SEJAM MUITO BEM VINDOS E BEM VINDAS!

"UMA QUESTÃO DE SOLIDARIDADE"

DE ALEXANDRE GARCIA POR ANA PAZ:

Uma questão de solidariedade.
Parece óbvio. Mas o mais importante agora é que o auxílio chegue mesmo aos haitianos, sem discussão sobre quem vai controlar tudo. Nos bastidores, vemos discussões. Estão perdendo energia com supremacia. Solidariedade rima, mas não combina com vaidade. Tem que haver organização, sim. Mais importante que o dinheiro é a logística para a sobrevivência. Dinheiro pode ser até perigoso. Importante é comida, água, hospital, resgate, segurança. Ao longo de dois séculos, o Haiti tem oscilado entre um equilíbrio frágil e nenhum equilíbrio. Agora, coisas se complicam porque vem o desespero, a fome, mais mortes, feridos com gangrena. Há também gangues que saíram dos presídios e voltam a dominar as favelas. Há o êxodo para a República Dominicana e nos perguntamos se o vizinho não vai fechar a fronteira, assustado. Há cidades ainda mais atingidas pelo terremoto, como Leogane, com 90% de destruição. Será que o mundo vai mostrar essa solidariedade? Parece que sim. Vemos milagres como a abertura do espaço aéreo cubano, fechado desde 1961, para aviões americanos. A democracia se mostra mais: a uns 500 quilômetros do Haiti, no istmo da América Central, está a Costa Rica, cheia de vulcões e terremotos e sem as tragédias do Haiti, é a mais estável democracia da América Latina. O Haiti é o país politicamente mais instável. Na comparação, percebe-se que a democracia resiste a terremotos e é o primeiro requisito para o bem-estar dos povos do continente. O Brasil está, presente nessa aula, nesse laboratório, que é o Haiti. Por: Alexandre Garcia

Postado por ANA PAZ às 10:15

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