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VERDADEIRO JEJUM

O jejum agradável a Deus

Jesus, após o chamado de Mateus, come com ele e com seus amigos, publicanos e excluídos pelo legalismo de Israel. Tal procedimento merece a repreensão dos fariseus, por Jesus estar se juntando aos "pecadores". Nova controvérsia surge agora pelo fato de Jesus e seus discípulos não estarem observando um jejum prescrito. Os fariseus, com muita piedade, jejuavam duas vezes por semana apresentando-se assim como intercessores pelo povo junto a Javé. Era uma forma de ostentar ares de piedade e conquistar louvores e submissão do povo humilde. São aparências que encobrem a hipocrisia, descartadas por Jesus. Estando João Batista na prisão, discípulos seus vão questionar Jesus sobre esta questão do jejum. Este detalhe mostra que o movimento dos discípulos de João Batista regride às observâncias do judaísmo e segue em paralelo com o movimento de Jesus. Descartando a observância legal do jejum, Jesus afirma que, com ele, se vive novos tempos de alegria, felicidade, partilha, como em um banquete nupcial, junto ao noivo. A alusão ao jejum quando "o noivo lhes será tirado" parece ser uma adaptação do evangelista ao retrocesso da retomada da tradicional prática do jejum nas comunidades, após a crucifixão de Jesus. O jejum agradável a Deus é a abstenção do consumo dos bens supérfluos e a partilha com as pessoas mais necessitadas. 
 


José Raimundo Oliva

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