
Foi Bispo de Caicó (RN), de 1996 a 2005; e Bispo de Campina Grande (PB), de 2005 a 2011; nomeado pelo Papa Bento XVI para Arcebispo de Natal, em 21 de dezembro de 2011; de 2007 a 2008, acumulou o cargo de Administrador Apostólico de Guarabira (PB); foi Bispo Referencial da Comissão Episcopal Regional para a Vida e a Família; Vice-Presidente do Regional Nordeste 2, que abrange os Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas; e atualmente é o Bispo Referencial da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada; e, em nível nacional, é membro da Comissão Episcopal para a Amazônia.

ENSAGEM DO PAPA BENTO XVI SOBRE A CF 2012





Mensagem do Papa Bento XVI em ocasião da abertura da
Campanha da Fraternidade 2012


Ao Venerado Irmão
CARDEAL RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS
Arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da CNBB

Fraternas saudações em Cristo Senhor!

De bom grado me associo à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que lança uma nova Campanha da Fraternidade, sob o lema "que a saúde se difunda sobre a terra" (cf. Eclo 38,8), com o objetivo de suscitar, a partir de uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil, um maior espírito fraterno e comunitário na atenção dos enfermos e levar a sociedade a garantir a mais pessoas o direito de ter acesso aos meios necessários para uma vida saudável.

Para os cristãos, de modo particular, o lema bíblico é uma lembrança de que a saúde vai muito além de um simples bem estar corporal. No episódio da cura de um paralítico (cf. Mt 9, 2-8), Jesus, antes de fazer com que esse voltasse a andar, perdoa-lhe os pecados, ensinando que a cura perfeita é o perdão dos pecados, e a saúde por excelência é a da alma, pois «que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?» (Mt 16,26). Com efeito, as palavras saúde e salvação têm origem no mesmo termo latino salus e não por outra razão, nos Evangelhos, vemos a ação do Salvador da humanidade associada a diversas curas: «Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo o tipo de doença e enfermidades do povo» (Mt 4,23).

Com o seu exemplo diante dos olhos, segundo o verdadeiro espírito quaresmal, possa esta Campanha inspirar no coração dos fiéis e das pessoas de boa vontade uma solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermostantas vezes sofrendo mais pela solidão e abandono do que pela doença, lembrando que o próprio Jesus quis Se identificar com eles: «pois Eu estava doente e cuidastes de Mim» (Mt 25,36). Ajudando-lhes ao mesmo tempo a descobrir que se, por um lado, a doença é prova dolorosa, por outro, pode ser, na união com Cristo crucificado e ressuscitado, uma participação no mistério do sofrimento d’Ele para a salvação do mundo. Pois, «oferecendo o nosso sofrimento a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar na vitória do bem sobre o mal, porque Deus torna fecunda a nossa oferta, o nosso ato de amor» (Bento XVI, Discurso aos enfermos de Turim, 2/V/2010).

Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Campanha «Fraternidade e Saúde Pública», invocando – pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida – para todos, mas de modo especial para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil, tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento. E, para confirmar-lhes nestes bons propósitos, envio uma propiciadora Bênção Apostólica.

Vaticano, 11 de fevereiro de 2012
 

PUBLICAÇÕES